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terça-feira, 2 de junho de 2009

Insensibilidade congênita à dor

Insensibilidade congênita à dor Insensibilidade congênita à dor é uma condição rara na qual uma criança não tem possibilidade de sentir a dor física. Não há nenhuma anormalidade física detectável. Estas crianças sofrem frequentemente seja danos na cavidade oral e em torno da cavidade oral (por mordidas na ponta da língua) ou seja por fraturas ósseas. As infecções e os danos corneais podem estar presentes também. Porque a criança não pode sentir a dor, não há ajuda, tendo assim um risco mais elevado que as doenças se tornem mais severas. Em alguns povos com esta doença, pode haver um retardamento mental ligeiro, assim como um reflexo corneal danificado. A produção aumentada das endorfinas no cérebro pode ser um dos motivos desta condição,no entanto, essa é uma hipótese pouco provável, que vem sendo descartada em novas pesquisas. Se o problema fosse realmente gerado por uma produção exagerada de endorfina, bastaria dar naloxona (uma substância que bloqueia a endorfina e outros anestésicos, como heroína e morfina), para anular os efeitos da endorfina em excesso. Estudos mais recentes concluíram que o problema é genético, atacando homens e mulheres na mesma proporção. Ainda segundo as novas pesquisas,o mal surge devido a mutações em um gene, que acabam por afetar o Nav1.7,uma espécie de canal eletroquímico que liga os chamados nervos periféricos ao sistema nervoso central. Desta maneira, embora o "sinal de dor" seja emitido, não chega ao cérebro. Essa condição é de alto risco, uma vez que o objetivo dar dor é dar um aviso ao organismo de que algo está errado. Casos tristes relacionados à ela é comum, como a de exploração de um garoto de 8 anos dentro de um circo no México. A média de vida dessas pessoas é de somente 20 anos. Tipos de indiferença congenital da dor Há geralmente dois tipos: a insensibilidade à dor significa que o estímulo doloroso não foi percebido. O paciente não pode descrever a intensidade ou o tipo de dor. a indiferença à dor significa que o paciente pode perceber o estímulo doloroso, mas falta uma resposta apropriada: não reagem ou recuam quando expostos à dor.

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