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sábado, 17 de março de 2012

Deficiência de GTP cicloidrolase I

A deficiência de GTP-cicloidrolase I, uma doença genética autossómica recessiva, é uma das causas de hiperfenilalaninemia maligna por deficiência de tetrahidrobiopterina. A deficiência em tetrahidrobiopterina não só causa a hiperfenilalaninemia, como também é responsável pela deficiência na neurotransmissão por monoaminas devido à disfunção das tirosina e triptofano hidroxilases, ambas enzimas dependentes de tetrahidrobiopterina. Deve-se suspeitar da deficiência de GTP-cicloidrolase I em todas as crianças com rastreio neonatal positivo para fenilcetonúria, especialmente quando a hiperfenilalaninemia é moderada. A forma mais eficaz de diagnosticar a doença consiste em medir os níveis de pteridina na urina, confirmando o resultado pela determinação dos neurotransmissores (ácido 5-hidroxindolacético e ácido homovanílico) no LCR e por um teste de sobrecarga com tetrahidrobiopterina (20mg/kg). Quando não é tratada, a deficiência causa sinais neurológicos aos 4-5 meses, embora os sinais clínicos sejam frequentemente óbvios ao nascimento. Os principais sintomas incluem atraso psicomotor, alteração do tónus, convulsões, letargia, irritabilidade, anomalias do movimento, hipertermia, hipersalivação e dificuldades de deglutição. O tratamento visa reduzir os níveis de fenilalanina para valores normais (dieta restrita em fenilalanina ou tratamento com tetrahidrobiopterina) e restaurar a normal neurotransmição monoaminérgica pela administração de percursores (L-DOPA/carbidopa e 5-hidroxitriptofano). 

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