Serratia é um gênero de bactéria Gram-negativa, anaeróbia facultativa. É um bacilo da família Enterobacteriaceae cuja espécie mais comum é a S. marcescens, que normalmente causa infecção nosocomial. Porém, existem relatos de cepas de S. plymuthica, S. liquefaciens, S. rubidaea e S. odoriferae que causaram doenças.[1] Membros deste gênero produzem pigmento vermelho característico e podem ser distinguidos de outros gêneros pertencentes á família das Enterobacteriaceae pela produção de três enzimas: DNase, lipase e gelatinase.[2]
Em hospitais, espécies do gênero Serratia tendem a colonizar o trato respiratório e urinário ao invés do gastrointestinal, em adultos.
Infecções por Serratia são responsáveis por aproximadamente 2% das infecções nosocomiais no trato respiratório baixo, trato urinário, sangue, feridas cirúrgicas, pele e mucosas em pacientes adultos.
Serratia pode causar endocardite e osteomielite em vicíados em heroína.
RESUMO - Serratia marcescens é o membro mais importante desse gênero e é geralmente associado a uma variedade de infecção
humana, em particular pneumonia e septicemia em pacientes com câncer reticulo endotelial que recebem quimioterapia. Às vezes,
esse microrganismo também provoca infecções do trato urinário e infecções em ferimentos. Devido à virulência potencial de espécies
de Serratia, é importante que esses microrganismos sejam separados do grupo Enterobacter. A produção de Dnase extracelular detectável por espécies de Serratia é uma característica confiável, através da qual essa separação pode ser feita. O objetivo deste trabalho
foi verificar o perfil de resistência de cepas de Serratia isoladas em pacientes com infecção hospitalar no Hospital Geral de Fortaleza.
Foram pesquisados todos os casos de infecção hospitalar na UTI e Berçário, no período de 1
o
de janeiro a 30 de dezembro de 2002, no
Hospital Geral de Fortaleza. As Bactérias isoladas foram identificadas por meio do aparelho de automação MicroScan. Para tal, foram
utilizados Painéis Convencionais BreakPoint Combo e ID tipo 2, e painéis Convencionais Liofilizados MicroScan® Liofilizados
MIC/Combo 14, destinados à determinação da susceptibilidade a agentes antimicrobianos. A UTI e o Berçário são dois locais onde
ocorreram a frequência da bactéria Serratia marcescens (3,44%). O setor que apresentou maior resistência a antibióticos foi o berçário,
sendo resistente a vários antibióticos de ultima geração. A UTI apresentou mais sensibilidade, incluindo aos antibióticos de ultima geraçao
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