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domingo, 23 de dezembro de 2012

XANTELASMA


XANTELASMA


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Xantelasma palpebral ou simplesmente xantelasma é o tipo mais comum de xantoma cutâneo que ocorre nas pálpebras. São lesões em placas amareladas, mais usualmente localizadas nas pálpebras superiores e próximo ao canto interno dos olhos, freqüentemente simétricas, permanentes, progressivas, múltiplas e com tendência a coalescer. São mais comuns em mulheres, e a prevalência aumenta com a idade. Os xantelasmas, em geral, ocorrem num espectro de condições, sendo as mais importantes aquelas associadas a defeitos específicos do metabolismo lipoprotéico. O significado clínico e a patogênese do xantelasma têm sido discutidos na literatura. Sabe-se que de 25% a 70% (média 50%) dos pacientes são normolipêmicos (com níveis séricos normais de colesterol e triglicérides) e que neles não se encontra nenhuma causa sistêmica associada, representando fenômeno cutâneo localizado.
A hiperlipoproteinemia primária mais freqüentemente associada ao xantelasma é a do tipo IIa da classificação de Fredrickson & Lees, 1965, com aumento de colesterol e betalipoproteínas ou lipoproteínas de baixa densidade (LDL) - também chamada de hipercolesterolemia familial. A freqüência desse gene na população geral é de 1:500

XANTELASMA GASTRICO

 xantelasma gástrico, este constitui lesão que se apresenta, macroscopicamente, como por exemplo à endoscopia, como mácula amarelada ou alaranjada, bem delimitada, de contornos levemente irregulares, medindo 1 a 2 mm, na porção distal do estômago (antro), freqüentemente única, embora possa haver mais de uma lesão simultaneamente.

Histologicamente (visto à microscopia) representa grupos de células, do tipo macrófagos, situados na porção superficial da mucosa gástrica, cujo citoplasma está repleto de vacúolos com conteúdo lipídico (colesterol em todos os casos, associado ao triglicerideo em alguns casos). Não há figuras de mitose ou atipias celulares. O que importa é que esse tipo de lesão não tem relação com neoplasias gástricas (câncer de estômago), nem com dislipidemias (distúrbios do metabolismo do colesterol).
 

TRATAMENTO XANTELASMA :

Diversas opções para o tratamento do xantelasma, considerado problema estético relevante, são apresentadas na literatura. O uso de drogas, como probucol e pravastatina, produziu diminuição do nível do colesterol plasmático em todos os pacientes tratados. A regressão do xantelasma ocorreu em 13 de 36 casos tratados com o probucol e em um de 18 casos tratados com a pravastatina. A utilização de cáusticos, como ácido tricloroacético, ou combinações de ácidos (Solcoderm), da criocirurgia com nitrogênio líquido ou neve carbônica e da simples eletrocoagulação, freqüentemente produz recidivas. A excisão cirúrgica seguida de sutura, isoladamente ou associada à blefaroplastia, quando indicada, produz excelentes resultados.
A remoção cirúrgica do xantelasma com sutura é uma opção clássica para o tratamento do xantelasma. A excisão cirúrgica seguida de cicatrização por segunda intenção foi avaliada em estudo recente, que incluiu 28 pacientes acompanhados durante 18 meses em média. Em apenas dois casos, com anormalidades metabólicas, ocorreram recidivas. Os autores concluíram que esse método é eficaz, seguro e de baixo custo, com excelentes resultados estéticos. A utilização do laser para completa destruição das placas de xantelasma tem sido crescentemente apresentada na literatura. O laser de CO2 e de argônio tem sido associado à possibilidade de recidiva, usualmente em um ano e, em geral, na periferia das áreas tratadas. A modalidade de CO2 ultrapulsado parece mais eficiente, além de proporcionar risco reduzido de cicatrizes e alterações na textura e coloração da pele irradiada. Outra alternativa é o uso do dye laser pulsado com resultados excelentes e com a vantagem de poder ser realizado sem anestesia. O tratamento cirúrgico cuidadoso do xantelasma é procedimento ambulatorial simples, seguro, eficaz e de baixo custo. Os resultados terapêutico e estético são satisfatórios, com mínimas probabilidades de recidiva, embora algumas vezes com hipocromia transitória ou raramente duradoura (neste último caso passível de correção).
A destruição por cauterização química do xantelasma deve ser reservada para lesões pequenas e aparentemente mais superficiais, pois as recidivas são mais freqüentes.

bibliografia: Bagatin E, Enokihara MY, Souza PK, Macedo FS. Xantelasma: experiência no tratamento de 40 pacientes. An Bras Dermatol. 2000;75:705-13.

IMPORTANTE
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fotos xantelasma:


imagens xantelasma:



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