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Estima-se que no mundo há entre 10 e 20 milhões de pessoas infectadas, sendo que apenas 2 a 3% dos indivíduos infectados desenvolvam
ATL (leucemia/linfoma de células T no adulto) e entre 1% e 2% desenvolvam PET/MAH (mielopatia/paraparesia espástica tropical, que é um quadro neurológico degenerativo crônico). O HTLV ainda é associado a
imunossupressão e outras desordens
inflamatórias.
A transmissão viral entre indivíduos ocorre por
relação sexual,
amamentação, compartilhamento de
seringas ou material perfurocortante contaminados, transfusão sangüínea e outros meios que envolvam contato com sangue infectado. A transmissão no organismo ocorre através do contato
célula-célula.
As partículas virais do HTLV-1 tem baixa infecciosidade
in vitro por suas células-alvo primárias, células T CD4+, assim como outras
retroviroses, pois o número de partículas virais livres é muito baixo. As partículas virais livres também são poucos infectantes in vitro, pois requer o contato íntimo entre células.
Linfócitos T promovem esse contato íntimo entre células por meio da sinapse virológica.
As
células dendríticas (DC) são potentes apresentadoras de antígenos e são peças centrais contra infecções virais. Estão localizadas nos sítios de entrada do vírus: nas mucosas e no
sangue periférico. Elas são capazes de capturar o
antígeno, migrar para os órgãos linfóides e apresentá-los as células T, além de importante mediadoras da resposta imune inata. Muitas viroses infectam as células dendríticas que acabam por facilitar a transmissão, incluindo o HTLV-1.
Características