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domingo, 31 de maio de 2009

Leucodistrofia Metacromática

Leucodistrofia Metacromática Doença autossômica recessiva causada pela deficiência de arilsulfatase A (cerebrosídeo sulfatase). O termo ‘metacromática’ é usado porque o material lipídico intracelular acumulado é corado de marrom ou dourado pelo azul de toluidina (corante utilizado para exames histológicos). As alterações na forma infantil manifestam-se geralmente entre um ano e meio e dois anos de idade e caracterizam-se, inicialmente, por distúrbio da marcha, reflexos profundos diminuídos e tônus muscular diminuído. Perda cognitiva e aumento do tônus muscular ocorrem à medida que a doença progride. Existem também as formas juvenis e adulta, que apresentam curso mais protraído e manifestações variáveis conforme o tipo. As formas juvenis apresentam heterogeneidade clínica, iniciando-se entre quatro e 12 anos de idade, evoluindo com dificuldades cognitivas, déficit de equilíbrio e incoordenação, movimentos involuntários, atrofia do nervo óptico e aumento do tônus muscular nos quatro membros. A forma adulta inicia-se na puberdade e evolui com perdas cognitivas, psicose, déficit de equilíbrio e incoordenação e distúrbio dos movimentos nos quatro membros com aumento do tônus muscular. Há, ainda, uma forma rara de leucodistrofia metacromática causada, não pela deficiência da arilsulfatase A, mas da proteína ativadora do cerebrosídeo (SAP-1). O quadro clínico é indistinguível da forma juvenil. É possível haver deficiência de arilsulfatase A sem o desenvolvimento de leucodistrofia metacromática, devido à presença de alelos mutantes que determinam baixa atividade da enzima (alelos da pseudo-deficiência de arilsulfatase A). A atividade enzimática pode superpor-se à de indivíduos com leucodistrofia metacromática, quando em homozigose. Estima-se que este alelo tenha frequência relativamente alta na população em geral. Exames Complementares Demonstração da presença de processo de perda de mielina no encéfalo, preferencialmente por meio da ressonância magnética. Demonstração, por meio de exames neurofisiológicos, da presença de processo de perda de mielina (potencial evocado visual, potencial evocado sômato-sensitivo de membros superiores). A velocidade de condução nervosa é moderadamente reduzida, com exceção da forma adulta, onde pode ser normal. O diagnóstico é confirmado pela ausência ou deficiência da atividade da arilsulfatase A pesquisada nos glóbulos brancos ou cultura de fibroblastos, juntamente com um dos métodos acima.

3 comentários:

sindenfermagem disse...

oi gostei do blog sou claudia cangussu pontes da bahia sou estudante de enfermagem e tbem tec em enfermagem e cuido de uma linda garota de 18 anos que se chama wuendy karen que tem 18 anos e tem ldm juvenil ela é linda e me apaixonei por ela no primeiro dia q a vi ai to sepre estudando sobre a doença e peço muito a deus q um dia apareça a cura para essa doença um bjo e fiquem com deus

Anônimo disse...

olá gostei do seu blog,gostaria de fazer uma pergunta para vc,ja aconteceu de fazer alguns exames ex: tomografia,ressônamcia magnética e o resultado foi LEUCODISTROFIA METACROMÁTICA e o exame clínico feito pela neurologista que o acompanha desde o seu nascimento, a vida que meu filho leva não apresenta nenhum sintomas dessa doença?
susane.duartes@hotmail.com

Unknown disse...

Olá,minha sobrinha nasceu normal,e comecou a apresentar o sintoma da doenca com 1 ano e 5 meses.mais o resultado so apareceu pelo exame de sangue.na ressonancia magnetica nao apareceu a doença.Gostaria de saber se tem um tratamento para esta doença??e o tempo de vida e de quantos anos??
Jamila Sirino