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sexta-feira, 4 de março de 2011

ALOPECIA AREATA




O que é?

A alopécia areata, conhecida vulgarmente como "pelada", é uma doença de causa desconhecida que atinge igualmente homens e mulheres, caracterizando-se pela queda repentina dos pêlos nas áreas afetadas, sem alteração da superfície cutânea.

Entre as possíveis causas, estão uma predisposição genética que seria estimulada por fatores desencadeantes, como o estresse emocional e fenômenos auto-imunes.

Manifestações clínicas

A doença se caracteriza pela queda repentina dos pêlos formando placas circulares de alopécia ("pelada"), sem alteração da pele no local, que se apresenta sem qualquer sinal inflamatório. Pode atingir o couro cabeludo e também outras regiões como a área da barba, supercílios, cílios ou qualquer outra região pilosa.


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A "pelada" pode ter remissão espontânea ou tornar-se crônica, com o surgimento de novas lesões e evolução para a alopécia total, que atinge todo o couro cabeludo e até mesmo para a alopécia universal, quando caem todos os pêlos do corpo. Estes casos são de controle mais difícil.

Geralmente, a doença não se acompanha de nenhum outro sintoma. A repilação pode ocorrer totalmente em semanas ou meses e, algumas vezes, os pêlos nascem brancos para depois repigmentarem. É comum ocorrer a recidiva das lesões.

Tratamento

São vários os tratamentos utilizados na alopécia areata e a característica clínica de cada caso é que determinará qual deles deve ser utilizado. As medicações utilizadas podem ser de uso local ou sistêmico e a duração do tratamento vai depender da resposta de cada paciente. O diagnóstico e o tratamento da alopécia areata deve ser feito por um médico dermatologista.
Você já deve ter visto pessoas com perda de cabelo localizada em áreas bem delimitadas. Elas podem ser portadoras de alopecia areata, condição caracterizada por perda de cabelo ou de pelos em áreas arredondadas ou ovais do couro cabeludo ou de outras partes do corpo.
Alopecia areata ocorre em 1% a 2% da população. Afeta ambos os sexos, todos os grupos raciais e pode surgir em qualquer idade, embora em 60% dos casos seus portadores tenham menos de 20 anos.
A perda de cabelo é assintomática, mas alguns pacientes se queixam de prurido ou queimação que precedem o aparecimento das placas. Geralmente, as áreas em que o cabelo cai são bem delimitadas e esparsas pelo couro cabeludo (alopecia areata), mas podem se tornar confluentes e evoluir para a queda total de cabelo e de pêlos do corpo (alopecia totalis). Alterações na superfície das unhas surgem em 10 a 50% dos casos.
Embora o diagnóstico possa ser feito pela simples aparência das áreas sem cabelo, circunscritas, em certos casos há necessidade de fazer biópsia da pele afetada para afastar outras causas de alopecia.
Existe um teste simples que ajuda a identificar os casos de alopecia areata e a diferenciá-los de outros tipos de queda de cabelo: consiste em simplesmente puxar com delicadeza um tufo de cerca de 60 fios de cabelos situados às margens da área pelada. O teste é considerado positivo quando pelo menos 6 fios são arrancados pela raiz.
Em 10% a 42% dos casos, há outras pessoas na família com o mesmo problema. Diversos genes têm sido implicados na suscetibilidade à alopecia areata; eles provavelmente interagem com fatores ambientais, como o estresse ou a presença de microorganismos, para disparar uma resposta imunológica anômala que lesa o folículo piloso.
Em 20% a 30% dos casos a alopecia está associada com outras enfermidades de natureza imunológica: tireoidites, diabetes, lúpus, vitiligo, etc. Rinites e outras condições alérgicas são encontradas em mais de 40% dos pacientes.
A história natural da doença é extremamente variável. Durante a vida, podem ocorrer diversos episódios de queda, seguidos de recuperação parcial ou total do cabelo perdido. Pode haver queda num local e crescimento em outros; mas, a perda também pode ser irreversível.
Quando o cabelo volta a crescer, geralmente é branco e fino para depois adquirir cor e consistência normais. Com ou sem tratamento, crescimento parcial ou completo deve ser esperado dentro de um ano, nos casos de alopecia em placas.
De 7% a 10% dos pacientes desenvolvem formas graves de alopecia crônica. Quando a alopecia areata instala-se antes dos dois anos de idade, 55% das crianças mais tarde evoluem para alopecia totalis.
O tratamento não é obrigatório, porque não previne novas recidivas, uma vez que a condição é benigna e tende a regredir espontaneamente, mas costuma ser indicado porque a alopecia pode causar distúrbios psicológicos importantes.
Nos adultos com menos de 50% de envolvimento do couro cabeludo, o tratamento de primeira linha são as injeções locais de derivados da cortisona. Nos pacientes que respondem bem, o crescimento pode ser notado 4 a 8 semanas. As injeções são repetidas a cada 4 ou 6 semanas. Nos casos em que a queda de cabelo foi rápida, extensa e duradoura, os resultados são pobres. Se depois de 6 meses não houver resposta, o tratamento pode ser interrompido.
A aplicação tópica de cremes contendo corticosteróides é uma opção menos eficaz do que a injeção, mas bastante empregada, especialmente em crianças, para evitar a dor que as injeções locais provocam.
Soluções de Minoxidil -- substância que estimula a síntese de DNA no folículo piloso, aplicadas duas vezes por dia -- demonstram eficácia em 20% a 45% dos casos.
Tratamento local com creme de antralina, uma substância com propriedades antiproliferativas, tem sido empregado com resultados variáveis.
Sensibilizadores de contato como o DNCB e o SADBE, capazes de provocar reações imunológicas quando colocados em contato com a pele das áreas afetadas, estão indicados especialmente quando mais de 50% do couro cabeludo estiver comprometido. Um estudo mostrou 60% de resposta nesses casos, com resultados cosmeticamente aceitáveis a partir do sexto mês de tratamento.

Um comentário:

jcselvaeb disse...

essa doença é causada por falta de paciência se quizer se curar é só ter mais paz...