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sexta-feira, 9 de março de 2012

Repassando para o conhecimento de Todos. Mais uma conquista da Federação Nacional de Associações de Pessoas com Doença Falciforme - FENAFAL

Repassando para o conhecimento de Todos. Mais uma conquista da Federação Nacional de Associações de Pessoas com Doença Falciforme - FENAFAL


Repórter da Agência Brasil
Brasília – O Ministério da Saúde anunciou hoje (8) a inclusão do exame de eletroforese de hemoglobina na lista de procedimentos pré-natais realizados no Sistema Único de Saúde (SUS).
O exame serve para detectar a anemia falciforme, doença mais prevalente em mulheres negras. “Esses são um dos casos importantes que aumentam o risco de mortalidade materna entre mulheres negras. E as gestantes só descobrem durante o pré-natal ou já no momento do parto e não tomam alguns cuidados”, explicou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.
A incorporação do exame, de acordo com a pasta, deve gerar um impacto de R$ 12 milhões ao ano em investimentos do programa Rede Cegonha.
Outra medida anunciada pelo ministério trata da definição de gestante de alto risco. Segundo Padilha, até então, os profissionais de saúde consideravam apenas condições clínicas apresentadas pelas mulheres durante a gravidez.
“Estamos incorporando o conceito de risco social, exatamente por causa de experiências que construímos em outros municípios”, disse, ao ressaltar, por exemplo, que mulheres negras, adolescentes grávidas, mulheres dependentes químicas e extremamente pobres devem ser consideradas com um alto risco de mortalidade materna.
           

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Matéria Diário Grande abc


Especialistas contestam afastamento de aluno autista

Natália Fernandjes 
Do Diário do Grande ABC

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O afastamento do aluno Lucas Cotichini Marques, 17 anos, que tem deficiência mental moderada e autismo, de uma escola de educação especial localizada em São Bernardo, há uma semana, mostra o despreparo por parte das instituições de ensino em relação à inclusão. Essa é a avaliação de especialistas a respeito do caso. Com problemas comportamentais e quadro agressivo, o morador de Santo André foi encaminhado para avaliação médica e impedido de continuar a frequentar a unidade de ensino na última semana.
O garoto estudava na escola privada Gapi, especializada em ensino especial Infantil e Fundamental, localizada no Jardim do Mar, há três anos, por meio de bolsa paga pela Secretaria Estadual de Educação. Segundo a mãe, a dona de casa Sandra Regina Cotichini, 49, o filho foi impedido de continuar os estudos por puro preconceito. "A diretora disse em bom som que não queria mais meu filho na escola dela porque ele é grande, gordo e oferece risco aos demais alunos", destaca.
São diversas as leis que asseguram os direitos de pessoas com necessidades especiais na sala de aula. Vale destacar o decreto 3.956, de 2001, que reafirma o direito de todas as pessoas com deficiência a uma educação inclusiva. "A inclusão está aí, mas nem todos os profissionais e escolas estão preparados", destaca a presidente da Abra (Associação Brasileira de Autismo), Marisa Furia Silva.
A direção da escola Gapi não quis se pronunciar. Já a Secretaria Estadual de Educação esclareceu que o aluno foi afastado temporariamente das atividades escolares para que passe por avaliação médica e tratamento psiquiátrico. A mãe, no entanto, contesta a justificativa ao dizer que Lucas faz acompanhamento médico desde criança. "Ele toma remédio todos os dias e passa com o médicos direitinho", observa Sandra.
A secretaria estadual afirma ainda que, conforme informado aos responsáveis pelo estudante, o afastamento foi necessário para resguardar a integridade dos demais alunos e integrantes da instituição, uma vez que o adolescente tem comportamento agressivo. Nos próximos dias, o adolescente será encaminhado para avaliação junto à Secretaria de Estado da Saúde e, posteriormente, após a devida reavaliação médica, deve receber novamente atendimento educacional.
Escola não cumpriu seu papel, diz psicóloga
Por tratar-se de escola focada no ensino especial, a estranheza sobre a atitude tomada pela instituição de ensino é ainda maior, revela a psicóloga especializada em distúrbios do desenvolvimento Sabrina Ribeiro. "A escola não está fazendo a inclusão, que é o trabalho dela", argumenta.
Segundo a profissional, que atua no atendimento a pessoas com autismo desde 1995, há diversas formas de trabalhar a agressividade do aluno. "O manejo do professor é muito importante, tanto que a medicação responde por 10% do tratamento; os outros 90% dizem respeito a atividades comportamentais", considera.
Na visão da presidente da Abra, Maria Furia Silva, a batalha por políticas públicas e atendimento de qualidade para pessoas com autismo tem avançado, mas não da forma considerada ideal. "A saída para os pais que precisam de ajuda tem sido as associações."
AUTISMO
Denominado transtorno do espectro do autismo, essa alteração cerebral compromete o desenvolvimento psiconeurológico e afeta a capacidade da pessoa em se comunicar, compreender e falar, assim como o convívio social. A doença pode se manifestar de forma leve, moderada ou severa.
Segundo Sabrina, o autismo traz prejuízo em três áreas: comunicação, comportamental e social. "Geralmente as pessoas com autismo têm dificuldade em contar algo ou entender", explica a especialista. Há ainda alterações no comportamento, como manias ou interesses restritos e dificuldade em se relacionar com outras pessoas.