Sialoadenite crônica (parotidite recorrente) - É caracterizada por epis ódios repetitivos de dor e inflamação, levando a um quadro de degeneração e fibrose do parênquima glandular. Geralmente surge após um quadro severo de sialoadenite aguda. Uma obstrução dos ductos de drenagem, dilatação ou uma diminuição na excreção salivar estão entre os fatores predisponentes . Os intervalos assintomáticos podem ser de semanas ou meses .
Os epis ódios de inflamação, cumulativamente, levam a uma alteração irrevers ível da via de drenagem, com ectasia ou estenose, que acarretam uma diminuição do fluxo de saliva, permitindo a proliferação bacteriana. A inflamação periductal e do parênquima levam a uma piora na evolução da doença. A parotidite recorrente da criança é semelhante à do adulto, mas tem melhor prognóstico, daí a importância de tentarmos o tratamento conservador o quanto poss ível.
Devemos fazer uso de antibióticos , pensando nos estreptococos do grupo viridans , na fase aguda, particularmente nos estágios iniciais da doença. Em casos mais severos , principalmente em adultos , podemos fazer uso da radioterapia, na dose de 600 cGy, mas com resultados discutíveis e temporais . Dentre os tratamentos cirúrgicos preconizados , temos a ligadura do ducto parotídeo ou sua oclus ão com solução de aminoácidos , e a seguir complementarmos com radioterapia, na dose de 500 a 1.200 cGy. Uma outra alternativa cirúrgica é a neurectomia transtimpânica, na qual o nervo timpânico e a corda do tímpano são seccionados , reduzindo a produção de saliva. A parotidectomia pode ser indicada, mas é extremamente difícil nos casos de infecção, por estarem os ramos do nervo facial bastante aderido ao parênquima glandular.
Outros processos infecciosos das glândulas salivares - Várias doenças podem acometer as glândulas salivares , entre elas a tuberculose, a actinomicose, a s ífilis , a toxoplasmose e a doença da arranhadura do gato.
Tuberculose glandular - Ocorre por acometimento de linfonodos intraglandulares ou infiltração do parênquima, mais comumente na glândula parótida. A infecção pode ser primária ou secundária a um foco pulmonar, principalmente pelo Mycobacterium tuberculosis , podendo ocorrer raramente M. kansasii, M. scrofulaceum e M. avium-intracellulare. Os linfonodos adjacentes à parótida ou à submandibular normalmente fistulizam para a pele. A pesquisa do bacilo pode ser feita nessa secreção. O PPD e a radiografia de tórax podem ser necess ários para a confirmação diagnóstica. O tratamento se faz com o esquema tríplice.
Os epis ódios de inflamação, cumulativamente, levam a uma alteração irrevers ível da via de drenagem, com ectasia ou estenose, que acarretam uma diminuição do fluxo de saliva, permitindo a proliferação bacteriana. A inflamação periductal e do parênquima levam a uma piora na evolução da doença. A parotidite recorrente da criança é semelhante à do adulto, mas tem melhor prognóstico, daí a importância de tentarmos o tratamento conservador o quanto poss ível.
Devemos fazer uso de antibióticos , pensando nos estreptococos do grupo viridans , na fase aguda, particularmente nos estágios iniciais da doença. Em casos mais severos , principalmente em adultos , podemos fazer uso da radioterapia, na dose de 600 cGy, mas com resultados discutíveis e temporais . Dentre os tratamentos cirúrgicos preconizados , temos a ligadura do ducto parotídeo ou sua oclus ão com solução de aminoácidos , e a seguir complementarmos com radioterapia, na dose de 500 a 1.200 cGy. Uma outra alternativa cirúrgica é a neurectomia transtimpânica, na qual o nervo timpânico e a corda do tímpano são seccionados , reduzindo a produção de saliva. A parotidectomia pode ser indicada, mas é extremamente difícil nos casos de infecção, por estarem os ramos do nervo facial bastante aderido ao parênquima glandular.
Outros processos infecciosos das glândulas salivares - Várias doenças podem acometer as glândulas salivares , entre elas a tuberculose, a actinomicose, a s ífilis , a toxoplasmose e a doença da arranhadura do gato.
Tuberculose glandular - Ocorre por acometimento de linfonodos intraglandulares ou infiltração do parênquima, mais comumente na glândula parótida. A infecção pode ser primária ou secundária a um foco pulmonar, principalmente pelo Mycobacterium tuberculosis , podendo ocorrer raramente M. kansasii, M. scrofulaceum e M. avium-intracellulare. Os linfonodos adjacentes à parótida ou à submandibular normalmente fistulizam para a pele. A pesquisa do bacilo pode ser feita nessa secreção. O PPD e a radiografia de tórax podem ser necess ários para a confirmação diagnóstica. O tratamento se faz com o esquema tríplice.