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quinta-feira, 16 de julho de 2009

SINDROME DE REYE E AS ASPIRINAS

Qual o Papel da Aspirina?As causas da Síndrome de Reye ainda são um mistério para os cientistas. Porém estudos mostram que o uso de aspirina ou medicamentos contendo salicilatos, normalmente usados para tratar de enfermidades virais, aumentam o risco de desenvolvimento da doença. A National Reye´s Syndrome Foundation (NRSF), a Food and Drougs Administration (FDA) e os centros para controle de doenças nos Estados Unidos, recomendam que aspirina e produtos que contenham seus componentes na fórmula não sejam administrados por ninguém menor de 19 anos durante processos virais. É importante salientar que é possível desenvolver a Síndrome de Reye sem tomar aspirina. Porém, as chances de desenvolvimento da doença podem ser reduzidas em muito não dando aspirina as pessoas para alívio de desconforto ou febre sem consultar um médico primeiro para cada uso específico. Medicamentos contra náuseas também podem conter salicilatos, podendo estes ainda mascarar os sintomas da Síndrome de Reye. "O ácido acetilsalicílico (AAS) está relacionado com a síndrome de Reye, quando utilizado em pacientes com infecções por vírus influenza e varicela-zoster", complementa Dr. Adriano. "Evitar e tratar a dor de uma criança são, a princípio, obrigações do pediatra, do ponto de vista ético e humanitário. Além desse aspecto, o tratamento adequado da dor proporciona recuperação melhor e mais rápida da criança enferma. Neste sentido, o conhecimento da farmacologia das diversas categorias de drogas sedativas e analgésicas é, atualmente, obrigatório para qualquer pediatra. Por isso, é importante que os pais consultem sempre um médico antes de administrar qualquer remédio aos seus filhos", alerta o médico. Síndrome de Reye é uma doença grave e fatal, descrita pela primeira vez em 1963 na Austrália, durante uma epidemia de gripe. Felizmente, a mesma é bastante rara, afetando menos de 20 crianças a cada ano nos Estados Unidos. A causa da Síndrome de Reye ainda é desconhecida, embora a associação entre o desenvolvimento da doença e o uso de aspirina seja um consenso entre os especialistas. Geralmente, a Síndrome de Reye afeta crianças e adolescentes de 4 a 12 anos; a incidência da doença em adultos é algo raríssimo, mas que pode acontecer. A mesma ataca diretamente o fígado, fazendo com que este não trabalhe corretamente, deixando substâncias químicas prejudiciais acumularem no sangue. Por sua vez, essas substâncias afetam diretamente o cérebro, aumentando a pressão dentro do mesmo. Na maioria das vezes, ocorre uma infecção viral juntamente com a doença. Os principais sintomas da Síndrome de Reye são: vômitos, náuseas e mudanças nas funções mentais. Com o agravamento do quadro, as alterações mentais podem resultar em profunda irritabilidade, agitações, delírios, convulsões e coma. Não existe um tratamento específico para a Síndrome de Reye. O que se procura fazer é manter os órgãos vitais do paciente em bom estado e proteger o cérebro contra danos irreversíveis. Para isso, são utilizados medicamentos com o fim de reduzir a pressão intracerebral. Devido à semelhança dos sintomas, a doença pode ser facilmente confundida com meningites, diabetes, overdose de drogas ou envenenamentos. É importante que o diagnóstico e o tratamento sejam iniciados imediatamente após os primeiros sintomas da doença.

Um comentário:

Anônimo disse...

Olá... eu estou fazendo um TCC sobre a Síndrome de Reye e gostaria de saber se existem casos no Brasil e quantos existem!

Por favor, preciso da resposta o mais rápido possível, meu e-mail é: iza_evans@hotmail.com

Agradeço a atenção e obrigada,
Miss. Evans