A síndrome de West é uma forma grave de epilepsia em crianças. Recebe o nome em homenagem ao médico inglês William James West (1793-1848), que foi quem primeiro descreveu a síndrome em 1841. É relacionada com a idade, geralmente ocorrendo entre o terceiro e décimo segundo mês, geralmente se manifestando no quinto mês. Possui diversas causas, sendo geralmente causada por disfunções orgânicas do cérebro cujas origens podem ser pré-natais, perinatais (causadas durante o nascimento) ou pós-natais. A sua prevalência é de cerca de 1 em cada 4000 ou 6000 nascimentos. Estatisticamente os meninos são mais afetados que as meninas, numa taxa de dois meninos para cada menina[1]. Histórico Em 1841, West em uma carta dramática ao editor do " The Lancet" , apresentou o problema de seu filho com espasmos em flexão que se repetiam diariamente em ataques de 10 a 20 contrações que levaram a criança a um retardo mental, apesar de todos os tratamentos usados e possíveis para aquela época. Esta síndrome neurológica foi descrita pela primeira vez em 1949 por Vasquez y Turner para sociedade Argentina de Pediatria, com dez casos de uma "nova síndrome" que apresentavam crises nos lactantes, com alterações específicas no traçado eletroencefalográfico (EEG), estando associadas à deterioração mental, as quais propuseram chamar Epilepsia em Flexão. Em 1952, os autores Gibbs e Gibbs criaram o termo Hipsarritmia (hypos= altura e rhytmos= ritmo) para o registro EEG destes pacientes, o que passou a caracterizar a maioria das descrições desta síndrome. Portanto, trata-se de uma entidade eletroclínica caracterizada por espasmos quase sempre em flexão e por um traçado EEG típico denominado hipsarritmia ou disritmia maior lenta. As crises clínicas têm recebido outras denominações: espasmos saudatórios , espasmo infantil, massive jerks, Blitz und NichtKrampf, tic de salaam e pequeno mal propulsivo. Causas A Síndrome de West pode ser dividida em dois grupos, com relação à causa: o criptogênio (quando a causa é desconhecida), onde o lactente é normal até os inícios dos espasmos, sem qualquer lesão cerebral detectável; e o grupo sintomático (de causa conhecida), onde há prévio desenvolvimento neuropsicomotor anormal, alterações ao exame neurológico e/ou lesões cerebrais identificadas por exames de imagem (tomografia computadorizada, ressonância magnética, etc). Em 1991, foi proposta a hipótese da existência de uma forma idiopática, com evolução benigna no tratamento em curto prazo. Em aproximadamente 80% dos casos a síndrome de West é secundária, o que vale dizer que depende de uma lesão cerebral orgânica. Em muitos casos é possível determinar a etiologia da síndrome: encefalites a vírus, anoxia neonatal, traumatismo de parto, toxoplasmose, Síndrome de Aicardi, Esclerose Tuberosa de Bourneville. Na presença da Síndrome de West, uma exaustiva investigação deve ser feita: TC ou RNM, teste de testagem de erros inatos do metabolismo. Outro tipo de crises, além dos espasmos, pode estar também associado. Incidência Inicia-se quase sempre no primeiro ano de vida , principalmente entre os 4 e 7 meses de idade. O sexo masculino é o mais afetado, na proporção de 2 para 1[1] . Aspectos eletroencefalográficos As características principais e um registro de EEG com hipsarritmia são: Desorganização marcante e constante da atividade basal; Elevada amplitude dos potenciais; Ondas lentas delta de voltagem muito elevada ("ondas em montanhas"); Períodos (salvas), habitualmente breves, de poliondas e polipontas onda; Período de atenuação da voltagem que, em alguns casos, parece chegar a silêncio elétrico. O eletroencefalograma, ao lado do quadro clínico, é fundamental para diagnóstico, recebendo traçado anormal o nome hipsarritmia. O EEG se caracteriza pelo seu aspecto anárquico, com ondas de grande amplitude, lentas e pontas-ondas lentas. Não há ritmo de base organizada. Quadro clínico A síndrome de West consiste numa tríade de sinais clínicos e eletroencefalográficos atraso do desenvolvimento, espasmos infantis e traçado eletroencefalográfico com padrão de hipsarritmia. As crises são traduzidas por espasmos ou uma salva de espasmos com seguintes características flexão súbita da cabeça, com abdução dos membros superiores e flexão da pernas (espasmos mioclônico maciço) é comum a emissão de um grito por ocasião do espasmo. Cada crise dura em média alguns segundos . As vezes as crises são representadas apenas por flexão da cabeça (tique de sabam ou "espasmo saudatório"). As crises são freqüentes particularmente durante a vigília, podendo chegar até a centena ou mais por dia. As contrações são breves, maciças, simétricas, levando-se os membros superiores para frente e para fora e flexionando os músculos o abdômen. São crianças hipotônicas. Em princípio, o diagnóstico não é fácil, sendo os espasmos confundidos com cólicas ou com reflexo de Moro. Outra manifestação importante é o retardo mental que, em boa parcela dos casos, pode ser evitado pelo tratamento precoce do quadro. Diz-se que as alterações e características clínicas e evolutivas desta síndrome dependem das condições prévias do SNC do lactante antes dos surgimentos das crises. Com a maturação da criança , em geral as crises diminuem e desaparecem por volta do quarto ou quinto ano de vida. Evolução, complicação e prognóstico Quase sempre é uma perda de cunho neuropsíquico para criança afetada, esta perda está na dependência da precocidade de diagnóstico e da intervenção aplicada. A hipsarritmia pode desaparecer ou se transformar no decorrer do tempo. A criança apresenta sérias complicações respiratórias, devido aos freqüentes espasmos, deformidades , principalmente de membros superiores e membros inferiores. Pode ocorrer subluxação do quadril. Há possibilidade de remissão total de espasmos infantis considerados criptogéticos, mas não há confirmação científica de remissão definitiva para os casos mais graves associados a outras condições ou patologias neurológicas. Crianças apresentam sinais e sintomas de dano cerebral podem vir a apresentar um quadro de déficit intelectual a posterior, elas devem ser precocemente estimuladas para diminuir a seu grau de compartimento intelectual e psíquico. Têm sido assinalados os casos em que o desenvolvimento é normal. Vários autores têm discutido uma associação entre a hipsarritmia e psicose ou entre hipsarritmia e autismo. A deteriorização do desenvolvimento neuropsicomotor está presente em 95 % dos casos. O melhor prognóstico ocorre nos 5% dos casos que permanecem com desenvolvimento mental. O prognóstico, mesmo nos casos tratados precocemente, permanece reservado, observando-se em 90% dos casos a presença de deficiência mental. Distúrbios psiquiátricos são freqüentes. Outras síndromes epiléticas podem surgir, sendo que 50-60% dos casos evoluem para síndrome Lennox-Gastaut, epilepsia multifocal ou epilepsia parcial secundariamente generalizada. Tratamento clínico Há uma grande melhora dos espasmos infantis com uso intensivo do ACTH (hormônio adrenocorticotrófico ) em suas apresentações injetáveis como: ACTHAR ( Corticotrophin) da Rhône Poulenc Rorer Pharmaceutical inc ou a sua forma de H.P.ACTHAR Gel (Repository Corticotrophin injection). Dizemos que este tratamento pode ser heróico e interromper o quadro convulsivo, porém só deve ser utilizado sob rigoroso controle médico e monitoramento cardiopediatrico, já que os corticóides não agem apenas no SNC, mas todo o organismo da criança, inclusive em seu sistema imunológico. Segundo os autores Zajerman e Medina somente se utiliza esta medicação em casos de Síndrome de West considerados criptogênicos, e não em espasmos infantis resultantes de lesões cerebrais, por exemplo. Há casos em que a resposta terapêutica pode aparecer em até 48 ou 72 horas após aplicação de uma primeira dose do ACTH, podendo haver uma possibilidade de recidiva de crises nos casos considerados mais graves na dependência da precocidade do diagnóstico e da extensão e gravidade da lesão cerebral associada. Outros anticonvulsivantes têm sido utilizados, isoladamente ou em combinação nos casos de espasmo infantis, como o Clonazepam, a lamotrigina, o Ácido Valpróico, o Fenobarbital e o Vigabatrin. Tratamento fisioterapêutico O tratamento fisioterapêutico tem como objetivo principal tratar as seqüelas ou tentar diminuí-las o máximo possível. Como as complicações respiratórias existentes, deve-se fazer fisioterapia respiratória. Outro objetivo é tentar-se evitar as deformidades que surgem ou amenizá-las, fazendo-se mobilização passiva e alongamentos. Devido a hipotonia é preciso que se fortaleça os músculos responsáveis pela respiração. Objetivos: Equilíbrio da cabeça Equilíbrio do tronco Seguir as etapas de maturação de acordo com cada criança. Em todo paciente com Síndrome de West precisa-se trabalhar primeiramente extensão de cabeça e de tronco, para que depois, então a criança seja estimulada a começar a rolar, arrastar, engatinhar, sentar, .. .Não podemos querer que ela engatinhe, sem que ela consiga fazer extensão cervical. O tratamento deve ser feito seguindo as etapas de evolução, de maturação da criança. Os exercícios fisioterápicos devem obedecer as escalas de maturação. Tendo isso em mente, o fisioterapeuta pode inovar e criar novas maneiras de serem realizados de duas formas: Utilizando a bola coloca-se a criança em DV apoiado com cotovelo em cima da bola, e chama-se a atenção da mesma com um objeto a sua frente. Deitado no chão, também com um brinquedo à frente. É importante saber que o tratamento da síndrome de west é igual ao tratamento proposto a criança portadora de paralisia cerebral. Hidroterapia Durante a terapia em piscina, o calor da água ajuda a aliviar a espasticidade, mesmo que o alívio seja temporário. Entretanto, a medida que a espasticidade diminui, movimentos passivos podem ser administrados em maior amplitude com menor desconforto para o paciente. Deste modo a amplitude articular pode ser mantida. Os movimentos passivos devem ser efetuados lentamente e ritmicamente, começando com o tronco e articulações proximais, gradualmente incluindo as articulações distais. Os movimentos devem a princípio ser de natureza oscilatória e a seguir de natureza rotatória. O tronco e os membros devem ser movidos em padrões de movimento com inibição reflexa. O paciente deve respirar profundamente e calmamente, e o momento do estendimento máximo deve coincidir com a expiração. A principal dificuldade em obter uma fixação estável para ambos os pacientes e o terapeuta. Em alguns casos pode ser necessário um segundo fisioterapeuta para ajudar. AJURIAGUERR, J de - " Manual de Psiquiatria Infantil ". Ed Atheneu, 1992 - 2 edição LIPPI, Jose Raimundo da Silva - " Neurologia Infantil " - 1987. DYNSKI, Martha Klin - "Atlas de Pediatria". CAMBIER, J . MASSON, M e DEHEN, H - " Manual de Neurologia" Ed Atheneu - 2 edição
Encefalopatia epiléptica, infantil precoce, 1; EIEE1 | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Títulos alternativos; símbolos | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
SÍNDROME espasmo infantil, X-LINK 1; ISSX1 síndrome de West, X-LINK OHTAHARA SÍNDROME, X-LINKED ENCEFALOPATIA INFANTIL Epiléptico-Discinética XMESID | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Gene Fenótipo Relacionamentos | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
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Série fenotípica | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Sinopse Clínica | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
TEXTO | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Um sinal de número (#) é usado com esta entrada porque epiléptica infantil precoce encefalopatia-1 (EIEE1), também conhecido como X-linked síndrome-1 espasmo infantil (ISSX1), pode ser causada por uma mutação no gene homeobox aristaless-relacionados ( ARX; 300.382 ) no cromossomo Xp22.13. | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Descrição | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Encefalopatia epiléptica infantil precoce é uma forma grave de epilepsia pela primeira vez por Ohtahara et al. (1976). É caracterizada por convulsões tónicas frequentes ou espasmos começando na infância, com um achado específico EEG de supressão de ruptura-padrões, caracterizado por alta voltagem rajadas alternadas com as fases de supressão quase planas. Aproximadamente 75% dos pacientes evoluem EIEE a 'síndrome de West, "que é caracterizada por espasmos tônicos com a prisão de clustering, do desenvolvimento psicomotor e hipsarritmia no EEG ( Kato et al., 2007 ). Deprez et al. (2009) revisada genética de síndromes epilépticas início no primeiro ano de vida e incluído um algoritmo de diagnóstico. EIEE1 é parte de um espectro fenotípica de desordens causadas por mutações no gene ARX constituído por uma série quase contínua de distúrbios de desenvolvimento que vão desde lisencefalia ( LISX2; 300215 ) para síndrome Proud ( 300.004 ) para espasmos infantis sem malformações cerebrais (EIEE1) para sindrômica ( 309.510 ) e não-sindrômica ( 300.419 ) retardo mental. Embora os homens com mutações ARX são muitas vezes mais severamente afetados, portadores da mutação do sexo feminino também podem ser afetados ( Kato et al, 2004. ; . Wallerstein et al, 2008 ). Heterogeneidade genética de encefalopatia infantil precoce Epileptic EIEE é uma doença geneticamente heterogénea. Veja EIEE2 ( 300.672 ), causada pela mutação no gene CDKL5 ( 300.203 ); EIEE3 ( 609.304 ), causada pela mutação no gene SLC25A22 ( 609.302 ); EIEE4 ( 612.164 ), causada pela mutação no gene STXBP1 ( 602.926 ); EIEE5 ( 613,477 ), causada pela mutação no gene SPTAN1 ( 182,810 ); EIEE6 ( 607,208 ), também conhecido como Dravet síndrome, causada por uma mutação no gene SCN1A ( 182,389 ); EIEE7 ( 613,720 ), causada pela mutação no gene KCNQ2 ( 602.235 ); EIEE8 ( 300.607 ), causada pela mutação no gene ARHGEF9 ( 300.429 ); EIEE9 ( 300.088 ), causada pela mutação no gene PCDH19 ( 300.460 ); EIEE10 ( 613.402 ), causada pela mutação no gene PNKP ( 605610 ) ; EIEE11 ( 613.721 ), causada pela mutação no gene SCN2A ( 182.390 ); EIEE12 ( 613.722 ), causada pela mutação no gene PLCB1 (607.120 ) e EIEE13 ( 614.558 ), causada pela mutação no gene SCN8A ( 600.702 ). O fenótipo pode ser observada também em outras doenças genéticas, incluindo GLUT1 síndrome de deficiência ( 606.777 ); encefalopatia glicina (605.899 ); Aicardi-Goutieres síndrome ( 225.750 ) e em homens com mutações MECP2 ( 300.673 ), entre outros. | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Características Clínicas | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Feinberg e Leahy (1977) relataram ligada ao X herança recessiva de convulsões infantis em uma família em que 5 homens em 4 sibships que medem 3 gerações foram afetadas. Embora o proband ainda estava vivendo na época do relatório, as outras 4 crianças afetadas morreram entre 9 meses e 6 anos de idade. Pavone et al. (1980) relatou a síndrome de espasmo infantil em gêmeos monozigóticos do sexo masculino. Latência foi no mesmo dia quando tinham 6 meses de idade. O tratamento com ACTH em 1 duplo levou a mais rápida melhoria clínica e EEG em comparação com o tratamento com clonazepam na outra. Ambos os gêmeos mostraram através da tomografia computadorizada uma área de baixa densidade na região frontoparietal direita, este tinha desaparecido, tanto por 8 meses depois. Rugtveit (1986) descreveu espasmos infantis em 2 irmãos que, como os outros 5, teve retardo X-linked inespecífica mentais . Claes et ai. (1997) estudou 2 famílias com síndrome X-lig espasmo infantil. O distúrbio foi caracterizada por espasmos infantis, hipsarritmia no EEG e parada de desenvolvimento levando à grave a profundo retardo mental. Bruyere et al. (1999) sugeriram que a desordem em 3 gerações de uma família francesa relatado por Ronce et al. (1999) foi a mesma que a desordem relatado por Feinberg e Leahy (1977) , Rugtveit (1986), e et Claes ai. (1997) . Kato et al. (2007) observou que a encefalopatia epiléptica infantil precoce com supressão de explosão-padrão, uma das formas mais graves e mais antigos de epilepsia, evolui para síndrome de West em 75% dos pacientes. Eles descreveram 2 pacientes com EIEE definido por convulsões tônicas breves e um padrão de supressão de surtos de etiologia desconhecida no EEG. EEG demonstrou transição para hipsarritmia, sugerindo síndrome de West, com a idade de 1 mês e 7, respectivamente. ACTH terapia não era eficaz em qualquer paciente.Ambos os pacientes tiveram atraso grave de desenvolvimento; ambos tinham micropênis. Estes 2 pacientes foram hemizigótico para o mesmo de novo 33-bp duplicação no exão 2 do gene ARX ( 300382,0017 ). Wallerstein et al.(2008) relataram uma menina com EIEE1 devido a uma mutação heterozigótica truncando no gene ARX (300.382,0021 ). Ela foi o produto de uma gravidez de gêmeos concebidos por fertilização in vitro com um óvulo doador e do esperma do pai. Ela desenvolveu graves intratáveis crises mioclônicas com a idade de 4 meses, de acordo com encefalopatia epiléptica. Ela havia atraso no desenvolvimento, com acompanhamento visual pobre e desenvolvimento da fala pobres. Mild dismórficos, incluindo pregas epicânticas e levemente baixa de orelhas também foram anotados. O outro gêmeo era aparentemente não afetado. Os resultados indicaram que haploinsuficiência do gene ARX pode resultar em um fenótipo grave nas fêmeas. Giordano et ai. (2010) relataram uma família em que 2 meninos, nascidos de irmãs gêmeas monozigóticas, tiveram EIEE1 confirmada por análise genética (L535Q; 300.382,0024 ). Ambos os meninos apresentaram na primeira infância com espasmos associados mioclonias ou ataques clônicos. EEG mostrou um padrão de surto-supressão, que mais tarde evoluiu para hipsarritmia. As apreensões foram refratários à medicação. Um dos meninos teve um crescimento global de pobres, e ambos desenvolveram microcefalia progressiva associada com deficiência intelectual e tetraparesia espástica. RM cerebral em primeiro foi normal em ambas as crianças, mas mostraram atrofia cerebral difusa cerca de 2 anos de idade. A história familiar revelou um tio materno que morreu aos 2 anos de idade durante o estado de mal epiléptico. Clínica Variabilidade Scheffer et al. (2002) relataram uma família na qual 6 meninos com mais de 2 gerações foram afetadas com início-infantil de convulsões, incluindo crises mioclônicas e tônico-clônicas, espasticidade, hiperreflexia, e retardo mental, que eles chamaram de XMESID. Um deles tinha hipsarritmia. Três obrigam portadores do sexo feminino apresentaram hiperreflexia ea matriarca desenvolveu ataxia espástica progressiva com a idade de 49 anos. Os autores sugeriram X herança recessiva ligada. Scheffer et al. (2002)sugeriram que a desordem foi um pouco diferente do fenótipo clássico de X-linked síndrome espasmo infantil, pela inclusão de espasticidade, atraso do desenvolvimento desde o nascimento, e padrão de convulsão. Guerrini et ai.(2007) relataram 6 meninos, incluindo 2 pares de irmãos, com um fenótipo grave de encefalopatia epiléptica-discinéticos infantil, incluindo coréia e distonia. Todos os 6 meninos também tinha retardo mental grave. Início das crises ocorreu mais cedo na vida do que a distonia, que foi grave e progrediu para a discinesia tetraplégico. Três crianças tiveram recorrente, Dystonicus status de risco de vida. RM cerebral mostrou alterações dos gânglios da base em 4 pacientes. | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Herança | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Feinberg e Leahy (1977) descreveu uma forma recessiva ligada ao X da desordem, o que sugere uma entidade genética específica. Com base de um estudo sistemático, Fleiszar et al. (1977) concluíram que os espasmos infantis, embora clinicamente distinta de convulsões outras, é etiologicamente heterogénea. Seus dados suportado um modelo multifatorial, envolvendo determinação poligênica da suscetibilidade e da necessidade de outros fatores ambientais, como a anoxia, trauma do nascimento, ou de imunização. X-linked síndrome de espasmo infantil devido a mutações no gene ARX é uma doença recessiva ligada ao X, ocorrendo apenas em do sexo masculino (Stromme et al., 2002 ). | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Gestão Clínica | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Friling et al. (2003) constataram que 5 de 9 bebês com espasmos infantis sendo tratados com corticosteróides sistêmicos desenvolveram pressão intra-ocular elevada (PIO) e nervo óptico glaucomatoso escavação.Antiglaucomatoso tratamento em todas as 5 e trabeculectomia aumentada em 1 resultou na diminuição da PIO média e melhor relação escavação-to-disc média. Os autores aconselhado acompanhamento precoce e intensivo durante a terapia esteróide para evitar danos oculares e deficiência visual. | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Mapeamento | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Nos 2 famílias com ISSX relatado por Claes et ai. (1997) , estudos de ligação sugerido de localização para o XP em uma região distal para DXS1068, com um lod score máximo de 2,36. Em estudos de uma família ocidental canadense com X ligadas espasmos infantis, Bruyere et al. (1999) confirmaram que o mapeamento Xp22.1-p21.3 e refinou o intervalo contendo o gene candidato a 7,0 cm. Stromme et al. (1999) reestudados a família descrito porRugtveit (1986) . Estudos de ligação definida uma região delimitada por DXS8012 proximalmente e DXS7593 na área citogenética Xp22.11-p11.4, uma região candidata de aproximadamente 25 cm. | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Genética Molecular | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Stromme et al. (2002) descobriram que um dos genes no intervalo de mapeamento para a síndrome de espasmo infantil foi o aristaless relacionada homeobox gene ARX. Consideraram-ISSX um gene candidato subjacente, principalmente com base no seu padrão de expressão em lactente, fetal, e cérebro adulto. Eles exibiu o gene ARX para mutações em 4 famílias anteriormente descrito ( Bruyere et al, 1999. ; Stromme et al, 1999. ; . Claes et al, 1997) e em uma família anteriormente undescribed norueguesa. Mutações no gene ARX ( 300382,0001 - 300382,0004 ) foram detectados em homens afetados de todos esses 4 famílias. Em membros afetados de uma família ligada ao X com epilepsia mioclônica com espasticidade e retardo mental, Scheffer et al. (2002) e Stromme et al. (2002)identificaram uma mutação no gene ARX ( 300382,0003 ). em 2 pacientes com EIEE que evoluem para síndrome de West, Kato et al. (2007) encontrada a mesma mutação no exão 2 do gene ARX resultando em uma duplicação 33-bp no tracto polialanina primeiro ( 300382,0017 ). Guerrini et ai. (2007) identificou o (GCG) 10 +7 de expansão (300.382,0001 ) em 6 meninos, incluindo 2 pares de irmãos, com uma forma grave de EIEE1, que eles chamaram encefalopatia epiléptica-discinéticos infantil. Em 2 machos primeiros primos com EIEE1, Giordano et ai. (2010)identificaram uma mutação missense no gene ARX (L535Q; 300.382,0024 ). Ambas as mães não afetadas tinham a mutação, assim como a avó materna. Giordano et al. (2010) observou que a mutação nesta família não envolve uma via polialanina expandida, indicando que as mutações no gene missense ARX pode também levar a um fenótipo grave. | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Genótipo / Fenótipo Correlações | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Fullston et al. (2010) identificaram uma mutação no gene truncando ARX (Y27X; 300.382,0023 ) em 2 primos masculinos com EIEE1. Embora os pacientes tinham uma forma grave da doença com início precoce de crises refratárias e essencialmente nenhum progresso do desenvolvimento, não tinham evidência de paquigiria ou lisencefalia em imagens do cérebro e nem tinha a genitália ambígua. Superexpressão da mutação em células HEK293 mostrou a presença de uma proteína no terminal-N ARX truncado que provavelmente usado um codão de início no resíduo 41 (M41_C562), sem a detecção da proteína Y27X. Como mutações nulas ARX são normalmente associados com lisencefalia e genitália ambígua (XLAG; 300.215 ), Fullston et al. (2010) especularam que alguns parcialmente funcionando proteína ARX foi formado por reiniciação da tradução do mRNA nestes pacientes. | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
História | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
A síndrome de West foi primeiramente descrita por WJ West, um neurologista do século 19 que descreveu a síndrome em seu próprio filho ( Foldvary-Schaefer e Wyllie, 2003 ). | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Veja também: | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Jeavons et al. (1970) | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Referências | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
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