Designações de medicamentos órfãos atingem as 1000
O Comité dos Medicamentos Órfãos emitiu o seu 1000.º parecer positivo quanto à designação de medicamentos órfãos – um sinal indicativo da crescente atividade no ambiente europeu de desenvolvimento de medicamentos para as doenças raras.
Estas excelentes notícias serão acolhidas com entusiasmo no encontro da comunidade das doenças raras, que terá lugar esta semana, em Bruxelas, na Conferência Europeia de Doenças Raras e Medicamentos Raros (ECRD 2012 Bruxelas).
O 1000.º parecer positivo foi emitido pelo Comité dos Medicamentos Órfãos COMP A maioria das designações dizem respeito a cancros raros (39%); doenças neuromusculares (11%) e doenças metabólicas (9%). Mais de metade das designações refere-se a doenças muito raras. Até à data, 75 destes medicamentos designados obtiveram autorização de introdução no mercado e poderão vir a beneficiar 3 milhões de doentes na Europa.
Desde 2007 que é utilizado um pedido de designação como medicamento órfão comum à EMA e à FDA, mas enquanto na Europa foram atribuídas 97 designações em 2011, nos EUA foram atribuídas 200 designações em igual período. É por este motivo que a EURORDIS incentiva uma colaboração mais estreita entre a (Agência Europeia de Medicamentos e a Food and Drug Administration dos EUA.
«A EURORDIS celebra estes 12 anos de sucesso, mas ainda tem algumas preocupações», afirma Yann Le Cam, Diretor Executivo da EURORDIS e antigo vice-presidente do COMP. «Pretendemos que haja um maior empenho da Comissão Europeia, dos Estados-membros e da indústria para melhorar o acesso dos doentes a medicamentos órfãos e estimular a investigação sobre doenças raras para as quais não existem atualmente tratamentos. Além disso, a taxa de sucesso entre as designações como medicamentos órfãos e as autorizações de introdução no mercado tem de aumentar.»
Ler mais sobre designações como medicamentos órfãos na na nova secção do sítio na internet da EURORDIS Os «medicamentos órfãos»
Veja o vídeo da EMA sobre medicamentos para doenças raras com Lesley Greene que, pela EURORDIS, representa os doentes no COMP.
Tradutores: Ana Cláudia Jorge and Victor Ferreira
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