A homocistinúria por deficiência da metilenotetrahidrofolato redutase (MTHFR) é uma doença metabólica caracterizada por manifestações neurológicas.
A prevalência é desconhecida.
A apresentação ocorre normalmente durante o primeiro ano de vida com sinais neurológicos graves, apneia, microcefalia e convulsões. Não existe anemia megaloblástica. Existem algumas formas com apresentação durante a infância, na adolescência, ou na vida adulta, com regressão mental, ataxia, e, mais frequentemente, doenças psiquiátricas do tipo esquizofrénico que podem estar relacionadas com acidentes cerebrovasculares. Foram descritos também outros sintomas, como a degeneração subaguda da medula espinal.
A doença é transmitida de forma autossómica recessiva e é causada por mutações no gene MTHFR (1p36.3). A deficiência de MTHFR resulta no metabolismo intracelular anormal do ácido fólico e impede a redução de 5-10 metilenotetrahidrofolato a 5-metilenotetrahidrofolato, dador do grupo metil para a remetilação da homocisteína em metionina. Como resultado, a doença leva à deficiência de metiletrahidrofolato e, consequentemente, a homocistinúria com hipometioninemia.
O diagnóstico pode ser suspeitado após a análise de aminoácidos por cromatografia e medição dos níveis totais de homocisteína no sangue, revelando valores muitos elevados, superiores a 100 micromol/L. Outros achados biológicos incluem níveis baixos de metiltetrahidrofilato tanto no plasma quanto no fluido cerebrospinal. O diagnóstico é confirmado medindo-se a atividade enzimática em linfócitos ou em fibroblastos.
O diagnóstico diferencial deve excluir outras doenças de remetilação da homocisteína.
O diagnóstico pré-natal é possível através de análise molecular ou enzimática.
O tratamento da deficiência grave envolve a administração de altas doses de betaína, em combinação com metionina, piridoxina, vitamina B12 e suplementos de ácido fólico ou ácido folínico.
O prognóstico é variável.
A prevalência é desconhecida.
A apresentação ocorre normalmente durante o primeiro ano de vida com sinais neurológicos graves, apneia, microcefalia e convulsões. Não existe anemia megaloblástica. Existem algumas formas com apresentação durante a infância, na adolescência, ou na vida adulta, com regressão mental, ataxia, e, mais frequentemente, doenças psiquiátricas do tipo esquizofrénico que podem estar relacionadas com acidentes cerebrovasculares. Foram descritos também outros sintomas, como a degeneração subaguda da medula espinal.
A doença é transmitida de forma autossómica recessiva e é causada por mutações no gene MTHFR (1p36.3). A deficiência de MTHFR resulta no metabolismo intracelular anormal do ácido fólico e impede a redução de 5-10 metilenotetrahidrofolato a 5-metilenotetrahidrofolato, dador do grupo metil para a remetilação da homocisteína em metionina. Como resultado, a doença leva à deficiência de metiletrahidrofolato e, consequentemente, a homocistinúria com hipometioninemia.
O diagnóstico pode ser suspeitado após a análise de aminoácidos por cromatografia e medição dos níveis totais de homocisteína no sangue, revelando valores muitos elevados, superiores a 100 micromol/L. Outros achados biológicos incluem níveis baixos de metiltetrahidrofilato tanto no plasma quanto no fluido cerebrospinal. O diagnóstico é confirmado medindo-se a atividade enzimática em linfócitos ou em fibroblastos.
O diagnóstico diferencial deve excluir outras doenças de remetilação da homocisteína.
O diagnóstico pré-natal é possível através de análise molecular ou enzimática.
O tratamento da deficiência grave envolve a administração de altas doses de betaína, em combinação com metionina, piridoxina, vitamina B12 e suplementos de ácido fólico ou ácido folínico.
O prognóstico é variável.
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