PARCERIAS
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sábado, 27 de junho de 2009
SINDROME DO DR. STRANGELOVE
Síndrome do Dr. Strangelove
A Síndrome do Dr. Strangelove, ou Síndrome da Mão Alienígena (SMA), é uma desordem neurológica incomum na forma de apraxia, na qual os membros do paciente parecem adquirir vida própria. O membro -a mão, por exemplo- passa a realizar tarefas complexas e involuntárias, como abrir botões da camisa ou retirar as roupas do corpo. Na maioria das vezes a pessoa não percebe que o membro está executando movimentos.
SINDROME DE REYE
A Síndrome de Reye e seus Sintomas
A Síndrome de Reye é uma doença que afeta principalmente crianças, embora possa ocorrer em qualquer idade. Ela afeta todos os órgãos do corpo, mas é mais prejudicial ao cérebro e ao fígado, causando um aumento agudo de pressão dentro do cérebro e, freqüentemente, acúmulos volumosos de gordura nos demais órgãos. A Síndrome de Reye é definida como uma enfermidade de duas fases porque geralmente ocorre junto com uma infecção viral prévia, como gripe ou catapora. A desordem acontece normalmente durante a recuperação de uma infecção viral, embora também possa se desenvolver alguns dias depois do início da doença. Os cientistas afirmam que a Síndrome de Reye não é contagiosa e sua causa é desconhecida. Em função disto, a doença é muitas vezes erradamente diagnosticada como encefalite, meningite, diabete, overdose de droga, envenenamento, síndrome de morte infantil súbita ou doença mental.
"Os sinais e sintomas da Síndrome de Reye quase sempre começam abruptamente, normalmente 5 a 7 dias depois da enfermidade viral começar", explica Dr. Adriano Reis do Instituto da Criança do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, em São Paulo. "A criança se sente nauseada, vomita constantemente e ocorrem mudanças nas funções mentais, tais como letargia, indiferença, ou confusão. Eventualmente a criança entra em delírio e começa a respirar rapidamente", salienta o médico. De acordo com o especialista, como os progressos da síndrome são rápidos, o respirar pode repentinamente ficar lento, a criança entrar em coma, e vir a morrer. Os sintomas aparecem em geral quando o paciente deveria estar se recuperando da infecção. No caso de ocorrerem os seguintes sintomas, estes devem ser considerados seriamente como sendo os primeiros possíveis sinais da Síndrome de Reye:
- Vômitos persistentes e contínuos
- Languidez - perda de animo e energia, sonolência
- Troca de personalidade (como irritabilidade e belicosidade)
- Desorientação (incapaz de identificar os membros da família)
- Delírio e convulsões
No entanto, os sintomas da síndrome em crianças não seguem um padrão típico. Vômitos, por exemplo, nem sempre acontecem.
Qual o Papel da Aspirina?
As causas da Síndrome de Reye ainda são um mistério para os cientistas. Porém estudos mostram que o uso de aspirina ou medicamentos contendo salicilatos, normalmente usados para tratar de enfermidades virais, aumentam o risco de desenvolvimento da doença. A National Reye´s Syndrome Foundation (NRSF), a Food and Drougs Administration (FDA) e os centros para controle de doenças nos Estados Unidos, recomendam que aspirina e produtos que contenham seus componentes na fórmula não sejam administrados por ninguém menor de 19 anos durante processos virais. É importante salientar que é possível desenvolver a Síndrome de Reye sem tomar aspirina. Porém, as chances de desenvolvimento da doença podem ser reduzidas em muito não dando aspirina as pessoas para alívio de desconforto ou febre sem consultar um médico primeiro para cada uso específico.
Medicamentos contra náuseas também podem conter salicilatos, podendo estes ainda mascarar os sintomas da Síndrome de Reye. "O ácido acetilsalicílico (AAS) está relacionado com a síndrome de Reye, quando utilizado em pacientes com infecções por vírus influenza e varicela-zoster", complementa Dr. Adriano. "Evitar e tratar a dor de uma criança são, a princípio, obrigações do pediatra, do ponto de vista ético e humanitário. Além desse aspecto, o tratamento adequado da dor proporciona recuperação melhor e mais rápida da criança enferma. Neste sentido, o conhecimento da farmacologia das diversas categorias de drogas sedativas e analgésicas é, atualmente, obrigatório para qualquer pediatra. Por isso, é importante que os pais consultem sempre um médico antes de administrar qualquer remédio aos seus filhos", alerta o médico.
Tratamento da Síndrome de Reye
O tratamento da Síndrome de Reye varia. Como não existe nenhum medicamento para curar a doença, o tratamento se baseia em controlar o coração, pulmão, e funções do cérebro da criança e ao mesmo tempo manter os níveis de substâncias químicas do sangue equilibradas até desaparecerem os sintomas da síndrome. A doença é aguda e de rápida progressão. Deve ser tratada como emergência onde o fator tempo é de extrema importância. A chance de recuperação é aumentada em muitas vezes quando a síndrome é tratada em suas fases iniciais. Normalmente a terapia utilizada é dirigida para proteger o cérebro contra danos irreversíveis. O tratamento consiste principalmente em cuidados para reduzir o inchaço do cérebro, inverter danos metabólicos, prevenir complicações nos pulmões e cuidados com a pressão cardíaca.
A recuperação da Síndrome de Reye está relacionada diretamente à severidade do inchaço do cérebro. Algumas pessoas recuperam-se completamente, enquanto outras podem sustentar graus variados de danos. Os casos nos quais a desordem progride rapidamente e os pacientes atingem o coma, têm um prognóstico pior do que os pacientes com um curso menos severo. Estatísticas indicam que quando a síndrome é diagnosticada e tratada em suas fases iniciais, as chances de recuperação são excelentes. Quando o diagnóstico e tratamento chegam atrasados, as chances de recuperação e sobrevivência ficam severamente reduzidas. A menos que a Síndrome de Reye seja diagnosticada e tratada rapidamente, a morte dos pacientes é comum dentro de alguns dias.
Os sintomas da síndrome de Reye podem durar semanas. Algumas crianças com casos muito severos da síndrome podem desenvolver problemas a longo prazo do cérebro e nervos.
Dados e Fatos da Síndrome de Reye
A National Reye´s Syndrome Foundation (NRSF) é uma entidade norte-americana sem fins lucrativos, com filiais localizadas em 43 estados americanos, que tem o objetivo de abrir caminho para disseminação dos conhecimentos sobre a doença. Concentrando esforços na ajuda do rápido diagnóstico, a Fundação também ajuda a promover pesquisas que ampliem questões como causa, cura, cuidados, tratamento, e prevenção da Síndrome de Reye. De acordo com a Fundação, existem alguns fatos que devem ser observados sobre a doença:
- Em 1963 quando a Síndrome de Reye foi descoberta, a taxa de mortalidade estava nas 80%. Em 1973, esta taxa foi calculada 40%, e em 1983 baixou para 31%.
- Em 1996, a taxa de mortalidade foi a 50%. Acredita-se que este aumento aconteceu em função da doença ser desconhecida da população e ter um difícil diagnóstico.
- Apesar de ocorrer mais freqüentemente em crianças, ninguém está imune a doença. Reye afeta todas as idades, ambos os sexos e raças.
- Reye geralmente acompanhará uma doença viral ou infecção respiratória, catapora, infecção de ouvido, etc.
- O sintoma febre não está necessariamente presente.
- A Síndrome de Reye pode acontecer em todos os períodos do ano e não somente nos meses de inverno.
- O ciclo da doença dura de horas até poucos dias.
- Medicamentos contendo aspirina e salicilatos não devem ser ingeridos. Estes medicamentos só aumentam a chance de uma pessoa de contrair a doença.
- Uma pessoa diagnosticada com a Síndrome de Reye deve ser hospitalizada e o tratamento começado imediatamente.
Síndrome de Reye A síndrome de Reye é uma doença grave, rapidamente progressiva e muitas vezes fatal, que acomete o cérebro e o fígado, ocorre em crianças e está relacionada ao uso de salicilatos em conjunto com uma infecção viral. // Epidemiologia A doença afeta principalmente crianças, embora possa ocorrer em qualquer idade, variando entre 6 meses e 15 anos. Felizmente, é rara, com uma incidência anual que varia de 0,16 a 0,88 para 100.000 crianças, com variações regionais e redução progressiva desde a década de 80, geralmente explicada pela contra-indicação do uso de aspirina para febre em crianças. Fisiopatogenia A fisiopatogenia da Síndrome de Reye não é conhecida. Estudos epidemiológicos demonstraram correlação entre a doença e o uso de salicilatos (especialmente a aspirina) após quadro viral (geralmente influenza ou varicela). A doença não é contagiosa e estudos recentes identificaram lesões na ultraestrutura mitocondrial que provavelmente estão relacionadas à etiologia. Características clínicas Molécula de Aspirina A Síndrome de Reye é caracterizada por um quadro viral, como gripe ou catapora, uso de salicilatos para controle dos sintomas e depois encefalopatia metabólica progressiva, com edema cerebral e hipertensão intracraniana (com cefaléia, vômitos e irritabilidade evoluindo para alteração do nível de consciência e coma) e esteatose hepática microvesicular com insuficiência hepática. Pode evoluir com falência neurológica e hepática seguida de falência de múltiplos órgãos e óbito. Não há tratamento específico, apenas suporte intensivo. Diagnóstico diferencial Como não há exame diagnóstico específico, pode ser confundida com encefalite, meningite, diabete, overdose de droga, envenenamento, síndrome de morte infantil súbita, doença mental ou insuficiência hepática colestática com encefalopatia. Críticas ao diagnóstico Estudos mais recentes sugerem que a Síndrome de Reye não é uma entidade única, mas um grupo heterogêneo de doenças relacionadas não só ao vírus da influenza e varicela e ao uso de salicilatos, mas também ao uso de antieméticos e outras infecções virais. Sugerem ainda que a redução na incidência da síndrome nas últimas décadas deve-se não apenas à restrição do uso de aspirina, mas também ao avanço tecnológico e diagnóstico, que permitiram diferenciar entre uma causa idiopática (a Síndrome de Reye) de outras afecções (vide diagnóstico diferencial).
A Síndrome de Reye é uma doença que afeta principalmente crianças, embora possa ocorrer em qualquer idade. Ela afeta todos os órgãos do corpo, mas é mais prejudicial ao cérebro e ao fígado, causando um aumento agudo de pressão dentro do cérebro e, freqüentemente, acúmulos volumosos de gordura nos demais órgãos. A Síndrome de Reye é definida como uma enfermidade de duas fases porque geralmente ocorre junto com uma infecção viral prévia, como gripe ou catapora. A desordem acontece normalmente durante a recuperação de uma infecção viral, embora também possa se desenvolver alguns dias depois do início da doença. Os cientistas afirmam que a Síndrome de Reye não é contagiosa e sua causa é desconhecida. Em função disto, a doença é muitas vezes erradamente diagnosticada como encefalite, meningite, diabete, overdose de droga, envenenamento, síndrome de morte infantil súbita ou doença mental.
"Os sinais e sintomas da Síndrome de Reye quase sempre começam abruptamente, normalmente 5 a 7 dias depois da enfermidade viral começar", explica Dr. Adriano Reis do Instituto da Criança do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, em São Paulo. "A criança se sente nauseada, vomita constantemente e ocorrem mudanças nas funções mentais, tais como letargia, indiferença, ou confusão. Eventualmente a criança entra em delírio e começa a respirar rapidamente", salienta o médico. De acordo com o especialista, como os progressos da síndrome são rápidos, o respirar pode repentinamente ficar lento, a criança entrar em coma, e vir a morrer. Os sintomas aparecem em geral quando o paciente deveria estar se recuperando da infecção. No caso de ocorrerem os seguintes sintomas, estes devem ser considerados seriamente como sendo os primeiros possíveis sinais da Síndrome de Reye:
- Vômitos persistentes e contínuos
- Languidez - perda de animo e energia, sonolência
- Troca de personalidade (como irritabilidade e belicosidade)
- Desorientação (incapaz de identificar os membros da família)
- Delírio e convulsões
No entanto, os sintomas da síndrome em crianças não seguem um padrão típico. Vômitos, por exemplo, nem sempre acontecem.
Qual o Papel da Aspirina?
As causas da Síndrome de Reye ainda são um mistério para os cientistas. Porém estudos mostram que o uso de aspirina ou medicamentos contendo salicilatos, normalmente usados para tratar de enfermidades virais, aumentam o risco de desenvolvimento da doença. A National Reye´s Syndrome Foundation (NRSF), a Food and Drougs Administration (FDA) e os centros para controle de doenças nos Estados Unidos, recomendam que aspirina e produtos que contenham seus componentes na fórmula não sejam administrados por ninguém menor de 19 anos durante processos virais. É importante salientar que é possível desenvolver a Síndrome de Reye sem tomar aspirina. Porém, as chances de desenvolvimento da doença podem ser reduzidas em muito não dando aspirina as pessoas para alívio de desconforto ou febre sem consultar um médico primeiro para cada uso específico.
Medicamentos contra náuseas também podem conter salicilatos, podendo estes ainda mascarar os sintomas da Síndrome de Reye. "O ácido acetilsalicílico (AAS) está relacionado com a síndrome de Reye, quando utilizado em pacientes com infecções por vírus influenza e varicela-zoster", complementa Dr. Adriano. "Evitar e tratar a dor de uma criança são, a princípio, obrigações do pediatra, do ponto de vista ético e humanitário. Além desse aspecto, o tratamento adequado da dor proporciona recuperação melhor e mais rápida da criança enferma. Neste sentido, o conhecimento da farmacologia das diversas categorias de drogas sedativas e analgésicas é, atualmente, obrigatório para qualquer pediatra. Por isso, é importante que os pais consultem sempre um médico antes de administrar qualquer remédio aos seus filhos", alerta o médico.
Tratamento da Síndrome de Reye
O tratamento da Síndrome de Reye varia. Como não existe nenhum medicamento para curar a doença, o tratamento se baseia em controlar o coração, pulmão, e funções do cérebro da criança e ao mesmo tempo manter os níveis de substâncias químicas do sangue equilibradas até desaparecerem os sintomas da síndrome. A doença é aguda e de rápida progressão. Deve ser tratada como emergência onde o fator tempo é de extrema importância. A chance de recuperação é aumentada em muitas vezes quando a síndrome é tratada em suas fases iniciais. Normalmente a terapia utilizada é dirigida para proteger o cérebro contra danos irreversíveis. O tratamento consiste principalmente em cuidados para reduzir o inchaço do cérebro, inverter danos metabólicos, prevenir complicações nos pulmões e cuidados com a pressão cardíaca.
A recuperação da Síndrome de Reye está relacionada diretamente à severidade do inchaço do cérebro. Algumas pessoas recuperam-se completamente, enquanto outras podem sustentar graus variados de danos. Os casos nos quais a desordem progride rapidamente e os pacientes atingem o coma, têm um prognóstico pior do que os pacientes com um curso menos severo. Estatísticas indicam que quando a síndrome é diagnosticada e tratada em suas fases iniciais, as chances de recuperação são excelentes. Quando o diagnóstico e tratamento chegam atrasados, as chances de recuperação e sobrevivência ficam severamente reduzidas. A menos que a Síndrome de Reye seja diagnosticada e tratada rapidamente, a morte dos pacientes é comum dentro de alguns dias.
Os sintomas da síndrome de Reye podem durar semanas. Algumas crianças com casos muito severos da síndrome podem desenvolver problemas a longo prazo do cérebro e nervos.
Dados e Fatos da Síndrome de Reye
A National Reye´s Syndrome Foundation (NRSF) é uma entidade norte-americana sem fins lucrativos, com filiais localizadas em 43 estados americanos, que tem o objetivo de abrir caminho para disseminação dos conhecimentos sobre a doença. Concentrando esforços na ajuda do rápido diagnóstico, a Fundação também ajuda a promover pesquisas que ampliem questões como causa, cura, cuidados, tratamento, e prevenção da Síndrome de Reye. De acordo com a Fundação, existem alguns fatos que devem ser observados sobre a doença:
- Em 1963 quando a Síndrome de Reye foi descoberta, a taxa de mortalidade estava nas 80%. Em 1973, esta taxa foi calculada 40%, e em 1983 baixou para 31%.
- Em 1996, a taxa de mortalidade foi a 50%. Acredita-se que este aumento aconteceu em função da doença ser desconhecida da população e ter um difícil diagnóstico.
- Apesar de ocorrer mais freqüentemente em crianças, ninguém está imune a doença. Reye afeta todas as idades, ambos os sexos e raças.
- Reye geralmente acompanhará uma doença viral ou infecção respiratória, catapora, infecção de ouvido, etc.
- O sintoma febre não está necessariamente presente.
- A Síndrome de Reye pode acontecer em todos os períodos do ano e não somente nos meses de inverno.
- O ciclo da doença dura de horas até poucos dias.
- Medicamentos contendo aspirina e salicilatos não devem ser ingeridos. Estes medicamentos só aumentam a chance de uma pessoa de contrair a doença.
- Uma pessoa diagnosticada com a Síndrome de Reye deve ser hospitalizada e o tratamento começado imediatamente.
Síndrome de Reye A síndrome de Reye é uma doença grave, rapidamente progressiva e muitas vezes fatal, que acomete o cérebro e o fígado, ocorre em crianças e está relacionada ao uso de salicilatos em conjunto com uma infecção viral. // Epidemiologia A doença afeta principalmente crianças, embora possa ocorrer em qualquer idade, variando entre 6 meses e 15 anos. Felizmente, é rara, com uma incidência anual que varia de 0,16 a 0,88 para 100.000 crianças, com variações regionais e redução progressiva desde a década de 80, geralmente explicada pela contra-indicação do uso de aspirina para febre em crianças. Fisiopatogenia A fisiopatogenia da Síndrome de Reye não é conhecida. Estudos epidemiológicos demonstraram correlação entre a doença e o uso de salicilatos (especialmente a aspirina) após quadro viral (geralmente influenza ou varicela). A doença não é contagiosa e estudos recentes identificaram lesões na ultraestrutura mitocondrial que provavelmente estão relacionadas à etiologia. Características clínicas Molécula de Aspirina A Síndrome de Reye é caracterizada por um quadro viral, como gripe ou catapora, uso de salicilatos para controle dos sintomas e depois encefalopatia metabólica progressiva, com edema cerebral e hipertensão intracraniana (com cefaléia, vômitos e irritabilidade evoluindo para alteração do nível de consciência e coma) e esteatose hepática microvesicular com insuficiência hepática. Pode evoluir com falência neurológica e hepática seguida de falência de múltiplos órgãos e óbito. Não há tratamento específico, apenas suporte intensivo. Diagnóstico diferencial Como não há exame diagnóstico específico, pode ser confundida com encefalite, meningite, diabete, overdose de droga, envenenamento, síndrome de morte infantil súbita, doença mental ou insuficiência hepática colestática com encefalopatia. Críticas ao diagnóstico Estudos mais recentes sugerem que a Síndrome de Reye não é uma entidade única, mas um grupo heterogêneo de doenças relacionadas não só ao vírus da influenza e varicela e ao uso de salicilatos, mas também ao uso de antieméticos e outras infecções virais. Sugerem ainda que a redução na incidência da síndrome nas últimas décadas deve-se não apenas à restrição do uso de aspirina, mas também ao avanço tecnológico e diagnóstico, que permitiram diferenciar entre uma causa idiopática (a Síndrome de Reye) de outras afecções (vide diagnóstico diferencial).
SINDROME DE ALPERS
Síndrome de Alpers
A Síndrome de Alpers, também chamada de Doença de Alpers, degeneração neuronal progressiva da infância, poliodistrofia de esclerosa progressiva e poliodistrofia infantil progressiva, é uma doença degenerativa progressiva do sistema nervoso central que acontece nas crianças. É uma desordem autossômica recessiva que às vezes é vista em parentes.
Sintomas
Os primeiro sinais da doença que inclui ataques apopléticos intratáveis normalmente acontece na infância, depois do primeiro ano de vida, mas às vezes mais tarde, no quinto ano. Sintomas primários da doença são demora no desenvolvimento, retardamento mental progressivo, hipotonia (baixo tom de músculo), espasticidade (dureza dos membros) conduzindo possivelmente a quadriplegia e demência progressiva. Ataques apopléticos podem incluir quantidades contínuas de epilepsia partialis contínua, um tipo de ataque apoplético que consiste em puxões mioclônicos repetidos. Atrofia ótica também pode acontecer, conduzindo freqüentemente a cegueira. Surdez também pode acontecer. E, embora sinais físicos de deficiência orgânica crônica do fígado podem não estar presentes, muitos pacientes sofrem prejuízo no fígado, o que conduz à fracasso uma falência hepática. Enquanto alguns investigadores acreditam que doença de Alpers é causada por um defeito metabólico subjacente, nenhum defeito consistente foi identificado.
Tratamento
Não há nenhuma cura para Síndrome de Alpers e, atualmente, nenhum modo para reduzir a velocidade de sua progressão. O tratamento é sintomático e encorajador. Anticonvulsionantes podem ser usados para tratar os ataques apopléticos. Porém, a precaução deveria ser usada ao selecionar valproate como terapia, pois pode aumentar o risco de falência hepática. Terapia física pode ajudar aliviar espasticidade e manter ou aumentar o tom de músculo.
TRISSOMIA X
Trissomia X
A Trissomia do X (47, XXX) ou síndrome do triplo X só ocorre em mulheres, sendo elas reconhecidas assim, como super fêmeas. As portadoras dessa doença genética são fenotipicamente normais, não apresentando assim nenhuma diferença ou aberração na sua aparencia física. Nas células 47, XXX, dois dos cromossomos X são inativados e de replicação tardia. Quase todos os casos resultam de erros na meiose materna.
Algumas mulheres com trissomia do X são identificadas em clínicas de infertilidade e outras em instituições para retardados mentais, mas provavelmente muitas permanecem sem diagnóstico.
Algumas pacientes podem ter convulsões epiléticas. Em um lar para pacientes epiléticos,2 de 209 pacientes tinham o cariótipo XXX. Não se pode determinar definitivamente o quanto o cariótipo XXX aumenta a propensão a psicoses, mas alguns autores avaliam a taxa de psicoses tipo esquizofrenia como sendo aumentada três vezes.
SINDROME DE ZOLLINGER ELLISON
Síndrome de Zollinger-Ellison
A síndrome de Zollinger-Ellison é uma doença caracterizada por hiperacidez gástrica devido à liberação aumentada do hormônio gastrina, que estimula a produção de ácido clorídrico no estômago, por um tumor chamado gastrinoma. Os gastrinomas mais comumente localizam-se no duodeno ou no pâncreas. Não é uma causa a ser pensada em um primeiro episódio de úlcera péptica por sua baixa prevalência. As causas mais comuns de úlcera péptica são antiinflamatórios não esteroidais e infecção pelo Heliobacter pylori.
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Sintomas
dor
hematêmese (vômitos com sangue)
anorexia
diarréia
Diagnóstico
O diagnóstico da síndrome de Zollinger-Ellison é feito por diversos exames laboratoriais e de imagem.
Exames laboratoriais:
teste de estimulação da secretina, que mede os níveis de gastrina em resposta à secretina;
níveis de gastrina em jejum;
acidez antral.
Tratamento
Inibidores da bomba de prótons (como omeprazol e lansoprazol) e antagonistas do receptor H2 da histamina (como a cimetidina ou a ranitidina) são usados para diminuir a secreção ácida. Se possível, os tumores devem ser removidos cirurgicamente ou tratados com quimioterapia.
SINDROME DE ZELLWEGGER
Síndrome de Zellwegger
A síndrome de Zellweger é uma doença rara, congénita, caracterizada pela redução ou ausência de peroxissomas nas células do fígado, rins e cérebro. As células não têm a capacidade de executar, nos peroxissomas, a beta-oxidação de ácidos gordos de cadeia longa. Isto é devido a uma deficiência genética em um dos vários genes envolvidos na biogénese peroxissomal. Tipicamente apresenta-se no período neonatal e é normalmente fatal.
CaracterísticasAs características clínicas incluem hipotonia, ossos faciais e cranianos dismórficos, prejuízo visual, convulsões multifocais, hepatomegalia, disgenesia biliar e dificuldades de deglutição. Patologicamente, há déficits de migração do neocórtex e degeneração da substância branca dos tratos. A síndrome de Zelleweger símile refere-se a condições que assemelham-se fenotipicamente à sindrome Zelleweger neonatal porém ocorrem na infância e idade adulta.
SINDROME DE X FRAGIL
Síndrome do X frágil
A síndrome do X frágil (também conhecida como síndrome de Martin & Bell) é a causa herdada mais comum de atraso mental, e é também a causa conhecida mais comum do autismo. É uma doença genética causada pela mutação do gene FMR1 (Estudos demostram que o gene FMR1 está ligado à formação dos dendritos nos neurônios) no cromossoma X, uma mutação encontrada em 1 de cada 2000 homens e 1 em cada 4000 mulheres. Normalmente, o gene FMR1 contem entre 6 e 53 repetições do codão CGG (repetições de trinucleotídeos). Em pessoas com a síndrome do X frágil, o alelo FMR1 tem mais de 230 repetições deste codão. Uma expansão desta magnitude resulta na metilação dessa porção do DNA, silenciando eficazmente a expressão da proteína FMR1. A metilação do locus FMR1, situado na banda cromossómica Xq27.3, resulta numa constrição e fragilidade do cromossoma X nesse ponto, um fenómeno que deu o nome ao síndrome.
Uma vez que os homens só têm uma cópia do cromossoma X (salvo excepções patológicas), aqueles que têm uma expansão significativa de um trinucleotídeo são sintomáticos, enquanto que as mulheres, tendo herdado dois cromossomas X, dobram assim as hipóteses de um alelo funcionar. As mulheres portadoras de um cromossoma X com um gene FMR1 expandido podem ter alguns sinais e sintomas da doença, ou serem completamente normais.
Para além do atraso mental, outras características proeminentes do síndrome incluem uma face alongada, orelhas grandes ou salientes, testículos de grandes dimensões (macroorquidia), e baixo tónus muscular. Comportamentalmente, podem observar-se movimentos estereotipados e desenvolvimento social atípico, particularmente timidez e contacto ocular limitado. Alguns indivíduos com o síndrome satisfazem os critérios de diagnóstico do autismo.
Não havendo, no momento, cura para este síndrome, há esperança que um maior compreendimento do gene FMR1 possa fornecer informações para limitar a causa genética. Hoje-em-dia, o síndrome pode ser tratado com terapia comportamental, educação especial, e, quando necessário, tratamento das anomalias físicas. As pessoas com história familiar de síndrome do X frágil devem procurar aconselhamento genético para determinar a probabilidade de vir a ter filhos afectados, para além da gravidade das limitações que podem afectar os descendentes.
Alguns indivíduos podem apresentar ao longo do desenvolvimento convulsões.
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Diagnóstico
A principal forma de diagnóstico é através do exame sangüíneo de análise molecular para a síndrome do X frágil, que têm substituído a análise do marcador citogenético[1], pois pode apresentar falto positivo e falso negativo.
HistóriaA ligação entre deficiência mental e o gene sexual foi descrita por J. Purdon Martin e Julia Bell no artigo "A PEDIGREE OF MENTAL DEFECT SHOWING SEX-LINKAGE" [2]. Eles analisaram uma família (6 gerações), mostrando que a "imbecilidade" (em 1943, esta era a terminologia usada) passava de mães saudáveis (porém portadoras) para filhos, mas não para filhas
SINDROME MIASTENICA DE LAMBERT EATON
Síndrome miastênica de Lambert-Eaton A síndrome miastênica de Lambert-Eaton é uma doença auto-imune caracterizada por fraqueza e fadiga dos músculos proximais, particularmente da cintura pélvica, extremidades inferiores, tronco e cintura escapular. Há uma preservação relativa dos músculos extra-ocular e bulbar. O carcinoma de células pequenas do pulmão é uma condição freqüentemente associada, embora outras doenças malignas e auto-imunes possam estar associadas. A fraqueza muscular resulta do comprometimento da transmissão do impulso nervoso na junção neuromuscular. A disfunção pré-sináptica do canal de cálcio leva a uma quantidade reduzida de acetilcolina sendo liberada em resposta à estimulação do nervo. Obtido em "http://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%ADndrome_miast%C3%AAnica_de_Lambert-Eaton"
Lambert-Eaton, Síndrome Miasténica
A Síndrome Miasténica de Lambert-Eaton é uma pertubação pré-sináptica da transmissão neuromuscular descrita pela primeira vez em associação com tumores do pulmão e posteriormente como uma entidade autoimune desconhecida.
Do ponto de vista clínico caracteriza-se por fraqueza flutuante, predominando nos músculos proximais e nos membros inferiores, fadiga e dores musculares, com abolição ou diminuição dos reflexos osteotendinosos, associada por vezes a alguns sinais disautonómicos como impotência, obstipação, secura de boca e dificuldade de reacção pupilar à luz ou à acomodação.
Trata-se de uma entidade rara, cerca de 100 vezes mais rara do que a Miastenia Gravis. Mais de 60% dos casos estão associados a um tumor do pulmão de pequenas células. Existem contudo diversos casos descritos em que após um longo follow-up nunca se encontrou relação com neoplasia muscular e que surgem com frequência associadas a outras doenças autoimunes.
Afecta predominantemente o sexo masculino e doentes com idades superiores a 40 anos, tanto nos casos associados a tumor como nos restantes.
A sua patogénese está actualmente esclarecida: trata-se de uma perturbação pré-sináptica da junção neuromuscular e das sinapses automáticas em que autoanticorpos, desenvolvidos ou não no contexto de uma doença neoplástica bloqueiam os canais de cálcio voltagem dependentes da terminação pré sináptica diminuindo assim o número de iões de calico disponíveis para a reacção de libertação de acetilcolina para a fenda sináptica, quando da despolarização da terminação nervosa.
* Autor: Dra. Ana Martins da Silva & Dra. Teresa Coelho (2006). * Fonte: Excertos de Recomendações Terapêuticas em Doenças Neuromusculares. SPEDNM – Sociedade Portuguesa de Estudos de Doenças Neuromusculares
SINDROME DE WERNICKE KORSAKOFF
Síndrome de Wernicke-Korsakoff
A síndrome de Korsakov (ou Korsakoff) é uma neuropatologia associada à carência de Vitamina B1 (tiamina), traumas cranianos, encefalite herpética, intoxicação pelo monóxido de carbono e indiretamente mas muito comumente ao alcoolismo agudo, pois o álcool prejudica a capacidade do organismo de absorver a Vitamina B1. Essa vitamina está associada à transformação do ácido pirúlico, que por sua vez realiza transformações bioquímicas de proteínas, gorduras e especialmente hidratos de carbono, sendo que em sua ausência as células nervosas são as mais afetadas.
Os sintomas da Síndrome de Korsakov são a amnésia anterógrada, amnésia retrógrada e muito comumente a confabulação e uma desorientação temporoespacial. Acompanham esses sintomas uma severa apatia e desinteresse por parte do doente, que muitas vezes não é capaz de ter consciência de sua condição.
A amnésia anterógrada está relacionada com o comprometimento da memória de curto prazo, ou seja, o doente se torna incapaz de formar novas memórias a partir do momento em que desenvolve a doença, e a amnésia retrógrada está relacionada à memória de longo prazo, assim o doente perde grande parte da memória que havia se formado antes da doença. É baseado nessa severa condição que o neurologista Oliver Sacks (em "O homem que confundiu sua mulher com um chapéu") relaciona a síndrome de Korsakov à perda da identidade, pois vítima de uma amnésia retro-anterógrada o doente perde por inteiro sua linha biográfica, sua história, e permanece incapaz de construir outra, sendo obrigado a viver como uma pessoa sem história de vida. Essa linha seria fundamental para a formação do senso de identidade na consciência.
Como conseqüência desse severo quadro é que ocorre a confabulação, que seria uma tentativa do doente de preencher suas lacunas mnemônicas com imaginações e ficções aparentemente verossímeis, nas quais ele próprio poderia acreditar. Outra conseqüência seria a desorientação temporoespacial, claramente causada pela incapacidade da pessoa de marcar sua existência no tempo.
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Estruturas relacionadas à memória
A memória é função do sistema límbico e se compreende no seguinte circuito: O circuito se inicia em sua face aferente, em que os estímulos percebidos pelo organismo alcançam o tálamo e seguem até o córtex cerebral. Nas regiões de associação neocorticais (no córtex) ocorre o armazenamento da memória, que quando evocada passa à sua porção eferente, envolvendo áreas conscientes e funções motoras.
O tálamo tem a função de integrar as várias percepções sensoriais. No hipocampo ocorre a triagem ou classificação dessas percepções para uma devida organização do armazenamento no córtex. Os corpos mamilares, o fórnix e o cíngulo têm a função de reforçar os traços mnemônicos, criando facilitações sinápticas e duplicando as memórias em outras regiões do córtex. Pode-se entender essa função como a de transformar a memória imediata (consciente, logo após o fato ocorrido) em permanente.
O que ocorre na Síndrome de KorsakovA síndrome de Korsakov é atribuída a uma lesão no diencéfalo, especificamente no núcleo dorsomedial do tálamo e nos corpos mamilares, que, como vistos, são essenciais na construção da memória, o que causaria a amnésia anterógrada. Para agravar esse quadro ocorre também atrofia cortical generalizada, afetando especialmente o lobo frontal e temporal. Essa lesão no córtex cerebral seria a responsável pela amnésia retrógrada e até mesmo uma complicação à já existente questão da identidade, sendo que o lobo frontal tem enorme importância na formação da personalidade e na integração de inúmeras informações corticais.
SINDROME DE SJOGREN
Síndrome de Sjögren Síndrome de Sjögren ou síndrome de Goujerot-Sjögren é uma desordem autoimune na qual as células imunes atacam e destróem as glândulas exócrinas que produzem lágrimas e saliva. A condição recebe o nome em homenagem ao oftalmologista sueco Henrik Sjögren (1899-1986), primeira pessoa a descrevê-la. A síndrome é também associada com distúrbios reumáticos como a artrite reumatóide e é positiva para fator reumatóide em 90% dos casos. Os sintomas-chave da síndrome de Sjögren são a boca seca (xerostomia) e olhos secos. Além disso, a síndrome de Sjögren pode causar secura da pele, nariz e vagina, podendo afetar outros órgãos do corpo, incluindo os rins, vasos sanguíneos, pulmões, fígado, pâncreas e cérebro. Nove em cada dez pessoas com a síndrome são mulheres e a idade média de início da síndrome é o final da quarta década de vida. No entanto, a síndrome pode ocorrer em todos as faixas etárias e em ambos os sexos. Estima-se que atinja 4 milhões de pessoas nos Estados Unidos, sendo no país a segunda doença reumática auto-imune mais comum. // Sinais e sintomas Os sintomas mais característicos são a secura da boca (xerostomia) e dos olhos (xeroftalmia). Adicionalmente poderá haver secura da pele, da mucosa nasal e vaginal. Outros órgãos afectados podem ser: rins, pulmões, fígado, pâncreas, cérebro e vasos sanguíneos. Tratamento Não há uma cura para a síndrome nem um tratamento específico para restaurar permanentemente a função secretora das glândulas. O tratamento, portanto, geralmente é sintomático e de suporte, com fármacos, lágrimas artificiais, corticosteróides, entre outros. Antiinflamatórios não-esteróides podem ser usados para tratar os sintomas musculoesqueléticos. Prognóstico A síndrome pode lesar órgãos vitais do corpo com sintomas que podem se estabilizar ou piorar, mas a doença não sofre remissão, como outras doenças auto-imunes fazem. Algumas pessoas podem sofrer somente sintomas brandos de olhos e boca seca, enquanto outras podem apresentar sintomas de doença grave. Muitos pacientes são capazes de tratar os problemas sintomaticamente. Outros são forçados a lidar com visão embaçada, desconforto ocular constante, infecções orais recorrentes, glândulas parótidas inchadas, rouquidão e dificuldade em engolir e mastigar. Fadiga e dor articular debilitantes podem prejudicar seriamente a qualidade de vida. Alguns pacientes podem desenvolver comprometimento renal (nefrite tubulointersticial auto-imune) levando a proteinúria, defeitos na concentração urinária e acidose tubular renal distal. EpidemiologiaA síndrome de Sjögren afeta 1-4 milhões de pessoas nos Estados Unidos. Calcula-se que a doença afete 0,2% da população mundial. A maior parte das pessoas possui mais de 40 anos de idade no momento do diagnóstico. As mulheres possuem nove vezes mais chances de desenvolver a síndrome, em comparação com homens.
Síndrome de Sjogren (SS) é uma doença auto-imune caracterizada por infiltração de células linfomonocitarias e atrofia acinar das glândulas exócrinas, que produzem secreções glandulares ausentes ou diminuídos e ressecamento da pele e membranas mucosas, as manifestações clínicas mais freqüentes são: , xerostomia, xeroftalmia e aumento das glândulas parótidas. 3
Classificação
1. Síndrome de Sjögren primária (ESP): Caracterizada por xeroftalmia, xerostomia e outras características clínicas e biológicas da doença.
2. Síndrome de Sjögren secundária (SSS): É este o xeroftalmia e / ou xerostomia, geralmente menos intensa do que no PSS, associado com doença auto-imune ou condição claramente identificados ( Tabela 1 ). 4-7
Epidemiologia
A doença tem uma prevalência entre 2 e 5% na população geral, afetando principalmente mulheres entre a sexta ea quarta década de vida, são freqüentes achados mais relacionado à diminuição na secreção vaginal ea presença de sintomas em geral.
Devido à sua natureza crônica, geralmente têm um efeito adverso sobre a qualidade de vida dos pacientes que sofrem, muitas vezes tem um curso variável, com períodos de exacerbação e remissão dos sintomas, incluindo os estados subclínico quase imperceptível pelo paciente. 8, 9
Patogenia
Na patologia da SS podem ser identificados três fases ou etapas, cuja concatenação entre predisposição para a doença para o seu desenvolvimento. 10
A primeira fase, que é assintomática, incluindo fatores internos ou intrínsecos do indivíduo, entre os quais estão os fatores hormonais e material genético do presente. 11,12
Outro fator nessa primeira fase é dada pelos hormônios sexuais, relacionados com o aumento da frequência que ocorre nas mulheres que nos homens (10/09 / 1) que é associado com o conceito de que os estrogênios são imunoestimulantes e andrógenos imunossupressor em processos auto-imunes. 13-15
A segunda etapa, denominada fase de iniciação é caracterizada por alterações presentes nos mecanismos de apoptose em não-inflamatória, favorecida por fatores locais e fatores ambientais ou extrínsecos ao indivíduo. 16,17
A terceira fase é mais bem compreendido pela múltiplas investigações que existem a este respeito. É dada pela resposta inflamatória mediada por ambos os fatores solúveis e celulares, e será responsável pela destruição do epitélio secretório das glândulas afetadas, levando a doença clínica. 18-22
As manifestações clínicas da síndrome de Sjögren’s
As manifestações clínicas da SS têm sido descritos desde o século XIX tarde como uma doença caracterizada por boca seca e olhos, que a partir de 1888 foi chamada de síndrome de Mikulicz, para descrever o cirurgião Johann Mikulicz em um paciente, que também apresentou bilateral aumento das glândulas parótidas. Desde então, têm vindo a identificar novos dados clínicos tenha alargado o conceito de esta entidade tem levado a considerar que estas podem ter três diferentes categorias:
1. Os sintomas gerais observados em todos os processos de doença sistêmica associada com a presença da IL-1 e TNF.
2. As manifestações clínicas associadas à diminuição da secreção de glândulas exócrinas.
3. As manifestações extraglandular, geralmente associada a altos níveis de imunocomplexos circulantes (ICC) ea presença de anticorpos específicos do órgão. 23,24
Xeroftalmia
A principal manifestação ocular é a secura dos olhos ou xeroftalmia, ocasionada pela infiltração de linfócitos na região ea destruição dos ácinos e ductos das glândulas lacrimais. 25
As manifestações clínicas incluem fotofobia, sensação de areia nos olhos, coceira, queimação, dor e até mesmo a piscar na exploração é confirmado hiperemia conjuntival e diminuição da acuidade visual, queratoses filamentosos (escamosa coluna epitelial), que permanecer ligado a ele, lembrando fibras da mucosa, que podem ser associados a processos infecciosos. O curso crônico da doença, pode resultar em episclerite ou esclerite, e da perda contínua das células epiteliais da esclera, consulte um scleromalacia, que casos graves, pode tornar-se perfurada.
Para avaliar olho seco utilizando-se diferentes testes diagnósticos mais sensíveis provaram o teste de Schirmer e Rosa Bengala. 26
Xeroftalmia pode ser causada por outras condições ( Tabela 2 ). 26,27
Xerostomia
O elemento característico oral da SS é a xerostomia ou secura da mucosa oral, resultantes da redução da secreção de glândulas salivares, que sejam feridos pelos infiltrado linfocitário, as manifestações clínicas aparecem, dada a sensação de sede, dificuldade em mastigação e deglutição, para o qual o paciente precisa ingerir líquidos constantemente. Esses elementos podem ser associados mudanças no tom de voz, perda da acuidade do paladar, língua seca, hiperemiada e dolorosa, mau hálito, gengivite, periodontite e cárie dentária. 28
A xerostomia pode ser causada por outros processos ( Tabela 3 ). 28,29
30% dos pacientes relataram história de hipertrofia da glândula parótida, o que geralmente é unilateral e intermitente, mas pode ser bilateral em até 10% dos casos, dando a característica “Fascie esquilo.” 30 À palpação, a consistência das glândulas geralmente é maior, mas eles não são flutuantes, ou sensível. 31
O diagnóstico diferencial de inchaço nas glândulas parótidas de SS deve ser feito com uma variedade de condições têm diferentes etiologias e mecanismos fisiopatológicos, incluindo a origem infecciosa tem glândulas salivares maiores (viral ou bacteriana) pseudolinfomas de origem do tumor , sarcoidose e deposição de amilóide. 32
Para determinar se as alterações no funcionamento das glândulas salivares pode indicar um grupo de testes, com maior ou menor sensibilidade para o diagnóstico, 32 delas são:
- A sialografia.
- Ultra-sonografia das glândulas parótidas.
- Cintilografia de parótida.
- A ressonância magnética parótida.
- Biópsia de vestibular glândulas salivares menores.
Manifestações respiratórias
Prejuízo para a SS respiratória pode ter diferentes localizações, a presença de epitélio traqueobrônquico é suscetível à redução da infiltração linfomonocitario secreções normais da árvore respiratória e causar ressecamento da mucosa nasal, orofaringe, traquéia e brônquios (xerotráquea) manifestação clínica é a rouquidão e tosse crônica produtiva (tosse) quando a lesão brônquica predominante, a dispnéia pode ocorrer secundário ao processo inflamatório devido à peribrônquica infiltrado linfocitário. 33,34
Quando aparece linfomonocitaria infiltração no parênquima pulmonar, resultando em fibrose pulmonar idiopática, que é geralmente bilateral e difusa.As características clínicas da tosse, dispnéia, e será responsável pela pneumonia intersticial linfocítica (LIN). 35
infiltração linfocítica do parênquima pulmonar pode evoluir para linfoma maligno, principalmente os do tipo B não-Hodgkin, sem a destruição do tecido local e invasão de outros tecidos linfóides, tais como linfa linfóide vizinhos regionais. 36
Manifestações dermatológicas
As manifestações cutâneas mais comuns encontradas entre os relatórios do SS são fotossensibilidade e xeroderma, esta é refletida pela ausência de sudorese acentuada e pele seca, devido à infiltração de linfócitos e sebaceous glândulas sudoríparas, por vezes, as camadas superficiais a pele pode descascar e presentes de uma lesão de psoríase. 37
O envolvimento das glândulas apócrinas da genitália externa feminina produz secura e atrofia da vagina, prurido e dispareunia condicionado, tornando a relação sexual dolorosa e sangrenta. 38
O roxo é freqüentemente encontrado no SS, para além da origem vasculitic, não pode ser associada com a macroglobulinemia de Waldenström e crioglobulinemia. Menos comuns são as de origem trombocitopênica e aqueles causados por hiperviscosidade. 38
A associação da púrpura cutânea e hipergamaglobulinemia foi chamado Waldenstrom pele roxa, então ele tem sido demonstrado que ambos são manifestações extraglandular da SS. 39
Síndrome de Sjogren (SS) é uma doença auto-imune caracterizada por infiltração de células linfomonocitarias e atrofia acinar das glândulas exócrinas, que produzem secreções glandulares ausentes ou diminuídos e ressecamento da pele e membranas mucosas, as manifestações clínicas mais freqüentes são: , xerostomia, xeroftalmia e aumento das glândulas parótidas. 3
Classificação
1. Síndrome de Sjögren primária (ESP): Caracterizada por xeroftalmia, xerostomia e outras características clínicas e biológicas da doença.
2. Síndrome de Sjögren secundária (SSS): É este o xeroftalmia e / ou xerostomia, geralmente menos intensa do que no PSS, associado com doença auto-imune ou condição claramente identificados ( Tabela 1 ). 4-7
Epidemiologia
A doença tem uma prevalência entre 2 e 5% na população geral, afetando principalmente mulheres entre a sexta ea quarta década de vida, são freqüentes achados mais relacionado à diminuição na secreção vaginal ea presença de sintomas em geral.
Devido à sua natureza crônica, geralmente têm um efeito adverso sobre a qualidade de vida dos pacientes que sofrem, muitas vezes tem um curso variável, com períodos de exacerbação e remissão dos sintomas, incluindo os estados subclínico quase imperceptível pelo paciente. 8, 9
Patogenia
Na patologia da SS podem ser identificados três fases ou etapas, cuja concatenação entre predisposição para a doença para o seu desenvolvimento. 10
A primeira fase, que é assintomática, incluindo fatores internos ou intrínsecos do indivíduo, entre os quais estão os fatores hormonais e material genético do presente. 11,12
Outro fator nessa primeira fase é dada pelos hormônios sexuais, relacionados com o aumento da frequência que ocorre nas mulheres que nos homens (10/09 / 1) que é associado com o conceito de que os estrogênios são imunoestimulantes e andrógenos imunossupressor em processos auto-imunes. 13-15
A segunda etapa, denominada fase de iniciação é caracterizada por alterações presentes nos mecanismos de apoptose em não-inflamatória, favorecida por fatores locais e fatores ambientais ou extrínsecos ao indivíduo. 16,17
A terceira fase é mais bem compreendido pela múltiplas investigações que existem a este respeito. É dada pela resposta inflamatória mediada por ambos os fatores solúveis e celulares, e será responsável pela destruição do epitélio secretório das glândulas afetadas, levando a doença clínica. 18-22
As manifestações clínicas da síndrome de Sjögren’s
As manifestações clínicas da SS têm sido descritos desde o século XIX tarde como uma doença caracterizada por boca seca e olhos, que a partir de 1888 foi chamada de síndrome de Mikulicz, para descrever o cirurgião Johann Mikulicz em um paciente, que também apresentou bilateral aumento das glândulas parótidas. Desde então, têm vindo a identificar novos dados clínicos tenha alargado o conceito de esta entidade tem levado a considerar que estas podem ter três diferentes categorias:
1. Os sintomas gerais observados em todos os processos de doença sistêmica associada com a presença da IL-1 e TNF.
2. As manifestações clínicas associadas à diminuição da secreção de glândulas exócrinas.
3. As manifestações extraglandular, geralmente associada a altos níveis de imunocomplexos circulantes (ICC) ea presença de anticorpos específicos do órgão. 23,24
Xeroftalmia
A principal manifestação ocular é a secura dos olhos ou xeroftalmia, ocasionada pela infiltração de linfócitos na região ea destruição dos ácinos e ductos das glândulas lacrimais. 25
As manifestações clínicas incluem fotofobia, sensação de areia nos olhos, coceira, queimação, dor e até mesmo a piscar na exploração é confirmado hiperemia conjuntival e diminuição da acuidade visual, queratoses filamentosos (escamosa coluna epitelial), que permanecer ligado a ele, lembrando fibras da mucosa, que podem ser associados a processos infecciosos. O curso crônico da doença, pode resultar em episclerite ou esclerite, e da perda contínua das células epiteliais da esclera, consulte um scleromalacia, que casos graves, pode tornar-se perfurada.
Para avaliar olho seco utilizando-se diferentes testes diagnósticos mais sensíveis provaram o teste de Schirmer e Rosa Bengala. 26
Xeroftalmia pode ser causada por outras condições ( Tabela 2 ). 26,27
Xerostomia
O elemento característico oral da SS é a xerostomia ou secura da mucosa oral, resultantes da redução da secreção de glândulas salivares, que sejam feridos pelos infiltrado linfocitário, as manifestações clínicas aparecem, dada a sensação de sede, dificuldade em mastigação e deglutição, para o qual o paciente precisa ingerir líquidos constantemente. Esses elementos podem ser associados mudanças no tom de voz, perda da acuidade do paladar, língua seca, hiperemiada e dolorosa, mau hálito, gengivite, periodontite e cárie dentária. 28
A xerostomia pode ser causada por outros processos ( Tabela 3 ). 28,29
30% dos pacientes relataram história de hipertrofia da glândula parótida, o que geralmente é unilateral e intermitente, mas pode ser bilateral em até 10% dos casos, dando a característica “Fascie esquilo.” 30 À palpação, a consistência das glândulas geralmente é maior, mas eles não são flutuantes, ou sensível. 31
O diagnóstico diferencial de inchaço nas glândulas parótidas de SS deve ser feito com uma variedade de condições têm diferentes etiologias e mecanismos fisiopatológicos, incluindo a origem infecciosa tem glândulas salivares maiores (viral ou bacteriana) pseudolinfomas de origem do tumor , sarcoidose e deposição de amilóide. 32
Para determinar se as alterações no funcionamento das glândulas salivares pode indicar um grupo de testes, com maior ou menor sensibilidade para o diagnóstico, 32 delas são:
- A sialografia.
- Ultra-sonografia das glândulas parótidas.
- Cintilografia de parótida.
- A ressonância magnética parótida.
- Biópsia de vestibular glândulas salivares menores.
Manifestações respiratórias
Prejuízo para a SS respiratória pode ter diferentes localizações, a presença de epitélio traqueobrônquico é suscetível à redução da infiltração linfomonocitario secreções normais da árvore respiratória e causar ressecamento da mucosa nasal, orofaringe, traquéia e brônquios (xerotráquea) manifestação clínica é a rouquidão e tosse crônica produtiva (tosse) quando a lesão brônquica predominante, a dispnéia pode ocorrer secundário ao processo inflamatório devido à peribrônquica infiltrado linfocitário. 33,34
Quando aparece linfomonocitaria infiltração no parênquima pulmonar, resultando em fibrose pulmonar idiopática, que é geralmente bilateral e difusa.As características clínicas da tosse, dispnéia, e será responsável pela pneumonia intersticial linfocítica (LIN). 35
infiltração linfocítica do parênquima pulmonar pode evoluir para linfoma maligno, principalmente os do tipo B não-Hodgkin, sem a destruição do tecido local e invasão de outros tecidos linfóides, tais como linfa linfóide vizinhos regionais. 36
Manifestações dermatológicas
As manifestações cutâneas mais comuns encontradas entre os relatórios do SS são fotossensibilidade e xeroderma, esta é refletida pela ausência de sudorese acentuada e pele seca, devido à infiltração de linfócitos e sebaceous glândulas sudoríparas, por vezes, as camadas superficiais a pele pode descascar e presentes de uma lesão de psoríase. 37
O envolvimento das glândulas apócrinas da genitália externa feminina produz secura e atrofia da vagina, prurido e dispareunia condicionado, tornando a relação sexual dolorosa e sangrenta. 38
O roxo é freqüentemente encontrado no SS, para além da origem vasculitic, não pode ser associada com a macroglobulinemia de Waldenström e crioglobulinemia. Menos comuns são as de origem trombocitopênica e aqueles causados por hiperviscosidade. 38
A associação da púrpura cutânea e hipergamaglobulinemia foi chamado Waldenstrom pele roxa, então ele tem sido demonstrado que ambos são manifestações extraglandular da SS. 39
SINDROME DE SHY DRAGER
Síndrome de Shy-Drager
A Síndrome de Shy-Drager, também conhecida como hipotensão ortostática neurológica ou síndrome de Shy-Mcgee-Drager, é um distúrbio degenerativo caracterizado por danos progressivos ao sistema nervoso autônomo (parte do sistema nervoso que controla as funções involuntárias), tremores musculares, rigidez, movimentos lentos e outras perdas neurológicas generalizadas.
A síndrome de Shy-Drager é uma condição degenerativa rara, similar ao mal de Parkinson, porém com danos neurológicos mais generalizados, além de prejudicar o sistema nervoso autônomo (parte que controla as funções involuntárias).
Não se conhece a causa desta doença, que causa dano progressivo (degeneração) a todas as partes do sistema nervoso. O distúrbio se desenvolve gradualmente, sendo mais freqüentemente diagnosticado em homens acima de 60 anos de idade.
A síndrome foi assim nomeada depois que Milton Shy e Glenn Drager a indentificaram em 1960.[1][2]
SINDROME DE SHEEHAN
Síndrome de Sheehan
A síndrome de Sheehan, também conhecida como hipopituitarismo pós-parto ou necrose pituitária pós-parto, é um hipopituitarismo (diminuição da função da glândula pituitária ou hipófise), causado pela sua necrose devido à perda de sangue e ao choque hipovolémico durante ou depois do parto. É uma complicação rara da gravidez, que ocorre depois de uma perda excessiva de sangue; a presença de coagulação vascular disseminada, por exemplo, no embolismo do líquido amniótico ou na Síndrome HELLP, parece ser um factor de risco para o seu desenvolvimento
SINDROME DE OLHO DE GATO
Síndrome do olho de gato
Síndrome do olho de gato é uma raríssima anomalia genética que está associada ao cromossomo 22. O termo "olho de gato" tem origem na peculiar forma dos olhos dos portadores da anomalia genética. A íris do portador é muito clara parecendo com o olho de um gato, embora em apenas metade dos casos os portadores possuem essa caractarística.
Características
Anormal obstrução do ânus;
Coloboma da íris;
Fissura nas pálpebras;
Problemas cardíacos;
Problemas renais (falta, excesso ou rins subdesenvolvidos);
Estatura baixa;
Escoliose;
Retardo mental (embora varie, havendo a possibilidade de alto, médio, ou nenhum retardo mental);
Mandíbula atrofiada;
Hérnias.
Há casos raros de más formações em outros órgãos.
SINDROME DE PRADER WILLI
Prader-Willi é caracterizada pela atividade fetal diminuída, obesidade, hipotonia muscular, atraso mental, baixa estatura, hipogonadismo hipogonadotrófico, e mãos e pés pequenos. Pode ser considerada uma doença autossómica dominante e é causada pela supressão ou perturbação de um gene ou vários genes no braço proximal longo do cromossoma 15 paterno ou dissomia uniparental materna 15, porque o gene (s) no cromossoma materna ( s) 15 são praticamente inactivos, através de impressão. Horsthemke e Wagstaff (2008) apresentou uma revisão detalhada dos mecanismos de impressão da síndrome Prader-Willi/Angelman ( 105.830 ) região. Veja também o cromossomo 15q11-q13 duplicação síndrome ( 608.636 ), que mostra características clínicas sobrepostas.
O síndrome de Prader-Willi (SPW) é uma anomalia cromossómica de microdeleção/dissomia de ocorrência esporádica, com uma prevalência entre 1/10.000 e 1/30.000. O síndrome caracteriza-se por hipotensão grave e dificuldades alimentares no início da infância (0-2 anos) seguidos de ingestão excessiva de alimentos, obesidade mórbida e atraso mental (geralmente moderado) no final da infância. O grau de atingimento cognitivo é variável e consiste em dificuldades de aprendizagem e alterações do comportamento. A baixa estatura e a ausência de desenvolvimento pubertário estão geralmente presentes. Em 70% dos casos o SPW resulta da deleção 15q11-13 no cromossoma 15. Cerca de 25% destes doentes têm dissomia uniparental materna do cromossoma 15 e os restantes têm translocações ou outras alterações estruturais neste mesmo cromossoma. O teste genético molecular é muito importante para o diagnóstico inicial e aconselhamento genético familiar, dado que a orientação e intervenção precoces podem influenciar significativamente o prognóstico. O SPW requer tratamentos sintomáticos e preventivos que incluem inicialmente o tratamento da hipotensão e das dificuldades alimentares, seguido da obesidade, escoliose e alterações de comportamento. A terapia com hormona de crescimento ajuda a normalizar a altura, a aumentar a massa corporal magra e é benéfica para o controlo do peso. Deve ser dado um seguimento específico aos doentes com hipotiroidismo e hipogonadismo.
Atualizado em: Janeiro 2005 Sindrome de Prader-Willi Síndrome de Prader-Willi é um distúrbio genético no qual sete genes do cromossomo 15 estão faltando ou não são expressados (deleção no braço longo do cromossomo 15) no cromossomo paterno. Foi descrita pela primeira vez em 1956 por Andrea Prader, Heinrich Willi, Alexis Labhart, Andrew Ziegler e Guido Fanconi. A incidência da síndrome é entre 1 em 12.000 e 1 em 15.000 nascimentos. A distinção do cromossomo por origem parental é devido ao imprinting, e a síndrome possui uma síndrome-irmã, a síndrome de Angelman que afeta os genes "imprintados" maternalmente na região. A síndrome de Prader-Willi é caracterizada por polifagia, pequena estatura e dificuldades de aprendizado. Tradicionalmente, a síndrome era diagnosticada clinicamente. Atualmente, a síndrome é diagnosticada através de exames genéticos, que são recomendados para recém-nascidos que apresentem hipotonia. Diagnósticos precoces da síndrome permitem intervenção adiantada, assim como prescrição de hormônio de crescimento. Injeções de hormônio de crescimento recombinante são indicadas para crianças com a síndrome. O hormônio auxilia o crescimento linear e aumenta a massa muscular, podendo também diminuir a preocupação da criança com alimentos e, conseqüentemente, o ganho de peso. Quadro clínico - retardo mental - hipotonia grave (flacidez) - dificudade de deglutição (dificudades para engolir) - obesidade - higonadismo (defeito no sistema reprodutor)
Características Clínicas |
O documento original de Prader et al. (1956) descreveu o quadro clínico completo. pré-natal de mães com experiência prévia em gestações normais, quase sem exceção relatório início nitidamente atrasado e atividade fetal reduzida durante as gravidezes que envolvem síndrome de Prader-Willi crianças. Obstetras freqüentemente falham em detectar a atividade fetal diminuída com a investigação ultra-som. Quando a atividade fetal reduzida é observado, o exame citogenético pré-natal produz resultados normais porque citogeneticistas não foram instruídos a olhar para as mudanças características cromossômicas do PWS ( Schinzel, 1986 ). Alerta clínicos devem consultar material de CVS de gestações com fetos que demonstram fraca atividade para o diagnóstico molecular da síndrome (veja abaixo). Outros candidatos para o diagnóstico pré-natal de PWS são fetos de gestantes nas quais a trissomia 15 ou trissomia 15 mosaico foi determinado a partir do CVS, e no qual subseqüentes exames de sangue amniócitos ou fetal revelou um cariótipo diplóide normal. Teoricamente, um terço de trissomia 15 fetos inicialmente com 2 cromossomas maternos 15 e 1 cromossoma 15 paterno devem dar origem a pacientes de Prader-Willi expositoras dissomia uniparental materna ( Cassidy et al, 1992. ; Purvis-Smith et al, 1992. ; Hall, 1992 ). Perinatal Recém-nascidos são profundamente hipotônica, que muitas vezes provoca asfixia. Além disso, há atraso de crescimento pré-natal leve com um peso médio de cerca de 6 £ (2,8 kg) a termo, hiporreflexia, má alimentação devido à diminuição dos reflexos de deglutição e de sucção, que em muitos casos, exige alimentação gavagem durante cerca de 3 a 4 meses . A criptorquidia ocorre com o pênis eo escroto hipoplásico nos meninos e nas meninas hipoplasia labiae ( Stephenson, 1980 ). Chitayat et al. (1989) comentou sobre o tamanho normal das mãos e pés ao nascimento e no primeiro ano de vida. Miller et al. (1999) descreveram 6 recém-nascidos avaliados por hipotonia que mais tarde foram diagnosticados com síndrome de Prader-Willi. Estes recém-nascidos não tinham as características clássicas da síndrome neonatal (grito peculiar, características características craniofaciais, e evidência clínica de hipogonadismo). Os autores sugeriram que o teste genético específico para PWS ser considerada para todos os recém-nascidos com diagnosticada central, hipotonia, mesmo na ausência das outras características principais da síndrome. Oiglane-Shlik et al. (2006) estudou 5 recém-nascidos com hipotonia, excitação, choro fraco ou ausente, e nenhum interesse em alimentos, em quem PWS foi confirmada pelo teste de metilação anormal. Todos tiveram uma aparência distinta facial, com testa proeminente elevada, diâmetro bifrontal estreito, cantos downturned da boca, micrognatia, e as orelhas displásicas. Três recém-nascidos tinham um palato ogival, e 4 tiveram aracnodactilia. Nos primeiros dias de vida, 4 dos 5 pacientes demonstraram uma posição peculiar das mãos, com o polegar constantemente aduzido ao longo do indicador eo dedo médio. Todos os 5 pacientes tinham bradicardia transiente, termolabilidade, e acrocianose; e 3 também mostraram manchas na pele marcados, como descrito anteriormente por Chitayat et al. (1989) . infância e da adolescência dificuldades de alimentação em geral, melhorar com a idade de 6 meses. De frente 12 a 18 meses, hiperfagia incontrolável causa somática principal, bem como problemas psicológicos. Crescimento diminuída é observada na maioria dos lactentes ( Butler e Meaney, 1987). Mãos pequenas com dedos delicados e afinando e pés pequenos (acromicria) são vistas na maioria crianças e adolescentes; tamanhos de mão e pé se correlacionam bem com o comprimento, mas não com a idade e tamanho do pé tende a ser menor do que o tamanho de mão. No entanto, os pacientes de altura normal tendem a ter as mãos normalmente de tamanho ( Hudgins e Cassidy, 1991 ). O rosto é caracterizado por uma estreita bifrontal diâmetro, olhos amendoados (muitas vezes em posição upslanted leve), estrabismo, bochechas cheias e atividade imitar diminuída devido a hipotonia muscular. Obesidade pletórica torna-se a característica mais marcante. A partir da idade de cerca de 6 em diante anos, muitas crianças apresentam cicatrizes de arranhões devido a coceira e, mais tarde, quase todas mostram estrias abdominal. despigmentação em relação ao fundo familiar é uma característica em cerca de três quartos dos pacientes. Butler (1989) , Hittner et al. (1982) , e vários autores observaram que este sinal está confinada aos casos com deleções e ausente naqueles com dissomia materna 15.Phelan et al. (1988) apresentou uma criança negra com albinismo oculocutâneo, PWS, e uma deleção intersticial de 15q11.2. Os pacientes com albinismo clássico ( 203.100 ) têm misrouting de fibras ópticas, com fibras de 20 graus ou mais da retina temporal, passando pela quiasma em vez de projetar para o hemisfério ipsilateral. Misrouting pode resultar em estrabismo e nistagmo. Como os pacientes com PWS tem hipopigmentação e estrabismo, Creel et al. (1986) estudaram 6 pacientes, selecionados para uma história de estrabismo, com padrão de início, potenciais evocados visuais de estimulação binocular e monocular. Dos 4 com hipopigmentação, 3 tiveram anormais potenciais evocados indistinguíveis daqueles registrados em albinos. O 2 com pigmentação normal teve respostas normais. Wiesner et al. (1987) constatou que 14 dos 29 pacientes com PWS teve hipopigmentação ocular. Houve correlação possível entre hipopigmentação e uma deleção de 15q. MacMillan et al. (1972) descreveu 2 meninas não relacionadas com as características de PWS que adicionalmente mostraram puberdade precoce. Eles sugeriram que essa é uma variante e que um distúrbio hipotálamo é responsável por esse transtorno. Hall e Smith (1972) apontou diâmetro bifrontal estreito craniana como um recurso. Salão (1985) apontou para um possível aumento do risco de leucemia em PWS. A característica frequente é geralmente negligenciado saliva grossa nas bordas da boca. Os pacientes tendem a ser relativamente insensível à dor (incluindo as causadas pela obtenção de amostras de sangue) ( Prader, 1991 ). Eiholzer et al. (1999) apresentou dados sobre a composição corporal e leptina ( 164.160 ), os níveis de 13 jovens, crianças ainda com baixo peso e 10 idosos com sobrepeso com síndrome de Prader-Willi. Ambos os grupos apresentaram elevados escores de desvio padrão de dobras cutâneas para o índice de massa corporal e índice de massa corporal elevados ajustados os níveis de leptina, sugerindo gordura corporal relativamente maior, mesmo em crianças com baixo peso. Produção de leptina parece estar intacto. Os autores concluíram que a composição corporal em PWS já está perturbado na infância, muito antes do desenvolvimento da obesidade. Van Mil et al. (2001) em relação a composição corporal de 17 pacientes com PWS com 17 pacientes obesos controles pareados por sexo e idade óssea. Em crianças com PWS, adiposidade foi associada com a massa livre de gordura reduzida, e extracelular-a-intracelular proporção de água foi aumentado. Ambas as descobertas estão relacionadas ao hormônio do crescimento (GH; 139250 ) função e atividade física. A densidade mineral óssea, principalmente nos membros, tende a ser reduzida em pacientes com PWS e está relacionada com a função do hormônio do crescimento. Gunay-Aygun et al. (2001) revisaram a sensibilidade dos critérios de diagnóstico e propostas PWS critérios revistos para testes de DNA. Do nascimento aos 2 anos qualquer criança com hipotonia e sucção pobres devem ter o teste de DNA para a exclusão PWS. A partir de 2 anos a 6 anos qualquer criança com hipotonia e uma história de chupar pobres e atraso no desenvolvimento global deve ter um teste de DNA. A partir dos 6 anos aos 12 anos qualquer criança com história de hipotonia e sucção débil, atraso no desenvolvimento global, e uma alimentação excessiva com obesidade central deve ser testado para o PWS. adolescência e idade adultaGreenswag (1987) relatou em uma pesquisa com 232 adultos com PWS, variando na idade de 16 a 64 anos. Dos 106 pacientes cujos cromossomos foram analisados, 54 apresentaram alguma anormalidade do cromossomo 15, principalmente uma deleção. As características físicas, problemas de saúde, inteligência, ajustamento psicossocial e impacto sobre a família foram revistos. Labilidade emocional, pobres habilidades motoras, deficiência cognitiva e fome insaciável eram características especialmente notáveis. Olander et al. (2000) apontou para a ocorrência de 3 fenótipos PWS: pacientes com a deleção paternos têm o fenótipo PWS típica; pacientes com UPD materna tem um fenótipo de ligeiramente mais suave com uma melhor função cognitiva, e pacientes com UPD materna e mosaico trissomia 15 têm o fenótipo mais grave com uma alta incidência de doença cardíaca congênita. Eles descrito um paciente com o fenótipo grave com isodisomy materna em vez do heterodisomy mais comum materna. Eles concluíram que o mais grave fenótipo PWS foi devido à trissomia do cromossomo 15 em vez de mosaicismo à homozigose para deletérios cromossomo 15 genes. Em contraste com crianças, adultos, invariavelmente, são pequenos se comparados aos seus familiares ( Butler e Meaney, 1987 ). Devido à ingestão calórica elevada, diabetes alimentar frequentemente em conjuntos durante ou logo após o período da puberdade. Puberdade em si é diminuída em pacientes PWS de ambos os sexos. Adolescentes e adultos jovens, porque muitas vezes requerem digitalização da insuficiência cardíaca, no entanto, tem sido mostrado que a redução substancial do peso alivia a necessidade de terapia cardíaca. Qualquer tentativa de reduzir a ingestão de alimentos nestes adolescentes, muitas vezes leva a sérios problemas psicológicos e comportamentais, e em algumas crianças, a situação no seu ambiente doméstico torna-se intolerável ( Curfs et al., 1991 ). Os pacientes raramente sobrevivem para além de 25 a 30 anos de idade, a causa da morte diabetes estar e insuficiência cardíaca. No entanto, se o controlo do peso rigorosa é alcançado, tanto a diabetes e insuficiência cardíaca são grandemente reduzidas e sobrevivência é ou não ou apenas levemente reduzida. Johnsen et al. (1967) estudaram 7 pacientes com retardo mental, com idades entre 4 a 19 anos.Estudos mostraram que a síntese de gordura a partir de acetato durante o jejum foi 10 vezes maior nos pacientes que nos irmãos não afetados, e que a lipólise hormônio estimulado estava deprimido. Estes trabalhadores sugerido que a condição é comparável ao do rato obeso-hiperglicémica genética. Uma vez que durante o jejum substrato continua a ser usado para nova gordura e lipólise é deficiente, a sobrevivência depende de um fornecimento contínuo de calorias exógenos. A gordura abundante, hipotonia muscular, e pés pequenos e as mãos são exatamente o oposto das mãos de gordura escasso, hipertrofia muscular, e grandes e os pés em Seip ( 269.700 ).Hoybye et al. (2002) estudou os achados clínicos, genéticos, endocrinológicos e metabólicos em 10 homens e 9 PWS adultas pacientes (idade média de 25 anos). O cariótipo PWS foi demonstrada em 13 pacientes. A média do IMC foi de 35,6 kg/m2, e gordura corporal total foi aumentada. Dois terços foram bioquimicamente hipogonadal.Cinqüenta por cento tinham deficiência grave de GH. Quatro eram hipertensos. Um paciente apresentou insuficiência cardíaca e diabetes. Tolerância diminuída à glicose foi observada em 4 pacientes, elevado índice de homeostase modelo de avaliação em 9 e as dislipidemias modesto 7. IGF-binding protein-um ( 146,730 ) correlacionaram-se negativamente com insulina ( 176,730 ) níveis. Quatro pacientes com osteoporose, osteopenia e 11 apresentavam. Não houve diferença significativa entre o grupo com o cariótipo PWS eo grupo sem o cariótipo em idade, IMC, relação cintura-quadril, percentual de gordura, os valores de insulina, a homeostase índice de avaliação do modelo, nem no perfil lipídico, com exceção de lipoproteína ( a) ( 152,200 ), que foi significativamente maior no grupo com o cariótipo negativo. Hoybye et al. (2002) concluíram que os fatores de risco encontrados predição de doença cardiovascular foram secundários à GHD e enfatizou a importância de avaliar o tratamento da DGH em adultos com PWS. Curfs et al. (1991) concluíram que os pacientes PWS melhor pontuação em habilidades motoras de discriminação visual do que em habilidades auditivas verbais de processamento. Wise et al.(1991) descreveram 5 pacientes com PWS que sofreram hipertermia recorrente na infância. Com base nestes pacientes e outros relatórios de regulação da temperatura anormal em doentes PWS, particularmente hipotermia com exposição ao frio, concluiu-se que os defeitos na regulação da temperatura pode ser uma manifestação de disfunção hipotalâmica em PWS. Por outro lado, Cassidy e McKillop (1991) concluiu, com base em uma pesquisa que o controle de temperatura clinicamente significativo anormal não é um achado comum nesta doença. Do mesmo modo, Williams et ai. (1994) concluiu, com base em uma pesquisa que a prevalência de convulsões febris, febre associados sintomas, e inferior a 94 graus de temperatura F não eram exclusivas de PWS, mas pode ocorrer em qualquer indivíduo neurodevelopmentally deficientes e não refletem necessariamente a síndrome específica anormalidades do hipotálamo. indivíduos com comportamento síndrome de Prader-Willi picking manifestar grave de pele. Bhargava et al. (1996) descreveram 3 pacientes adolescentes, nos quais uma extensão deste comportamento para a colheita rectal resultou em menor sangramento gastrointestinal significativo e doenças do reto anal. O reconhecimento deste comportamento é importante para evitar misdiagnosing doença inflamatória do intestino em pacientes PWS. Wharton et ai. (1997) apresentou 6 pacientes com PWS com distensão gástrica aguda dramática.Em 3 jovens mulheres adultas com vômitos e gastroenterite aparente, curso clínico, evoluindo rapidamente para dilatação gástrica maciça e necrose gástrica. Um paciente faleceu por sepse esmagadora e coagulação intravascular disseminada. Em 2 crianças, dilatação gástrica resolveu espontaneamente. Gastrectomia foi realizada em 2 casos; em 1, gastrectomia foi subtotal e distai, enquanto que na outra, gastrectomia foi combinado com duodenectomia parcial e pancreatectomia. Todas as amostras apresentaram gastroenterite isquêmica. Houve infarto mucosa difusa com necrose transmural multifocal. partir de um estudo de 10 Africano americanos com PWS, Hudgins et al.(1998) apontou que as características clínicas diferem daquelas de pacientes brancos. O crescimento é menos afectado mão, e comprimentos de pé geralmente são normais, e as fácies são atípicos, como resultado, PWS podem ser pouco nesta população. Lindgren et al. (2000) estudaram a microestrutura do comportamento alimentar em pacientes com PWS e comparado com o de membros de grupos de obesas e de peso normal de controle da mesma idade. Pacientes PWS tinham uma idade média de 10 + / - 4 anos, enquanto os grupos de controle foram 12 + / - 3 anos (peso normal) e 12 + / - 4 anos (obesidade). Indivíduos com PWS tinha uma duração mais longa da taxa de alimentação em comparação com os membros de ambos os grupos de peso obesos e normal. Em indivíduos com PWS, 56% das curvas alimentares eram não-desaceleração, em comparação com 10% do grupo de peso normal e 30% do grupo de obesos. Lindgren et al. (2000) concluíram que o comportamento alimentar encontrado em indivíduos com PWS pode ser devido à saciedade diminuiu em vez de aumento de fome. Nagai et ai. (2000)relataram as curvas de crescimento padrão de altura e peso entre as crianças japonesas com síndrome de Prader-Willi. Não houve diferença na altura foi observada entre aqueles com e sem eliminação do cromossomo 15q.Cassidy et al. (1997) , pessoalmente, estudada e analisada através de técnicas moleculares 54 indivíduos com PWS para determinar se existem diferenças fenotípicas entre os pacientes com a síndrome devido ao apagamento (presente em 37) ou dissomia uniparental (presente em 17) como o mecanismo. Anteriormente reconhecido o aumento da idade materna em pacientes com UPD e aumento da frequência de hipopigmentação naqueles com exclusão foram confirmados. Embora a freqüência ea gravidade da maioria das outras manifestações de PWS não diferiram significativamente entre os 2 grupos, aqueles com UPD eram menos propensos a ter uma aparência "típica" facial. Além disso, esse grupo tinha menos probabilidade de mostrar algumas das manifestações menores, como picking pele, habilidade com quebra-cabeças, e limiar de dor elevada. As fêmeas e aqueles com UPD eram também mais velhos, em média. Gunay-Aygun et al. (2001) propôs novos critérios revisados para teste de DNA para os indivíduos na adolescência e idade adulta. Qualquer pessoa com comprometimento cognitivo (geralmente leve retardo mental), ingestão excessiva com a obesidade central, e hipogonadismo hipotalâmico e / ou comportamentos típicos, incluindo as birras e transtorno obsessivo-compulsivo características, devem ser encaminhados para exames de DNA para o PWS. Entre 25 pacientes com PWS com 18 anos ou mais velhos, Boer et al. (2002) constatou que 7 (28%) tinham transtorno afetivo grave com características psicóticas, com uma idade média de início de 26 anos. As 7 pessoas afetadas, todas de 28 anos ou mais, incluído todos os 5 com disomies do cromossomo 15, 1 com uma deleção neste cromossomo, e 1 com uma mutação centro de imprinting no mesmo cromossomo. Eles postularam que em PWS, um padrão anormal de expressão de um gene específico do sexo estampado no cromossoma 15 está associado com a doença psicótica na vida adulta. Vogels et al. (2004) detalhou as manifestações psicopatológicas de 6 adultos com PWS e um histórico de episódios psicóticos. Características do transtorno psicótico incluído início precoce e agudo, polimorfa e sintomas inconstantes, internação psiquiátrica, juntamente com fatores de estresse precipitantes, e uma fase prodrômica de sintomas fisiológicos. Para avaliar o risco de câncer em pacientes com PWS, Davies et al. (2003) realizou um inquérito por questionário retrospectiva de sua ocorrência entre os pacientes cadastrados na Associação PWS comparados com casos na população geral dos EUA com base no programa SEER. A idade mediana de 1.024 pacientes PWS foi de 19,0 anos (variando de 0.1-63 anos) com 2 com idade superior a 50. A proporção de valores observados (8) para esperados (4,8) cânceres foi 1,67 (p = 0,1610, IC 95% = 0,72-3,28). Três leucemias mielóides foram confirmados, resultando numa proporção do observado para a esperada de 40,18 (p = 0,0001; 95% CI = 8,0-117). Os autores especularam que um gene dentro da região 15q11-q13 pode estar envolvido na biologia de leucemia mielóide ou que as manifestações secundárias de PWS, tais como obesidade, pode estar associada com um risco aumentado de certos cancros. Wey et al. (2005)descreveram uma mulher com características consistentes com PWS, devido a um defeito de impressão mosaico.Três experimentos independentes revelaram uma percentagem reduzida de nonmethylated SNURF-SNRPN alelos em DNA de sangue periférico. Análise de microssatélites e FISH revelou cromossomos aparentemente normais 15 de origem biparental. Wey et al. (2005) estimado que aproximadamente 50% das células de sangue do paciente teve um defeito de estampagem. Além de uma aparência um pouco facial normal, o proband teve características típicas de PWS em termos de obesidade truncal, mãos pequenas com dedos afilados e pés pequenos. Operação de estrabismo havia sido realizada. Quando avaliada aos 21 anos de idade, apresentou os principais sinais de PWS, exceto para a aparência relativamente normal facial. Wey et al. (2005) sugeriram que o paciente, embora apresentando características atípicas PWS no nascimento e na infância, tinha progressivamente adquiriu características mais pronunciadas PWS durante a infância e adolescência. Prader-Willi-like síndrome associada ao cromossomo 6 Fryns et al. (1986) descreveu uma menina de 8 meses de idade com um de translocação 5q/6q novo autossômica resultando em perda da parte distal do braço longo do cromossomo 6 (6q23.3-qter). As manifestações clínicas incluídas facies anormais com largo, ponte nasal achatada, nariz pequeno com a ponta larga, epicanto bilateral, estreitas fendas palpebrais, pequenas orelhas antevertidas e boca pequena. Outras características incluídas a obesidade truncal, mãos curtas e pés, e atraso do desenvolvimento psicomotor. Prader-Willi foi suspeitado inicialmente. Villa et al. (1995) relatou um menino de 23 meses de idade, com atraso mental e psicomotor, pequenas anormalidades craniofaciais, obesidade e que tinha uma deleção de novo intersticial do cromossomo 6q16.2-q21. Os autores observaram as semelhanças fenotípicas a síndrome de Prader-Willi. Em um menino com características clínicas, simulando síndrome de Prader-Willi, mas com um cromossoma normal 15,Stein et al. (1996) encontraram uma deleção de novo intersticial 6q22.2-q23.1. O menino mostrou o desenvolvimento atrasado, hipotonia, convulsões, comportamento hiperativo, uma válvula aórtica bicúspide com estenose aórtica leve, mãos e pés pequenos, hipogonadismo e obesidade, pois cerca de 4 anos de idade. Em um homem de 38 anos de idade com moderada a grave atraso intelectual, baixa estatura, mãos e pés pequenos, boca pequena, e obesidade, Smith et al. (1999) encontrou uma duplicação de 6q24.3-q27. Os autores observaram que o fenótipo mostrou semelhanças com a síndrome de Prader-Willi. Como revisado por Gilhuis et al. (2000) , vários pacientes obesos com alterações citogenéticas na mesma região de 6q haviam sido notificados, todos tinham em comum algumas características clínicas, incluindo a obesidade, hipotonia e atraso no desenvolvimento, assemelhando-se síndrome de Prader-Willi. No entanto, o seu comportamento, características faciais, e adicionais anomalias neurológicas, bem como uma falta de alterações citogenéticas ou mutações imprinting no cromossoma 15, claramente distinguido este fenótipo PWS-similar a partir de pacientes PWS. Holder et ai. (2000) estudou uma menina com início precoce da obesidade e de uma translocação equilibrada entre 1p22.1 e 6q16.2. Aos 67 meses de idade ela pesava 47,5 kg (+9,3 DP) e foi 127,2 cm de altura (+3,2 DP); seu peso para altura foi de 6,3 DP. A criança mostrou um apetite voraz agressivo, ea obesidade foi pensado para ser devido ao alto consumo, uma vez que o gasto energético medido foi normal. No entanto, os autores observaram que, além de sua obesidade, não houve características sugestivas de PWS. A análise genética da região do cromossomo 6 demonstraram que a translocação interrompeu o gene SIM1 ( 603.128 ). Holder et al. (2000) a hipótese de que haploinsuficiência do gene SIM1 pode ser responsável para a obesidade. Em um menino com um fenótipo de síndrome de Prader-Willi-like, Faivre et al.(2002) identificou uma deleção do cromossomo 6q16.1-q21. Retardo do crescimento intra-uterino, oligoidrâmnio, e um pé torto à esquerda foram observados durante o terceiro trimestre da gravidez. Mais tarde, a obesidade generalizada, ligeiramente dismórficos características faciais, mãos e pés pequenos, falta de jeito, e retardo mental foram observados. A análise molecular mostraram que a deleção foi paternal na origem e resultou em uma deleção do gene SIM1. |