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quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Febre hemorrágica sul-americana

Febre hemorrágica sul-americana É uma doença básica que se assemelha à febre de Lassa, porém, a trombocitopenia é a regra e o sangramento é bastante comum. A disfunção do sistema nervoso central (SNC) é muito mais comum que na febre de Lassa e, com freqüência, manifesta-se por confusão acentuada, tremores dos membros superiores e língua e sinais cerebelares. O laboratório clínico é útil no diagnóstico, uma vez que trombocitopenia, leucopenia e proteinúria são achados típicos(8). A febre hemorrágica argentina é um exemplo de febre hemorrágica sul-americana. É uma doença endêmico-epidêmica, causada pelo Junin vírus(21) e tem o tecido linfático como um dos alvos principais para a replicação desse vírus(22). Existe uma vacina viva atenuada, segura e eficaz para a febre hemorrágica argentina8. A transmissão interpessoal ou hospitalar é rara, mas já foram registrados ocorridos(8). A febre hemorrágica sul-americana tem um período de incubação entre sete e quatorze dias e tem 15 a 30% como taxa de letalidade. Na Argentina, Venezuela e Bolívia atingem todas as idades e ambos os gêneros(8).

REFERÊNCIAS

1. Kuno G, Chang GJ, Tsuchiya KR, Karabatsos N, Cropp CB. Phylogeny of the genus Flavivirus. J Virol. 1998;72(1):73-83. 2. Oldstone MB, Lewicki H, Homann D, Nguyen C, Julien S, Gairin JE. Common antiviral cytotoxic t-lymphocyte epitope for diverse arenaviruses. J Virol. 2001;75(14):6273-8. 3. Perez M, Greenwald DL, de la Torre JC. Myristoylation of the RING finger Z protein is essential for arenavirus budding. J Virol. 2004;78(20):11443-8. 4. Wang F, Kieff E. Virologia Médica. In: Harrison, Braunwald E, Fauci AS, et al. Medicina Interna. 15a ed. Rio de Janeiro: McGraw-Hill; 2002. p.1150-8 5. Cornu TI, Feldmann H, Torre JC. Cells Expressing the RING finger Z Protein are resistant to Arenavirus infection. J Virol. 2004;78(6):2979-83. 6. Luna EJA. A emergência das doenças emergentes e as doenças infecciosas emergentes e reemergentes no Brasil. Rev Bras Epidemiol. 2002;5(3): 229-43. 7. Pekosz A, He B, Lamb RA. Reverse genetics of negative-strand RNA viruses: Closing the circle. PNAS. 1999; 96(16): 8804-6. 8. Peters CJ. Infecções causadas por vírus transmitidos por artrópodes e roedores. In: Harrison, Braunwald E, Fauci AS, et al. Medicina Interna. 15a ed. Rio de Janeiro: McGraw-Hill; 2002. p. 1221-34. 9. Sewell DL. Laboratory safety practices associated with potential agents of biocrime or bioterrorism. J Clin Microbiol. 2003;41(7):2801-9. 10. Spiropoulou CF, Kunz S, Rollin PE, Campbell KP, Oldstone MB. New World arenavirus clade C, but not clade A and B viruses, utilizes alpha-dystroglycan as its major receptor. J Virol. 2002;76(10):5140-6. 11. Jácamo R, López N, Wilda M, Franze-Fernández MT. Tacaribe virus Z protein interacts with the L polymerase protein to inhibit viral RNA synthesis. J Virol. 2003;77(19):10383-93. 12. Borio L, Inglesby T, Peters CJ, Schmaljohn AL, Hughes JM, Jahrling PB, Ksiazek T, Johnson KM, Meyerhoff A, O'Toole T, Ascher MS, Bartlett J, Breman JG, Eitzen EM, Hamburg M, Hauer J, Henderson DA, Johnson RT, Kwik G, Layton M, Lillibridge S, Nabel GJ, Osterholm MT, Perl TM, Russell P, Tonat K; Working Group on Civilian Biodefense. Hemorrhagic fever viruses as biological weapons: medical and public health management. JAMA. 2002;287(18):2391-405. 13. Lukashevich IS, Tikhonov I, Rodas JD, Zapata JC, Yang Y, Djavani M, Salvato MS. Arenavirus-mediated liver pathology: acute lymphocytic choriomeningitis virus infection of rhesus macaques is characterized by high-level interleukin-6 expression and hepatocyte proliferation. J Virol. 2003;77(3):1727-37. 14. Asper M, Sternsdorf T, Hass M, Drosten C, Rhode A, Schmitz H, Günther S. Inhibition of different Lassa virus strains by alpha and gamma interferons and comparison with a less pathogenic arenavirus. J Virol. 2004;78(6):3162-9. 15. Fisher-Hoch SP, Hutwagner L, McCormick JB. Effective vaccine for Lassa Fever. J Virol. 2000;74(15):6777-83. 16. Boesen A, Sundar K, Coico R. Lassa Fever virus peptides predicted by computational analysis induce epitope-specific cytotoxic-T-lymphocyte responses in HLA-A2.1 transgenic mice. Clin Diagn Lab Immunol. 2005;12(10):1223-30. 17. Torre JC, Perez M. Characterization of the genomic promoter of the prototypic Arenavirus lymphocytic choriomeningitis Virus. J Virol. 2003;77(2):1184-94. 18. Perez M, Craven RC, Torre JC. The small RING finger protein Z drives arenavirus budding: Implications for antiviral strategies. Proc Natl Acad Sci USA. 2003;100(22):12978-83. 19. Christen U, Benke D, Wolfe T, Rodrigo E, Rhode A, Hughes AC, Oldstone MB, von Herrath MG. Cure of prediabetic mice by viral infections involves lymphocyte recruitment along an IP-10 gradient. J Clin Invest. 2004;113(1):74-84. 20. Hoey J. Lymphocytic choriomeningitis virus. CMAJ. 2005; 173 (9). doi:10.1503/cmaj.051184 21. Lozano ME, Enría D, Maiztegui JI, Grau O, Romanowski V. Rapid diagnosis of Argentine hemorrhagic fever by reverse transcriptase PCR-based assay. J Clin Microbiol. 1995;33(5):1327-32. 22. Laguens M, Chambó JG, Laguens RP. In vivo replication of pathogenic and attenuated strains of Junin virus in different cell populations of lymphatic tissue. Infect Immun. 1983;41(3):1279-83.

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