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quarta-feira, 23 de maio de 2012

Timoma é um tumor não muito frequente e de crescimento lento, localizado no 

timo, considerado raro, embora tenha sido referido como o tumor mais comum do 


mediastino anterior.
Ocorre mais comumente dentro da 5° e 6° década de vida, surge entre o esterno 

e o coração e são descritos dois tipos: não invasivo e encapsulado (benigno, 

sendo cerca de 2/3 dos casos); invasivo. Nesse último caso, as estruturas que 

poderão ser acometidas são: a pleura, os pulmões, o pericárdio e os grandes 

vasos presentes no tórax. Além de espalhar-se pelo mediastino, pode alcançar 

outras regiões do corpo, disseminando como metástases, embora isso não seja 

frequente nesse tipo de tumor.
A ausência de sintomas quando encontra-se uma lesão no mediastino, sugere 

que a neoplasia seja benigna. Já a presença de sintomas sugere malignidade. 

Todavia, 2/3 de pacientes com timoma não sentem nenhuma alteração no momento do diagnóstico.
As manifestações clínicas apresentadas pelos pacientes podem ser inespecíficas, 

como tosse, dispnéia, dor torácica, perda de peso e queda do estado geral. Cerca 

de 1/3 dos pacientes com timoma poderão apresentar uma síndrome 

paraneoplásica (fenômeno que pode acompanhar um tumor), denominada 

miastenia gravis. Estas pessoas apresentam fraqueza muscular que aumentam 

com a realização de atividades repetitivas.


O diagnóstico é feito por meio de exames de imagem, como uma radiografia 

torácica, que detecta mais de 90% dos timomas. Para coletar maiores 

informações, o médico poderá solicitar uma tomografia computadorizada do 

tórax. No entanto, o diagnóstico definitivo só é feito após a retirada e análise de

 um médico patologista.


O tratamento, mesmo para os tumores extensos, é cirúrgico. Normalmente, após 

a cirurgia é feita a radioterapia. De maneira geral, este tio de tumor apresenta 

bom prognóstico, em outras palavras, as chances de cura são elevadas e, mesmo

 quando ocorrem recorrências da doença, estas são potencialmente curáveis. 

Quando se trata de tumores inoperáveis, recorrentes ou metastáticos, 

geralmente, se obtém boa resposta com a quimioterapia.

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