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domingo, 20 de dezembro de 2009

Síndrome de Treacher Collins

Síndrome de Treacher Collins ou disostose mandibulofacial apresenta-se com deformidades crânio-faciais, tendo expressão e severidade variável. É uma malformação congênita que envolve o primeiro e segundo arcos branquiais. A Síndrome de Treacher Collins é rara e sua incidência está estimada em uma faixa de 1:40000 a 1:70000 nascidos vivos. Esta síndrome é caracterizada por anormalidades dos pavilhões auriculares, hipoplasia dos ossos da face, obliqüidade antimongolóide das fendas palpebrais com coloboma palpebral inferior e fissura palatina. A Síndrome de Treacher Collins raramente está associada com atresia coanal. Estes pacientes são apropriadamente acompanhados por uma equipe multidisciplinar que inclui cirurgiões crânio-faciais, oftalmologistas, fonoaudiologistas, cirurgiões dentistas e otorrinolaringologistas. Relatamos neste artigo um caso raro de Síndrome de Treacher Collins com atresia coanal, uma revisão da patologia e intervenção multidisciplinar.

INTRODUÇÃO

Embora Thomson tenha sido o primeiro a referenciar esta síndrome em 1846, foi E. Treacher Collins quem descreveu seus componentes essenciais em 1900. Franceschetti e Klein, em 1949, realizaram intensivos estudos da síndrome. Além de Síndrome de Treacher Collins, epônimo preferido pela literatura inglesa, é referida também como disostose mandibulofacial, Síndrome de Berry e Síndrome de Franceschetti-Zwahlen-Klein1-4.

A incidência estimada da Síndrome de Treacher Collins varia de 1:40000 a 1:70000 nascidos vivos1,5. Não existe predileção entre os sexos e as raças. Tem transmissão autossômica dominante de expressividade variável. O gene para a Síndrome de Treacher Collins foi mapeado na porção distal do braço longo do cromossomo 5 (5q31.3-q33.3). Sua expressão fenotípica provavelmente resulta de uma malformação congênita envolvendo o primeiro e segundo arcos branquiais, bilateralmente6-8.

A síndrome pode apresentar grande variação de diferentes formas clínicas. Obliqüidade antimongolóide das fendas palpebrais, hipoplasia malar, hipoplasia mandibular, malformações dos pavilhões auriculares, coloboma palpebral inferior, surdez condutiva e fissura palatina estão entre as manifestações clínicas mais características1,4. Os traços clínicos são usualmente simétricos e bilaterais2. Atresia de coanas ocasionalmente é encontrada na Síndrome de Treacher Collins9.

Anomalias craniofaciais predispõem à obstrução de vias aéreas e síndrome da apnéia obstrutiva do sono. Estes pacientes devem receber acompanhamento de equipe multidisciplinar que inclui cirurgiões craniofaciais, fonoaudiólogos, cirurgiões-dentistas e otorrinolaringologistas, visando um apropriado controle das vias aéreas10. Relatamos um caso de Síndrome de Treacher Collins com atresia coanal bilateral e revisão da patologia.

Síndrome de Opsoclonus-Mioclonus

Síndrome de Opsoclonus-Mioclonus (OMS) é
uma condição rara. Têm sido descritas a existência de
anticorpos antineuronais e de alterações inflamatórias e
degenerativas. A disfunção dos circuitos corticais-cerebelares
pode estar relacionada com a desregulação afectiva e
alterações comportamentais observadas no OMS.
A primeira descrição de Opsoclonus-mioclonus-
ataxia foi feita por Kinsbourne4 em 1962,
daí ser denominada de síndrome de Kinsbourne.
Este autor a descreveu como a síndrome dos olhos
e pés dançantes, aspecto clínico a que o clínico
deve atentar na suspeita do diagnóstico. É também
conhecida como encefalopatia mioclônica
da infância ou ainda encefalopatia cerebelar aguda,
aspectos mais graves do quadro.
Existe um debate acerca da etiopatogenia da
doença, e embora hoje se acredite ser o resultado
de um processo mediado imunologicamente7, em
que pode haver um desencadeante viral, especialmente
pelo vírus de Epstein-Barr (EBV)2. A suspeita
de causa imunológica é reforçada pela resposta
da OMA a agentes imunossupressores,
notadamente o ACTH, e dos relatos de uso de
imunoglobulina endovenosa com sucesso7.

Síndrome de Stickler

A síndrome de Stickler (também denominada artro-oftalmopatia hereditária, síndrome de Marshall-Stickler ou síndrome de Wagner-Stickler) é umadoença genética. Tem uma transmissão autossómica dominante, com expressão variável. É provocada por uma mutação que ocorre num gene associado à produção do colagénio.

A ocorrência na população é de 1 para 20000 pessoas.

[editar]Sinais

Alguns dos sinais diagnosticantes são: