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quinta-feira, 15 de outubro de 2009

CORIOMENINGITE LINFOCITICA

Coriomeningite linfocítica O vírus da coriomeningite linfocítica é um protótipo do Arenavírus. Ele é o mais usado para estudar interações do vírus-hospedeiro, tais como a persistência viral e a doença associada(17). Além disso, serve para estudar os aspectos básicos das células e biologia molecular da febre hemorrágica do Arenavírus(18,19). O vírus causador é comum em roedores, especialmente no rato cinzento doméstico e no hamster. Esses animais normalmente são infectados pelo vírus durante toda a vida, excretando-o por urina, fezes, sêmen e secreções nasais. A exposição à poeira ou ao alimento contaminado é, geralmente, responsável pela infecção nos seres humanos. A doença comumente ocorre no inverno, quando os roedores silvestres procuram abrigo em habitações(8). Estudos experimentais com ratos e macacos infectados pelo vírus da coriomeningite linfocítica (LCMV) indicaram que a inoculação oral conduz às infecções atenuadas, que causam ocasionalmente a doença. Assim, a transmissão oral é biologicamente importante(13). A infecção de LCMV é assintomática ou causa uma doença auto-limitada suave nos povos saudáveis que não são imunocomprometidos, caracterizada por febre, perda de apetite, dores de cabeça e musculares, náusea e vômitos. LCMV pode causar a meningite asséptica, mas esta é raramente fatal. Nos trimestres mais adiantados da gravidez, entretanto, a infecção de LCMV pode causar defeitos fetais(20). Normalmente, a doença não pode ser transmitida de pessoa a pessoa (exceto verticalmente durante a gravidez) (20).

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