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sábado, 6 de julho de 2013

APLASIA MEDULAR

A aplasia medular (AM) resulta da falência da “stem-cell” (célula primoridal = célula tronco hematopoiética) medular em produzir as células do sangue com conseqüente anemia, leucopenia e plaquetopenia. De acordo com o grau de citopenia periférica e da celularidade medular, ela pode ser classificada como moderada ou grave. Quando o número de neutrófilos for < 500/ml, as plaquetas < 20.000/ml, os reticulócitos < 1% e hipocelularidade medular associada, o diagnóstico é aplasia medular grave. Aquelas que não preenchem esse critérios são consideradas moderadas.
Nos idosos a AM podem ser induzidas por vírus, drogas, agentes químicos ou físicos e irradiação. O mecanismo pelo qual vírus e drogas induzem a AM é pouco claro, infere-se o papel do HLA-DR2 e do sistema imune. A ocorrência de AM fatal na doença do enxerto versos hospedeiro transfusional demonstra o papel de células CD4, CD8, NK e citocinas (IL-2 e TNP) na apoptose.
Células da medula óssea
Manifestações clínicas
As manifestações clínicas são relacionadas ao grau de citopenia periférica: anemia, manifestações hemorrágicas (petéquias, equimoses, hemorragia de mucosa e SNC) e febre (em geral devido  infecção por flora endógena ou exógena). O risco maior de vida se correlaciona como grau de neutropenia. Em relação  trombocitopenia, esta comumente se torna refratária  correção com transfusões de plaquetas.
Na aplasia grave, a sobrevida em dois a três meses é de 50% quando se emprega apenas a terapia de suporte. O diagnóstico se baseia no hemograma e no estudo da medula óssea (aspirado e biópsia). Os casos moderados apresentam evoluções mais benignas, podendo ser confundidos com mielodisplasia e anemia de doença crônica.
Tratamento
O arsenal terapêutico disponível, visando a reconstituição da medula, inclui o transplante de medula óssea (TMO), que está indicado formalmente naqueles que possuem doador HLA idêntico com idade inferior a 50 anos. A probabilidade de se encontrar doador familiar é de 25% entre irmãos e é rara nos casos que procuram os bancos de medula óssea, geralmente um para cada dez mil doadores pesquisados.
Tecnicamente, o paciente se submete a regime mieloablativo e recebe a infusão da medula óssea obtida por aspiração ou após mobilização de células CD34+ periféricas por aférese. Quanto maior o número de células CD34+ infundidas, melhor é a pega e menor é o grau de rejeição.
A profilaxia da doença do enxerto contra hospedeiro se faz com baixas doses de metotrexate (MTX) – o chamado MTX de curta duração – e ciclosporina. Quanto mais precoce a indicação do TMO, menores são as chances de rejeição e outras complicações pós-TMO, a exemplo de infecções fúngicas.
Em não se dispondo de doadores HLA-idênticos, o tratamento se faz  custa de imunossupressão. A droga mais universalmente usada é a ciclosporina por tempo mínimo de seis meses. A probabilidade de reconstituição parcial ou total da hematopoiese é de 30% a 50%. Ainda no arsenal de imunossupressão temos os esteróides em altas doses: prednisona e a globulina antitimocitária (ATGAM), geralmente associada a predinisona e/ou ciclosporina. O emprego do ATGAM aumenta as chances de recuperação, chegando a 60%, porém a longo prazo predispõe ao aparecimento de síndrome mielodisplásica em até 20% dos casos.
A infusão de hemoderivados deve ser sempre feita com hemácias lavadas e irradiadas e, na medida do possível, com filtros leucodeplatores, em especial nos candidatos ao TMO, pois desta forma se consegue menor grau de rejeição. As transfusões de plaquetas devem ser de doadores não familiares, em especial no pré-TMO, sempre irradiadas e, se possível, com filtros leucodeplatores. O ideal é o emprego de doadores não familiares com coleta por sistema de aférese no pré-TMO.
Referências:
Reilly, J.T.; Dolan, G. – Proposed classification for the myelodysplasia / myelofibrosis syndromes. Br. J. Haematol., 79: 653, 1991.
Jansen, J.W.E.; Buschle, M.; Layton, M. et al. – Clonal analysis of myelodysplastic syndromes: evidence of multipotent stem cell origin. Blood, 73: 28, 1989.


Um Sinal de Nummer (#) E USADO COM ESSA Entrada porqué Falência da medula óssea
familiarizado autossômica dominante (BMFF) E POR causada Mutação heterozigótica nenhum
gene SRP72 ( 
602,122 ) não cromossômicas 4T12.

Características Clínicas
Kirwan et ai. (2012)relataram UMA Família los Opaco Três Irmãos, com Idades Entre 11
a 14 anos, tinha anemia aplástica e pancitopenia precoce OU SUA Mãe tinha mielodisplasia.
Todos also tiveram Surdez nervosa congênita. Localidade: Não FORAM do Tratados pelas
anormalidades hematológicas. 
Em UMA Segunda Família, Uma Mãe e Filha tiveram
 mielodisplasia adulta. 
Nem tinha Surdez, mas a Filha tinha labirintite Possível. Nem recebeu
Tratamento.

Herança
O Padrão de Transmissão de Falência da medula óssea NAS FAMÍLIAS relatadas POR Kirwan et al. (2012) FOI consistente com Herança autossômica dominante.

Genética Molecular
Por sequenciamento de TODO o exome, Kirwan et al. (2012)identificaram UMA Mutação
nenhum gene truncando SRP72 ( 
602.122,0001 ) EM Quatro Membros afetados de UMA
Família com anemia / mielodisplasia e Surdez congênita aplástica autossômica dominante. 
Análise dEste gene los 96 indivíduos ADICIONAIS com insufficiency da medula óssea
identificada UMA Mulher com mielodisplasia, Que tinha UMA Mutação missense heterozigótica
 (R207H; 
602.122,0002 );. SUA Mãe com mielodisplasia also tinham uma Mutação . no OS
Estudos de Expressão Funcionais Que Ambas mostraram in vitro como Proteínas mutantes
tinham Reduzido colocalização com marcadores de ER, EM comparação com ESTIRPE
Selvagem 
A Mutação truncagem mostrou UMA Redução acentuada na coprecipitação com
ARN 7SL (ver, Por Exemplo, RN7SL1, 
612.177 ), enquanto Que a Proteína mutante R207H
tinha uma Maior Interacção com o RNA 7SL. 
Estes Defeitos FORAM previstos parágrafo
interferir com o funcionamento normal, da particula de reconhecimento Sinal fazer, com
UMA incapacidade parágrafo prender tradução citoplasmática UO translocar péptidos
 adequadamente Dentro da Célula. 
No entanto, Nao ESTA Claro Como hum Defeito na
 translocação da Proteína resultar nenhum fenótipo.

Referencias
1.Kirwan, M., Walne, AJ, Plagnol, V., Velangi, M., Ho, A., Hossain, U., Vulliamy, T., Dokal,
I. 
Exome seqüenciamento identificação autossômica dominante SRP72 Mutações
Associadas à aplasia familiares e mielodisplasia. 
Am. J. Hum. Genet. 90:. 888-892, 2012
 
[PubMed: 22541560 , citações relacionadas ] [Texto Completo: Elsevier Science ]




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