Raras e subdiagnosticadas: um dia para as raras
*Dr. Salmo Raskin
"As informações fornecidas são baseadas em artigos científicos publicados. Os resumos das doenças são criados por especialistas e submetidos a um processo de avaliação científica. Estes textos gerais podem não se aplicar a casos específicos, devido à grande variabilidade de expressão da doença. Algumas das informações podem parecer chocantes. É fundamental verificar se a informação fornecida é relevante ou não para um caso em concreto. "A informação no Blog Estudandoraras é atualizada regularmente. Pode acontecer que novas descobertas feitas entre atualizações não apareçam ainda no resumo da doença. A data da última atualização é sempre indicada. Os profissionais são sempre incentivados a consultar as publicações mais recentes antes de tomarem alguma decisão baseada na informação fornecida. "O Blog estudandoraras não pode ser responsabilizada pelo uso nocivo, incompleto ou errado da informação encontrada na base de dados da Orphanet. O blog estudandoraras tem como objetivo disponibilizar informação a profissionais de cuidados de saúde, doentes e seus familiares, de forma a contribuir para o melhoramento do diagnóstico, cuidados e tratamento de doenças. A informação no blog Estudandoraras não está destinada a substituir os cuidados de saúde prestados por profissionais. |
Raras e subdiagnosticadas: um dia para as raras
*Dr. Salmo Raskin
Raras e subdiagnosticadas: um dia para as raras
*Dr. Salmo Raskin
Com o objetivo de melhorar a qualidade de vida dos portadores de doenças raras por meio da troca de informações e experiências, será realizada no dia 28, a partir das 8h30, no Parque da Juventude, em São Paulo, uma caminhada para marcar o Dia Mundial das Doenças Raras. Haverá também diversas atividades no local até as 15 horas. Os... > Full notícias
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Com o objetivo de melhorar a qualidade de vida dos portadores de doenças raras por meio da troca de informações e experiências, será realizada no dia 28, a partir das 8h30, no Parque da Juventude, em São Paulo, uma caminhada para marcar o Dia Mundial das Doenças Raras. Haverá também diversas atividades no local até as 15 horas. Os visitantes vão poder assistir a shows musicais, participar de oficinas de pintura, palestras e colaborar com as entidades na feira de artesanato das organizações não-governamentais (ONGs). O evento na capital paulista - que também será celebrado em mais de 25 países - está sendo organizado pelo Grupo de Estudos de Doenças Raras, com o apoio de associações que congregam pacientes e familiares envolvidos com as doenças. A ideia dos organizadores é sensibilizar os políticos e autoridades de saúde sobre a importância de tratar o assunto como uma prioridade dentro das políticas públicas do País.
1ª Caminhada das Doenças Raras |
Terceiro Setor - Eventos |
Qua, 03 de Fevereiro de 2010 18:30 |
Em celebração ao Dia Mundial das Doenças Raras a Câmara Municipal de São Paulo e o Geiser promovem atividade no Parque da Juventude. Data: 28/02/2010 Hora: 8h30 as 15h
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15:05 | 09 de Fevereiro de 2010
Por AE
São Paulo - Com o objetivo de melhorar a qualidade de vida dos portadores de doenças raras por meio da troca de informações e experiências, será realizada no dia 28, a partir das 8h30, no Parque da Juventude, em São Paulo, uma caminhada para marcar o Dia Mundial das Doenças Raras. Haverá também diversas atividades no local a partir das 15 horas. Os visitantes vão poder assistir a shows musicais, participar de oficinas de pintura, palestras e colaborar com as entidades na feira de artesanato das organizações não-governamentais (ONGs). O evento na capital paulista - que também será celebrado em mais de 25 países - está sendo organizado pelo Grupo de Estudos de Doenças Raras, com o apoio de associações que congregam pacientes e familiares envolvidos com as doenças. A ideia dos organizadores é sensibilizar os políticos e autoridades de saúde sobre a importância de tratar o assunto como uma prioridade dentro das políticas públicas do País.
AE
Cristina Camargo Agência BOM DIA
Uma caminhada no Parque da Juventude, em São Paulo, dia 28, vai tentar chamar a atenção para a necessidade de tratar as doenças raras como prioridade nas políticas públicas de saúde.
Organizada pelo Grupo de Estudos de Doenças Raras, a mobilização utiliza argumento impactante: a raridade de uma doença é um paradoxo. É rara enquanto não atinge alguém de nossa família ou convívio social.
A enfermeira Raquel de Fátima Silvério Gomes, 32 anos, sabe bem disso. O filho dela, Filipe, foi diagnosticado com sequência de Pierre Robin logo após nascer, em Viçosa, Minas Gerais.
A doença é caracterizada pelo queixo retraído associado à queda da língua, o que pode provocar obstrução respiratória e dificuldades de alimentação.
“Muitas crianças nascem com a sequência, mas vão para casa de alta”, diz a pediatra Patrícia Martinelli, do Centrinho (Hospital de Reabilitaçao de Anomalias Craniofaciais). Segundo ela, faltam informações aos próprios profissionais de saúde e, longe dos cuidados necessários, crianças com a sequência correm o risco de morrer ou sofrer lesões.
O pequeno Filipe, hoje com um ano e recém-operado, teve a sorte de ter uma mãe bem informada. Ela mesma pesquisou informações sobre a doença e encontrou o protocolo de atendimento do Centrinho, aperfeiçoado pela pesquisadora Ilza Lazarini Marques.
Mesmo no recesso de fim de ano, Raquel não sossegou enquanto não marcou o atendimento do filho. Registrou tudo num diário.
A sequência de Pierre Robin é uma das doenças raras tratadas no Centrinho, hospital que é referência mundial para casos de anomalias craniofaciais.
Existem 554 tipos de síndromes cadastradas no hospital e 4.626 pacientes sindrômicos em tratamento.
Metade dos diagnósticos é tardio “A OMS (Organização Mundial de Saúde) reconhece sete mil doenças raras”, diz a pediatra Patrícia Martinelli. Elas afetam 8% da população. Dos afetados, 70% são crianças. O número mais assustador diz respeito aos diagnósticos: 50% são feitos tardiamente.
Segundo a médica, o fenômeno das doenças raras é recente. “Até há pouco tempo elas eram esquecidas pelo sistema de saúde”, afirma. Com o avanço das pesquisas genéticas, são estudadas e surgem os tratamentos.
Entre 1995 e 2005, foram fabricados novos 160 medicamentos para combater doenças raras. “Muitos já foram aprovados no Brasil, mas falta o acesso”, diz Patrícia.
O Dia Mundial das Doenças Raras será celebrado em 25 países e tem como um dos objetivos divulgar e compartilhar informações.
No ano passado, o Ministério da Saúde aprovou a implantação de exames e aconselhamento genéticos em postos de saúde e a criação de centros de referência em regiões do país.
A prioridade é o diagnóstico e tratamento de anomalias congênitas, deficiência mental e erros inatos do metabolismo.
Desde 2004 o governo federal discute a criação de uma política nacional para prevenção e tratamento das doenças genéticas, ligada ao SUS.
Dia Mundial das Doenças Raras será celebrado com caminhada no Parque da Juventude | |
Uma caminhada no Parque da Juventude, no próximo dia 28/02 (domingo), a partir das 8h30, marcará na cidade de São Paulo o Dia Mundial das Doenças Raras. O evento será celebrado em mais de 25 países, como iniciativa da organização Européia para Doenças Raras (EURORDIS) e da Organização Nacional de Doenças Raras dos EUA (NORD). A campanha deste ano visa melhorar a qualidade de vida dos portadores de doenças raras, através do ato de compartilhar e divulgar informações e experiências.
A caminhada de São Paulo está sendo organizada pelo Grupo de Estudos de Doenças Raras, com apoio de dezenas de entidades que congregam pacientes e familiares envolvidos com as doenças. Segundo dados mundiais, existem cerca de 5 mil doenças raras, sendo que 75% delas atingem crianças. Estima-se que mais de 50% das doenças raras sejam diagnosticadas tardiamente. O evento no Parque da Juventude também envolverá outras atividades que acontecerão até as 15 horas. Os visitantes poderão assistir a shows musicais, participar de oficinas de pintura, palestras e ainda colaborar com as entidades na feira de artesanato das ONGs. Os organizadores e apoiadores do evento pretendem sensibilizar os políticos e autoridades de saúde, sobre a importância de tratar o assunto como uma prioridade, dentro das políticas públicas de cada país. A caminhada e as atividades no Parque da Juventude também terão o importante papel de mostrar para as pessoas em geral, que a raridade de uma doença é um paradoxo, ou seja, é rara enquanto não atinge alguém da sua família ou alguém do seu convívio social. Serviço: Data 28/02/10 – Domingo Horário: 8h30 Local - Parque da Juventude Endereço - Av. Cruzeiro do Sul, 2.500, em frente à Estação Carandiru do Metrô. |