PARCERIAS

terça-feira, 31 de julho de 2012


Leucemia Linfóide Crônica (LLC)

A Leucemia Linfocítica Crônica ( LLC) é um tipo de câncer sangüíneo. LLC é a forma mais comum de leucemia em adultos. A maioria das pessoas com LLC estão acima de 50 anos de idade
A leucemia linfóide crônica resulta de uma lesão adquirida (não hereditária) no DNA de uma única célula, um linfócito, na medula óssea. A doença não está presente ao nascimento. Cientistas ainda não sabem o que produz essa lesão no DNA de pacientes com LLC.
Ocorre geralmente em pacientes com idade acima dos 50 anos, aumentando a incidência à medida que avança a idade. Raramente ocorre antes dos 40 anos, sendo uma doença que não é descrita em crianças ou adolescentes.
Aparentemente há maior incidência da LLC em algumas famílias, sendo essa ocorrência não usual, porém, está sendo estudado e assim os médicos podem saber mais a respeito do fato de que algumas famílias apresentam maior chance de desenvolver a doença.
Muitos pacientes com LLC fazem o diagnóstico após um check-up de rotina, quando, durante o exame físico, é encontrado um nódulo linfático ou um baço aumentado, ou quando um teste sangüíneo de rotina mostra um número de linfócitos mais alto que o normal. A partir do exame físico, o médico solicita alguns exames de laboratório para ter certeza do diagnóstico da LLC.
Alguns testes laboratoriais são realizados para diagnosticar a doença na medula óssea onde realiza-se a punção(mielograma) ou biópsia de medula óssea:

Sinais e Sintomas

Os sintomas da Leucemia Linfóide Crônica desenvolvem-se gradualmente.
Pacientes apresentam mais cansaço e falta de ar durante as atividades físicas.
Pode haver perda de peso e presença de infecções recorrentes na pele, na urina, nos pulmões e em outros locais. Muitos pacientes apresentam aumento dos gânglios (ínguas). Porém, geralmente o diagnóstico é feito por acaso em um exame médico regular.
Células LLC vivem mais do que linfócitos normais. Com o passar do tempo, as células LLC estão em maior número do que as células sangüíneas saudáveis no sangue, nos nódulos linfáticos e na medula. À medida que o número das células LLC aumentam, alguns pacientes podem apresentar aumento dos nódulos linfáticos, do baço ou ambos, causado pela invasão das células doentes nesses órgãos. Os pacientes com LLC podem começar a sentir menos energia quando apresentam menos células sangüíneas vermelhas saudáveis e mais células LLC
Alguns pacientes mantêm, no decorrer do tempo, as suas contagens de glóbulos brancos com pequenas alterações e com aumento modesto. Esses pacientes usualmente não são tratados e são denominados de baixo risco..
É interessante notar que quando a maioria dos pacientes recebe o diagnóstico de que possuem leucemia, eles ficam preocupados por não serem tratados.
Cabe ao médico tranqüilizá-los de que esta doença pode ficar estável por muitos anos e que o acompanhamento com exames clínico e laboratorial deve ser feito regularmente.
Raros pacientes (menos de 3% dos casos) podem evoluir para uma fase aguda, tendo seu prognóstico piorado e necessidade de um tratamento mais agressivo.

Diagnóstico

O diagnóstico da Leucemia Linfóide Crônica é feito por meio do exame de sangue (hemograma). Para confirmação do diagnóstico é necessária avaliação medula óssea (realização de mielograma), ou biópsia de medula óssecom os seguintes exames:
Imunofenótipos(imunofenotipagem): Fenótipos são as características físicas das células. Os subtipos principais são T e B, assim chamados porque suas células apresentam características semelhantes a dos linfócitos T ou B normais.
A imunofenotipagem pode mostrar se a LLC começou com um dos subtipos de linfócito: célula B ou célula T. A célula B é mais comum.
Anormalidades Cromossômicas(citogenética): Alterações nos cromossomos das células blásticas podem ser avaliados por exame denominado citogenética.
Uma alteração específica nos cromossomos, também auxilia na classificação da doença e no planejamento do tratamento.
Uma análise citogenética pode detectar se há alterações nos cromossomos nas células da LLC.
Um outro exame utilizado para verificar mudanças cromossômicas é denominado FISH (Hibridização por Fluorescência in Situ ) exame que realiza a contagem de células com cromossomos anormais. Esse exame também é realizado após o início do tratamento, para checar a efetividade dos medicamentos oferecidos ao paciente.
A biópsia de medula óssea pode ser útil na determinação da taxa provável de progressão da doença. Junto a isso, a mostra de células da medula é examinada para determinar se há anormalidades nos cromossomos (análise citogenética), exame não obrigatório para o diagnóstico, pode também ajudar na avaliação da progressão da doença.
Os exames de sangue para o diagnóstico são: Dosagem de imunoglobulinas (gamaglobulinas). As imunoglobulinas são proteínas que ajudam o corpo a combater infecções. Os pacientes com LLC não apresentam um número suficiente destas proteínas. Quando a doença está em fase avançada, os níveis baixos de imunoglobulinas podem ser uma causa das infecções

Tratamento:

Muitas pessoas com LLC possuem uma LLC de baixo-risco. Os pacientes com LLC de baixo-risco geralmente não apresentam sintomas nos estágios iniciais da LLC. Por muitos anos, os pacientes com LLC de baixo-risco apresentam pequena ou nenhuma mudança em suas rotinas diárias.
Para pacientes portadores de LLC de baixo-risco necessita fazer visitas regulares ao médico. Alguns médicos e pacientes chamam de ¨OBSERVE E AGUARDE¨.Isso é algo difícil para muitas pessoas se acostumarem. O médico irá verificar qualquer mudança na saúde.
A cada visita ao consultório, o médico irá:
Conversar com o paciente a respeito de como ele ou ela se sente.
Examinar o paciente.
Solicitar testes laboratoriais.

Determinar a necessidade de tratamento

À medida que o tempo passa, os resultados dos exames e dos testes laboratoriais irão ajudar o médico a decidir sobre quando iniciar o tratamento.
Para os pacientes com LLC de baixo-risco é melhor não começar o tratamento enquanto o paciente sentir-se bem.
Cerca de 6 meses a um ano após a descoberta da LLC, o médico tem uma idéia melhor sobre a evolução da LLC do paciente e com essa informação poderá planejar o tratamento
Cada paciente deve conversar com seu médico sobre a LLC e os planos futuros de tratamento. A LLC de um paciente pode não ser igual a de outro paciente.
Algumas pessoas têm uma forma de LLC de crescimento mais rápido. Estas pessoas irão precisar de tratamento mais cedo.
O médico irá decidir sobre o início do tratamento, baseando-se em informações sobre a evolução do paciente: história do paciente(como o paciente se sente), exame clínico (procurar por mudanças no corpo, especialmente os nódulos linfáticos e o baço, comparação dos exames(testes laboratoriais de uma consulta para a outra).
O médico pode decidir sobre o início do tratamento quando o paciente apresentar um ou mais destes sinais:
O número de células LLC está mais alto do que estava o exame anterior
O número de células normais está mais baixo do que estava o exame anterior
Os nódulos linfáticos aumentaram desde a última consulta
O baço aumentou desde a última consulta
Um paciente com qualquer destes sinais ou todos eles pode começar a sentir-se muito cansado para as atividades diárias normais.
As metas do tratamento são:
Reduzir a invasão das células LLC nos órgãos, manter os pacientes sentindo-se bem o suficiente para continuarem com suas atividades do dia-a-dia e proteger os pacientes de infecções.
Muitos médicos usam um sistema de estadiamento para ajudar a planejar o tratamento do paciente com LLC. Para estadiar a LLC de um paciente, o médico considera:
O número de células LLC do paciente.
Se os nódulos linfáticos, o baço ou o fígado do paciente estão aumentados.
Se o paciente está anêmico (menos células vermelhas do que o normal).
Se o paciente apresenta uma contagem muito baixa de plaquetas.
As opções de tratamento para LLC incluem:
Quimioterapia: é um tratamento com drogas que danificam as células cancerígenas. Algumas drogas são ministradas via oral, outras drogas são ministradas através da veia. Duas ou mais drogas podem ser usadas juntas (combinação de quimioterapia) Imunoterapia: é um tratamento que usa as próprias defesas do organismo para combater a LLC e outras doenças. A terapia de anticorpo monoclonal é um tipo de imunoterapia.
Anticorpos monoclonais podem ser usados como um primeiro tratamento. Ou eles podem ser usados para tratar células residuais da LLC que restam após a quimioterapia. Isso dá aos pacientes uma chance melhor de ficar livre das células LLC por um maior período de tempo. Alemtuzumab (Campath®) é um anticorpo monoclonal aprovado para tratar LLC.
Os médicos estão pesquisando novas drogas e novas combinações de drogas para tratar LLC. Os médicos também estão continuamente testando novos métodos para usar as drogas que já foram aprovadas. Por exemplo, mudando a dose ou administrando a droga com um outro tipo de tratamento. A meta da pesquisa é encontrar métodos melhores para tratar LLC e outras doenças.
Para saber mais sobre pesquisas clínicas, pergunte ao seu médico se você pode se beneficiar delas ou você também pode contatar a ABRALE para informações gerais.
Transplante de células tronco hematopoéticas (TCTH) - é um tratamento para restituir a medula de um paciente. Poucos pacientes com LLC são tratados com TCTH. O tratamento não é usado para pacientes idosos ou para pacientes de baixo-risco. Um paciente que possa ser tratado com TCTH geralmente:
Possui uma forma de LLC de rápido crescimento.
Tem menos de 50 anos de idade.
Possui um parente que ¨combina¨ para doar as células primárias: HLA compatível.
Os médicos estão trabalhando para tornar o TCTH mais seguro.
No futuro, um maior número de pacientes com LLC poderá receber este tratamento.
Radioterapia: é um tratamento com raios de alta-energia. A radioterapia não é um tratamento comum para LLC. Pode ser usada se o paciente com LLC tiver o baço, algum nódulo linfático ou outro órgão aumentado e que esteja bloqueando a função normal do organismo.
Esplenectomia: é a retirada cirúrgica do baço, tipo de cirurgia usado em um pequeno número de pacientes com LLC. O baço é um órgão que se localiza do lado esquerdo do corpo, perto do estômago, cuja função é destruir as células velhas do sangue. Se o baço estiver com muitas células doentes, pode causar desconforto ou pressão. Também um baço aumentado pode baixar as contagens de células sangüíneas a níveis perigosos. Sendo assim, ele pode ser retirado cirurgicamente, mas apenas alguns pacientes se beneficiam com a retirada do baço, pois esta pode causar complicações. Por esta razão, esta cirurgia só será feita se não houver outras opções de tratamento.
Os pacientes com LLC devem conversar com seu médico a respeito dos efeitos colaterais, antes de começar o tratamento.
Alguns efeitos colaterais:
-Baixa contagem de células vermelhas (anemia)
-Cansaço extremo
-Infecção
-Indisposição estomacal
-Perda de cabelo
Os pacientes reagem ao tratamento da LLC de maneiras diferentes. Às vezes, não há efeitos colaterais. Às vezes, os efeitos colaterais são brandos e duram somente um curto espaço de tempo. Outros efeitos colaterais podem ser sérios e durar muito tempo. A maioria dos efeitos colaterais some quando os pacientes completam o tratamento..
Pode ser útil escrever as respostas das suas perguntas e revê-las depois.
Você pode querer levar algum membro de sua família ou um amigo para acompanhá-lo ao médico. Essa pessoa pode ouvir, fazer anotações e oferecer apoio.
Os pacientes com LLC devem conversar com seus familiares e amigos a respeito de como se sentem. Eles podem partilhar o que sabem sobre a doença. Quando a família e os amigos conhecem o assunto referente a LLC, eles podem se preocupar menos.

Leucemia Linfóide Aguda (LLA)


Leucemia Linfóide Aguda (LLA)

A Leucemia Linfóide Aguda (LLA), pode ser chamada de leucemia linfoblástica aguda, resulta em um dano genético adquirido (não herdado) no DNA de um grupo de células na medula óssea. As células doentes substituem a medula óssea normal.
Os efeitos são o crescimento incontrolável e o acúmulo das células chamadas de “linfoblastos” que perdem a capacidade de funcionar como células sangüíneas normais havendo um bloqueio da produção normal de células na medula óssea, levando a uma diminuição na produção de glóbulos vermelhos, plaquetas e glóbulos brancos na medula óssea.

Subtipos de Leucemia Linfóide Aguda:

A leucemia linfóide aguda pode se desenvolver a partir de linfócitos primitivos que estejam em vários estágios de desenvolvimento, sendo os principais subtipos descobertos por exames realizados nos linfoblastos leucêmicos, tais como:
Imunofenótipos(imunofenotipagem): Fenótipos são as características físicas das células. Os subtipos principais são T e B, assim chamados porque suas células apresentam características semelhantes a dos linfócitos T ou B normais. Uma vez que essas características são determinadas, o termo utilizado pode ser leucemia linfoblástica aguda tipo T ou leucemia linfoblástica aguda tipo B.
Anormalidades Cromossômicas(citogenética): Alterações nos cromossomos das células blásticas podem ser avaliados por exame denominado citogenética. Uma alteração específica nos cromossomos, também auxilia na classificação da doença e no planejamento do tratamento.
Dentre outras características importantes na orientação terapêutica estão a idade do paciente, o nível da contagem de glóbulos brancos do sangue e o envolvimento do sistema nervoso central.

Sinais e Sintomas:

Os sintomas são relacionados a diminuição na produção de células normais da medula óssea e com isso sua redução na circulação sangüínea:
1. Diminuição na produção de glóbulos vermelhos (hemoglobina): sinais de anemia levando a palidez, cansaço fácil, sonolência.
2. Diminuição na produção de plaquetas: manchas roxas que ocorrem em locais onde não relacionados a traumas, podem aparecer pequenos pontos vermelhos sob a pele (chamado de petéquias) ou sangramentos prolongados resultantes de pequenos ferimentos.
3. Diminuição na produção de glóbulos brancos: aumentado o risco de infecção.
Os linfoblastos leucêmicos podem acumular-se no sistema linfático, e, com isso, os linfonodos (gânglios) podem aumentar de tamanho. As células leucêmicas podem se alojar no líquido céfalo-raquiano causando dores de cabeça e vômitos.
Os sinais e sintomas da leucemia são inespecíficos e podem mimetizar várias outras doenças tais como infecção, reumatismo, entre outras. O paciente deve procurar seu médico para que seja feito o diagnóstico.
Procure as informações sobre sua doença, para que possa sentir maior segurança ao longo de seu tratamento.

Diagnóstico:

Para diagnosticar a doença, as células sangüíneas e da medula devem ser examinadas. O exame por coloração das células sangüíneas e sua visualização através de um microscópio, normalmente irá mostrar a presença de linfoblastos. Isso será confirmado através do mielograma (punção da medula óssea), que quase sempre mostra células leucêmicas . As células sangüíneas e/ou da medula óssea também são utilizadas para determinar o sub-tipo de leucemia com a realização de exame citogenético (ou cariótipo) e imunofenotipagem e quando necessário, para outras investigações especiais.

Tratamento:

A quimioterapia é a utilização de um conjunto de medicamentos para combater a leucemia. A maioria dos pacientes portadores de leucemia linfóide aguda necessitam iniciar o tratamento após estabelecido o diagnóstico.
O primeiro objetivo do tratamento é alcançar o controle da doença, que denominamos remissão. Quando esse objetivo primário é alcançado, o paciente não apresenta mais sinais ou sintomas atribuídos a doença e não existe evidência de blastos leucêmicos no sangue ou na medula óssea. A hematopoese é restaurada e com isso a contagem das células sangüíneas retorna a níveis normais.
A maioria dos pacientes recebe inicialmente a administração de quimioterapia intensiva para se atingir remissão e várias medicações são associadas ao tratamento do paciente. A seqüência de medicações é denominada de protocolo e o paciente deve conhecer as medicações que está recebendo, sua seqüência e principalmente os efeitos colaterais que possam ocorrer ao longo do tratamento.
A idade do paciente, o número de glóbulos brancos no sangue periférico, o tipo de linfócitos leucêmicos, conforme considerados pela citologia, imunofenótipo ou composição cromossômica, são parâmetros utilizados para decisão da equipe médica do protocolo mais eficaz a ser utilizado para o paciente. É importante, no entanto, que os pacientes procurem centros onde os médicos tenham experiência no tratamento de pacientes com leucemia aguda. As fases do tratamento são denominadas: indução, intensificação e manutenção.

Terapia de Indução:

Essa é a fase inicial do tratamento. O objetivo desta fase é destruir o maior número de células doentes (blastos) e com isso a medula óssea recupera sua produção de células normais. Ao final desta primeira fase o paciente não demostra qualquer sinal ou sintoma atribuído a leucemia e o mielograma apresenta menos de 5% de células doentes. Quando o paciente apresenta esse quadro, denominamos remissão clínica completa.
Os blastos nos casos de leucemia linfóide aguda freqüentemente se agrupam no revestimento da medula espinhal e cerebral, chamado de meninge. Essas áreas do corpo, que são menos acessíveis à quimioterapia quando administrada por via oral ou intravenosa, têm sido chamadas de locais de santuário.
Se a meninge não for tratada, as células leucêmicas podem se proliferar neste local, levando a recidiva (leucemia meníngea). O tratamento também deve ser direcionado para esses locais por meio da injeção de medicações diretamente no líquido céfalo raquiano (quimioterapia intratecal), ou por meio de radioterapia. Tal tratamento é chamado profilaxia no sistema nervoso central.
Na maioria dos pacientes, após várias semanas, a produção normal de células sangüíneas se restabelecerá e as contagens das células sangüíneas gradualmente voltam ao normal, o paciente não apresenta mais os sintomas da doença e as células leucêmicas não são mais identificadas no sangue ou na medula óssea. Vários estudos demonstram que há células doentes residuais que não interferem no desenvolvimento normal das células sangüíneas, mas apresentam o potencial de crescerem novamente e causarem recidiva da leucemia. Está é a razão para a utilização de quimioterapia adicional que varia de 1 ano e meio a 2 anos sendo fundamental para que o paciente alcance a cura. Essa segunda fase do tratamento denominamos terapia pós remissão.

Terapia Pós-Remissão:

Uma vez obtida a remissão, os pacientes são submetidos a ciclos de quimioterapia denominados consolidação e posteriormente a manutenção, sendo que o tratamento tem duração aproximada de dois anos.
Da mesma forma que na fase de indução, fatores específicos, tais como a idade do paciente, a capacidade do paciente em tolerar o tratamento, a indicação de transplante de células tronco hematopoéticas, e outros, influenciam na terapêutica utilizada para o paciente. Na maioria dos casos, a quimioterapia pós-remissão também inclui medicações diferentes das que são utilizadas na fase indutória, ou em diferentes combinações.
Hoje, mais de 70% das crianças com LLA são curáveis e cerca de 50% dos adultos jovens podem se curar da doença. Os melhores resultados são alcançados com a escolha do melhor protocolo baseado na idade, quadro clínico, resultados laboratoriais e resposta ao tratamento inicial.
A decisão da realização de transplante de células-tronco hematopoéticas (TCTH) depende das características da leucemia, da idade do paciente e dos riscos e benefícios de um transplante.
A presença de fatores prognósticos desfavoráveis ou a recidiva (recaída) da doença habitualmente levam a uma abordagem terapêutica mais agressiva, podendo ser quimioterapia ou o TCTH. A alta taxa de cura de crianças com leucemia linfóide aguda, tratadas com quimioterapia, reduz a freqüência em que se considera a realização de um transplante de células-tronco hematopoéticas. Uma criança com características que indiquem um bom prognóstico não seria um candidato a um transplante, a menos que a resposta a quimioterapia seja reduzida tratamento ou por recidiva da doença. O procedimento e indicações do transplante de células tronco hematopoéticas estão em um manual específico da ABRALE .
O suporte adequado de dieta, colocação de catéter, transfusões, uso de antibióticos, antieméticos, assim como outras medicações devem ser utilizadas para melhor qualidade de vida do paciente e diminuição dos efeitos colaterais.

Síndrome hemolítico-urêmica, susceptibilidade, atípica para, 6; AHUS6


Síndrome hemolítico-urêmica, susceptibilidade, atípica para, 6; AHUS6


SHUa, a susceptibilidade a, 6


TEXTO
Um sinal de número (#) é usado com esta entrada porque a susceptibilidade para o desenvolvimento da síndrome-6 hemolítica urémica atípica (AHUS6) pode ser conferida por mutação no gene que codifica a trombomodulina (THBD; 188.040 ). Para uma descrição geral fenotípica e uma discussão da heterogeneidade genética de SHUa, ver AHUS1 ( 235.400 ).


Características Clínicas
Delvaeye et al. (2009) relataram 7 pacientes com síndrome urémica hemolítica atípico caracterizado por 1 ou mais episódios de anemia hemolítica microangiopática e trombocitopenia associada à insuficiência renal aguda. Quatro pacientes tinham diminuído soro C3 ( 120,700 ), consistente com a activação da via alternativa do complemento. C4 ( 120.810 ), os níveis eram normais.

Genética Molecular
Em 7 (4,6%) de 153 pacientes com SHUa, Delvaeye et al. (2009) identificaram 6 diferentes mutações heterozigóticas no gene THBD (ver, eg, 188040,0005 - 188040,0008 ). Em estudos in vitro mostraram que a expressão funcional de células transfectadas com mutante THBD foram menos eficazes na conversão de C3b a iC3b na superfície da célula após a activação do complemento, e não foram, portanto, como bem protegido contra a activação do complemento.Os resultados indicaram que as mutações no gene THBD contribuir para o desenvolvimento de SHUa.

Referências
1.Delvaeye, M., Noris, M., De Vriese, A., Esmon, CT, Esmon, NL, Ferrell, G., Del-Favero, J., Plaisance, S., Claes, B., Lambrechts, D. , Zoja, C., Remuzzi, G., Conway, EM mutações trombomodulina em síndrome hemolítico-urêmica atípica. New Eng. J. Med. Chem. 361:. 345-357, 2009 [PubMed: 19625716 , citações relacionadas ] [Texto Completo: Atypon , Pubget ]

Síndrome hemolítico-urêmica, típica, INCLUÍDO




SHUa, a susceptibilidade a, 1

Outras entidades representadas nesta entrada:
Síndrome hemolítico-urêmica, típica, INCLUÍDO

TEXTO
Um sinal de número (#) é usado com essa entrada porque suscetibilidade ao desenvolvimento da síndrome hemolítico-1 atípica urêmica (AHUS1) pode ser conferido pela variação no gene que codifica complemento factor H (CFH; 134.370 ) em 1q31 do cromossomo ou por deficiência de as proteínas relacionadas com CFH CFHR1 (134,371 ) e CFHR3 ( 605,366 ). Outros genes podem desempenhar um papel na modificação do fenótipo (ver secção de Genética Molecular). HUS podem compartilhar características clínicas sobrepostas com púrpura trombocitopénica trombótica (TTP; 274.150 ), que é causada por mutação no factor de von Willebrand protease clivagem-(VWFCP) gene (ADAMTS13; 604.134 ).


Descrição
Síndrome hemolítico-urêmica típica caracteriza-se por insuficiência renal aguda, trombocitopenia e anemia hemolítica microangiopática associada a hemácias distorcidas ("células Burr). A grande maioria dos casos (90%) são esporádicos, ocorrem em crianças menores de 3 anos de idade, e estão associadas a epidemias de diarréia causada por Escherichia coli produtoras de verotoxina. A taxa de mortalidade é muito baixa, a cerca de 30% dos casos têm sequelas renal, e normalmente não há recaída da doença. Esta forma de HUS geralmente se apresenta com um pródromo diarréia (assim designado por D + HUS) e tem um bom prognóstico na maioria dos casos. Em contraste, um subgrupo de pacientes com HUS ter uma apresentação atípica (SHUa ou D-HUS) sem um pródromo de enterocolite e diarréia e têm um prognóstico muito mais pobre, com uma tendência a recaídas freqüentes e desenvolvimento do estágio final da insuficiência renal ou morte . Estes casos tendem a ser familiar. Ambos herança autossômica recessiva e autossômica dominante têm sido relatados ( Goodship et al, 1997. ; Taylor, 2001 ; Veyradier et al, 2003. ; . Noris et al, 2003 ). Noris e Remuzzi (2009) apresentou uma revisão detalhada de SHU atípicas .atípicas síndrome urêmica hemolítica SHU atípicas é uma condição geneticamente heterogênea. Susceptibilidade para o desenvolvimento da doença pode ser conferida por mutações em vários componentes ou factores de regulação no sistema de cascata do complemento ( Jozsi et al., 2008 ). Ver AHUS2 ( 612,922 ), AHUS3 ( 612,923 ), AHUS4 ( 612,924 ), AHUS5 ( 612,925 ), e AHUS6 ( 612,926 ).

Características Clínicas
Hagge et al. (1967) relatou a síndrome hemolítico-urêmica em 2 irmãos. Recursos incluídos hemólise intravascular, trombocitopenia e azotemia. Um tinha repetidos ataques que terminam com insuficiência renal e morte na idade de 8 anos, o outro se recuperou completamente depois de um ataque. Chan et al. (1969) relataram HUS em 2 irmãos adotados, não relacionados. Kaplan et al. (1975) relataram HUS em 3 irmãos e relatórios analisadas de 21 sibships com 2 ou mais indivíduos afetados. Dois grupos de famílias podem ser identificados entre 41 analisados.Sibs cujo início estava dentro de um curto período de tempo de cada um tinha um prognóstico relativamente bom (19% de mortalidade). Aqueles cujo início foi mais do que um ano de diferença teve um pior prognóstico (68% de mortalidade). Kaplan et al. (1975) sugeriram que um agente ambiental foi causador no primeiro grupo e que factores genéticos foram importantes na segunda. A maior parte do primeiro grupo de famílias veio de uma área endémica, ao passo que a maior parte do segundo grupo veio de uma área não endêmica. Blättler et al. (1975)estudaram uma família na qual 4 irmãos tinham morrido de SHU. Os pais e 4 sibs sobreviventes tinham função renal normal e de plaquetas normais e sobrevivência fibrinogênio. Os irmãos mãe e 3 tiveram uma maior porcentagem de megathrombocytes. Dois deles apresentaram acumulação renal de Cr radioatividade 51-plaquetária e alterações ultra-estruturais do endotélio em biópsia renal. Edelsten e Tuck (1978) relataram uma família com HUS herdadas em um padrão autossômico dominante. Thompson e Winterborn (1981) relataram um 8 - meses de idade, menino asiático com níveis muito baixos de plasma fator H que se apresentaram com a síndrome hemolítico-urêmica. Complemento componente C3 ( 120,700 ) também foi esgotada. Um irmão 3 anos de idade, saudável tinha o perfil do complemento mesmo, sugerindo a activação da via alternativa do complemento.Os pais, que eram primos de primeiro grau, tiveram uma meia-normal dos níveis de fator H. Kirchner et al. (1982)descreveu esta desordem em mãe e filha. A doença da filha, caracterizada principalmente por insuficiência renal, era mais compatível com a síndrome hemolítica urêmica adulto e doença da mãe, com importantes achados neurológicos, era mais compatível com púrpura trombocitopênica trombótica. Merrill et al. (1985) relataram 2 certos casos e 3 caso possível em 2 gerações de uma família norte preto Carolina. Neuhaus et ai. (1997) relataram características clínicas atípicas D-SHU em 23 crianças. Características incluído requisito para a diálise (74%), hipertensão (43%), cardiomiopatia (43%), e convulsões cerebrais (48%). Apenas 5 pacientes (26%), incluindo 4 crianças, foi totalmente recuperado. Seis pacientes (32%) tinham de 1 a 10 recorrências e 8 (42%) desenvolveram estágio final de falência renal. Quatro crianças morreram. Warwicker et al. (1998) relataram um homem de 36 anos de idade, com esporádicos SHUa recaída. Ele tinha anemia, trombocitopenia, hipertensão e insuficiência renal aguda. A biópsia renal mostrou uma microangiopatia trombótica e deposição de complemento C3 componente nas paredes dos vasos. Ele tinha uma meia-níveis séricos normais de factor H e diminuição dos níveis de C3, consistentes com a activação da via alternativa do complemento. HUS recorrência após o transplante renal. A análise molecular revelou uma deleção 4-bp heterozigótica no gene CFH ( 134370,0011 ). Ohali et al. (1998)relataram uma família beduína grande consangüíneos em que 10 crianças tinham SHU atípicas caracterizadas por anemia hemolítica microangiopática, insuficiência renal aguda, hipertensão arterial severa, edema, e aumento do triglicérides séricos. Tudo teve início muito cedo com uma apresentação mediana com a idade de 2 semanas. Dois pacientes morreram durante o primeiro episódio da doença, os restantes 8 doentes tinham uma média de 4 recaídas, apesar do tratamento. No total, 8 pacientes morreram em idades de 3 semanas a 10 meses. Níveis de fator H eram baixos a níveis indetectáveis ​​em todos os 4 pacientes estudados, e os níveis de C3 foram reduzidos em 9 de 10 crianças testadas. Quatro biópsias renais mostraram alterações marcadas arteriolar, incluindo estenose, edema e espessamento da íntima. Alterações glomerulares incluído inchaço das células endoteliais com transformação microvilos e proliferação de células mesangiais com deposição de matriz aumentada no mesângio. Outras mudanças incluíram alterações fibróticas em glomérulos e tubulointerstitium, bem como de deposição C3 nas paredes capilares. Rougier et al. (1998) relatou 6 crianças com deficiência de complemento factor H e doença glomerular aguda. Cinco dos 6 crianças apresentaram síndrome hemolítico-urêmica. Duas das crianças eram de uma família consangüínea da Turquia e exibiu uma deficiência homozigótica caracterizada pela ausência da forma 150-kD do fator H. Noris et al. (2003) relatou uma mulher de 21 anos de idade e seu irmão afetado. O início da doença na irmã (o probando) foi com a idade de 16 meses, quando ela desenvolveu febre, anemia hemolítica e trombocitopenia. No momento, a função renal normal. Depois disso ela tinha 6 recorrências de microangiopatia trombótica, todos associados com deterioração da função renal. O tratamento consistiu em troca de plasma e infusões, esteróides, e transfusões de sangue, o que levou à completa recuperação das alterações do sangue ea função renal. O último episódio ocorreu na idade de 20 anos e foi caracterizada por anemia, trombocitopenia e insuficiência grave da função renal. A biópsia renal mostrou alterações irreversíveis da nefropatia crônica com características típicas de SHU, incluindo estreitamento difuso / oclusão dos vasos e isquemia glomerular grave. Na idade de 21 anos, ela estava em hemodiálise crónica. O irmão do probando teve 2 episódios de SHU na idade de 9 anos. Ambos foram caracterizados por anemia hemolítica grave e insuficiência renal aguda e resolvidas sem tratamento de plasma, sem seqüelas renal.

Gestão Clínica
Hazani et al. (1996) relataram reincidente microangiopatia trombótica em uma menina de 12 anos de idade e seu irmão de 7 anos de idade. Durante 11 anos de follow-up, a menina respondeu apenas a esteróides, muitas outras modalidades terapêuticas foram ineficazes. Após o tratamento com dose baixa de danazol, recaídas tornou-se menos e menos graves, completamente subsiding após 6 meses. A doença do irmão, começou com sinais de síndrome hemolítico-urêmica, com posterior desenvolvimento de manifestações neurológicas. Durante a 6 anos de follow-up, ele respondeu apenas a troca de plasma. Embora trombocitopenia crônica persistiu durante os últimos 3 anos, condição clínica do garoto melhorou. Landau et al. (2001) descreveram 2 pacientes com HUS atípicas associadas à deficiência de fator H. Um paciente que foi submetida a transplante renal de estágio final da doença renal mais tarde teve um infarto cerebral extenso nonhemorrhagic em 2 ocasiões e morreu, apesar de múltiplas transfusões de plasma. Um segundo paciente, um menino de 14 meses de idade, experimentou diversos episódios de SHU começando na idade de 2 semanas. Transfusões de plasma diárias durante recaídas trouxe apenas um estado temporário de remissão. No entanto, a terapia profilática de plasma duas vezes por semana tinham sido bem sucedidas na prevenção de recaídas e preservação da função renal. Landau et al. (2001) relataram que com este esquema, o soro factor H foi aumentada de 6 mg / dL para valores subnormais de 12 a 25 mg / dL (normal, maior do que 60 mg / dL). Landau et al. (2001) concluiu que repete AHUs porque a deficiência do fator H não é corrigida pelo transplante renal. Um protocolo hipertransfusão pode ser útil.


Herança
Gêmeos monozigóticos concordantes foram relatados ( Campbell e Carre, 1965 ). Farr et al. (1975) descreveram uma família com vários membros afetados, incluindo um pai e seu filho e filha. Um sintoma comum foi a hipertensão. Eles revisaram relatórios de ocorrência familiar. Perret et al. (1979) descreveu esta desordem em 5 membros de 3 gerações de uma predisposição genética parentes e sugeriu com um gene dominante. No estudo deFurlan et al. (1998) , havia vários pacientes com a forma familiar de HUS: 44 e 45 pacientes eram irmão e irmã e teve 8 irmãos que morreram de HUS agudas; paciente 46 (um macho) tinha 3 irmãos que haviam morrido de HUS, a partir de 2 outras famílias não relacionadas, os pacientes 47 e 48 eram irmãs e os pacientes 49 e 50 eram irmãos, um irmão e uma irmã do paciente 51 tinha morrido de HUS, os pacientes 52 e 53 eram irmão e irmã.Goodship et al. (1997) indicou que a maioria dos casos familiares são recessivos, mas pedigrees dominantes também tinha sido relatada. Numa revisão de microangiopatias trombóticas, Moake (2002) referiu que 5 a 10% dos casos de HUS são familiares. A taxa de mortalidade (54%) é muito maior na forma familiar do que na infância HUS típica (3 a 5%). Cerca de metade dos sobreviventes têm recaídas e mais de um terço exigem longo prazo de diálise. Entre os pacientes com HUS familiares que recebem aloenxertos renais, 16% perda de função do rim enxertada no prazo de 1 mês.

Patogênese
Atípicas síndrome urêmica hemolítica

Os baixos níveis de fator H em pacientes com SHUa foram relatados por Roodhooft et al. (1990) , Pichette et al.(1994) , e outros. Alguns pacientes, no entanto, podem ter níveis normais de factor H, o que sugere uma disfunção da proteína ( Warwicker et al, 1998. ). redução nos níveis séricos C3 têm sido relatados em esporádico ( Stuhlinger et al, 1974. ; . Robson et ai, 1992 ) e familiar (HUS Zachwieja et al., 1992 ). Na Itália, Noris et al. (1999) estudou 6 famílias com HUS, 1 família com TTP, e 2 famílias com ambos os transtornos. Foram incluídos no estudo foram 15 pacientes e 63 familiares disponíveis saudáveis, bem como 25 em idade e sexos correspondentes controles saudáveis ​​e 56 de seus parentes disponíveis. Consangüinidade foi observada em 2 famílias. Setenta e três por cento dos casos versus 16% dos controles (P menor que 0,001), bem como 24% de casos de parentes versus 5% de controle de parentes (P = 0,005) diminuiu os níveis de C3, que foram mais marcadas no casos reais. Anormalidades Fator H foram encontrados em 4 dos 15 casos em comparação com 3 dos 63 casos de parentes e nenhum dos 17 controles sadios. Todos os casos com anormalidades Fator H tiveram baixas concentrações séricas de C3. Noris et al. (1999)concluiu que a C3 reduzida na SHU familiar está provavelmente relacionado a uma deficiência de fator determinado geneticamente H. Remuzzi et al. (2002) concluíram que ADAMTS13 actividade não distingue TTP da HUS, pelo menos nas formas recorrentes e familiar, e que não é o único determinante de VWF ( 613,160 ) anormalidades nestas condições. Em 41 crianças com D + HUS e 23 crianças com SHU D-, Veyradier et al. (2003)descobriram que von Willebrand atividade protease fator de clivagem foi normal em mais de 50% dos pacientes, mas não foi detectada em 1 D + SHU e 6 D-SHU crianças. Depois de uma remissão 3-mês, o paciente D + HUS recuperado actividade VWFCP 100%, enquanto que os 6 D-Hus pacientes mantiveram um nível indetectável.Nestes 6 D-Hus pacientes, a doença foi caracterizada por um início neonatal e várias recidivas de anemia hemolítica, trombocitopenia, insuficiência renal aguda, e isquemia cerebral. Hipertensão arterial e estágio final de insuficiência renal, às vezes ocorreu. Veyradier et al. (2003) concluiu que um subgrupo de pacientes com HUS-D está relacionada com VWFCP e pode realmente corresponder ao TTP. Usando em estudos de expressão in vitro,Manuelino et al. (2003) demonstraram que as mutações patogénicas no gene CFH ( 134370,0001 ; 134370,0017 -134370,0018 ) resultou em proteínas mutantes com diminuição da ligação à heparina, C3b/C3d, e células endoteliais humanas. Os resultados sugerem que a interacção reduzida com a superfície de células endoteliais é central para a patofisiologia da SHUa e que fator normal H tem um papel protector durante a lesão do tecido.Stahl et al. (2008) demonstraram que SHUa-associated factor de mutante H (ver, eg, 134370,0022 ) exibiram diminuição da ligação a plaquetas normais em comparação à estirpe selvagem Adição factor de H. de soro do paciente contendo factor H mutante para controlar as plaquetas resultaram em activação do complemento, a deposição de C3 e C9, libertação de derivado de plaquetas micropartículas, e agregação de plaquetas, indicando a activação de plaquetas. Achados semelhantes foram obtidos com outras mutações associadas SHUa CFH. Pré-incubação de plaquetas normais com fator H reduziu estes efeitos. Os resultados indicaram que os resultados mutantes CFH em activação do complemento na superfície das plaquetas e activação de plaquetas, o que pode contribuir para a trombocitopenia. auto-anticorpos em SHUa Dragon-Durey et al. (2005) identificaram soro auto-anticorpos anti-IgG em CFH 3 (6%) de 48 crianças com SHUa recorrentes. Plasma atividade CFH foi diminuída, enquanto os níveis plasmáticos de antígeno CFH CFH foram normais e análise do gene era normal, indicando uma deficiência adquirida CFH funcional. Os resultados indicaram que SHUa pode ocorrer no contexto de uma doença auto-imune, e sugeriu que troca de plasma ou imunossupressão pode ser um tratamento benéfico. de 147 pacientes com SHUa, 121 dos quais tinha sido previamente relatado por Zipfel et al. (2007) , Jozsi et al. (2008) identificaram soro anti-CFH auto-anticorpos em 16 (11%); 14 faltava CFHR1/CFHR3 completamente e 2 mostraram extremamente baixos CFHR1/CFHR3 níveis plasmáticos. Estas observações sugerem que a deficiência de CFHR1/CFHR3 representa um factor de risco para CFH da formação de anticorpos. Membros da família afetado com redução CFHR1/CFHR3 não têm auto-anticorpos CFH. Os epitopos de ligação de todos os auto-anticorpos foram localizada na região C-terminal de reconhecimento do factor H, o que representa um ponto de acesso para mutações AHUs. Os autores assim definido um subgrupo de SHUa, que denominou DEAP HUS (deficiência de CFHR proteínas e de auto-anticorpos CFH positivo), que é caracterizada por uma combinação de factores genéticos e adquiridas. Os resultados ilustrados uma nova combinação de 2 factores de susceptibilidade para o desenvolvimento de SHUa. Dragon-Durey et al. (2009) encontraram uma deleção de um ou ambos os alelos CFHR1/CFHR3 em 22,7% dos 144 pacientes franceses AHUs e apenas 8,2% de 70 controles saudáveis. A frequência mais elevada deleção era no subgrupo de pacientes AHUs com auto-anticorpos anti-factor H (92,9% tinham 1 ou 2 alelos suprimidos) e no grupo de pacientes com uma mutação TPI (31,8% tinham 1 ou 2 alelos excluídos).Supressão de CFHR1/CFHR3 não foi significativamente mais freqüente nos pacientes em quem os anticorpos anti-CFH ou mutação TPI foram excluídos. Os resultados indicaram que a deleção genómica de CFHR1/CFHR3 desempenha um papel no desenvolvimento de auto-anticorpos anti-CFH, mas provavelmente tem apenas um papel secundário na susceptibilidade à SHUa. típica Hemolítica urêmica Kaplan e Drummond (1978) observou que HUS típico é desencadeada por infecção específica. HUS típicas segue um pródromo de gastroenterite aguda afebril, muitas vezes com sangue nas fezes. HUS e uma condição até então pouco reconhecido, colite hemorrágica, que é clinicamente e patologicamente semelhante à fase prodrômica diarréia sanguinolenta de HUS clássicos, estão relacionados de forma causal para Escherichia coli produtoras de verocytotoxin (VTEC) infecção ( Karmali et al., 1985 ). Verocytotoxin se refere à capacidade desta família de proteínas exotoxinas potentes para produzir um efeito citopático irreversível em certas linhas de células cultivadas, especialmente Vero e HeLa. A toxina é também letal para animais de laboratório, especialmente coelhos, em doses minuto. E. coli O157: H7, o sorotipo mais freqüentemente isolado de verotoxina produtoras de E. coli nos Estados Unidos, é capaz de causar um amplo espectro de doenças, incluindo diarreia sem sangue, diarréia sanguinolenta, síndrome hemolítico-urêmica e púrpura trombocitopênica trombótica ( Griffin et al., 1988) . Proulx et al. (2002) compararam as concentrações circulantes de factor estimulador de colónias de granulócitos (GCSF; 138.970 ) e quimiocinas vários no decurso de E. coli O157: H7, enterite hemorrágica colite (HC), e HUS. Eles descobriram que Groa ( 155,730 ), CCl4 ( 182,284 ), e MCP1 ( 158,105 ) são produzidos ou não HC ou HUS desenvolve. Eles também descobriram que as crianças com O157: H7 associadas SHU podem apresentar anormalmente aumento dos níveis circulantes de GCSF e diminuição dos níveis de ENA78 (CXCL5; 600.324 ). Os autores concluíram que os leucócitos podem estar envolvidos na patogénese da HUS.



Mapeamento
Goodship et ai. (1997) realizou um candidato estudo de ligação genética em famílias com 2 autossômicas dominantes HUS e em 1 família com um pedigree compatível com herança recessiva ou herança dominante com penetrância parcial. A doença segregados com a região de 1q contendo o gene candidato HF1 (CFH; 134.370 );. máximo LOD = 3,94 Warwicker et al. (1998) demonstraram que HUS familiares segregadas com a região cromossoma 1q, delimitada pelos marcadores D1S212 e D1S306, contendo o factor H gene.


Genética Molecular
Em membros afetados de uma família grande, com autossômicas dominantes SHUa originalmente relatados porEdelsten e Tuck (1978) , Goodship et al. (1997) e Warwicker et al. (1998) identificaram uma mutação heterozigótica no gene CFH ( 134370,0001 ). Embora nenhum dos pacientes tinha diminuição dos níveis de plasma fator H,Warwicker et al. (1998) postularam que a mutação interrompido a estrutura e função da proteína. Em um adulto com HUS esporádicos, Warwicker et al. (1998) identificou uma deleção de 4 pb em heterozigose no gene HF1 (134.370,0011 ). Em membros afetados de um beduíno de parentesco com SHU atípico e deficiência de fator H originalmente relatado por Ohali et al. (1998) , Ying et ai. (1999) identificaram uma mutação homozigótica no gene CFH ( 134.370,0004 ). Neste mesma família, Buddles et al. (2000) identificaram uma mutação patogênica diferente homozigótica no gene CFH ( 134.370,0005 ). Em 2 crianças provenientes da Turquia com recidivante HUS originalmente relatados por Rougier et al. (1998) , Dragão-Durey et al. (2004) identificaram uma mutação homozigótica no gene CFH ( 134.370,0012 ). Dragon-Durey et al. (2004) também identificou mutações em heterozigose no gene CFH em 2 pacientes adicionais com SHU atípicas relatados por Rougier et al. (1998) . Caprioli et ai. (2003) analisaram o gene HF1 completa em 101 pacientes com HUS, 32 pacientes com PTT, e 106 controles, a fim de avaliar a freqüência de mutações HF1, o resultado clínico em mutação e portadores nonmutation, eo papel dos polimorfismos HF1 na predisposição a SHU. Eles encontraram 17 diferentes mutações HF1 (16 heterozigotos e homozigotos 1) em 33 pacientes SHU; 13 mutações foram localizados nos exons 22 e 23. Nenhum paciente TTP realizado HF1 mutações. HUS manifestado anteriormente ea taxa de mortalidade foi maior nos portadores da mutação do que em não portadores. Transplantes de rim, invariavelmente, não para recidivas da doença em pacientes com HF1 mutações, enquanto que em pacientes sem mutações HF1 metade dos enxertos estavam funcionando após 1 ano. Três HF1 polimorfismos foram fortemente associada com SHUa: a-257T alelo promotor, um alelo 2089G no exão 14, e um alelo 2881T no exão 19, resultando em um substituição glu963-a-asp. Dois ou três doença associadas variantes conduziu a um maior risco de HUS do que 1 por si só. Análise de parentes disponíveis de pacientes revelou uma mutação penetrância de 50%. Em 5 de 9 famílias do proband herdado a mutação de um pai e 2 doenças associadas variantes do outro, enquanto as empresas não afetadas herdou as variantes de proteção.Caprioli et al. (2006) identificaram mutações no gene CFH em 47 (30%) de 156 pacientes com SHUa. A maioria eram heterozigotos, mas algumas famílias tinham mutações homozigóticas. A maioria das mutações foram espalhados ao longo dos 5 exões que codificam mais a parte C-terminal da CFH, muitas vezes o agrupamento em SCR20, que está envolvida na ligação a superfície-bound C3b. Em uma comparação de 14 pacientes com mutações AHUs MCP e 42 com mutações CFH, Caprioli et al. (2006) descobriram que pacientes com mutações MCP teve um prognóstico melhor. A remissão completa foi observada em 85,7% dos pacientes com mutações MCP em comparação com 17,5% dos pacientes com mutações CFH. Apenas 1 paciente com uma mutação MCP desenvolvido fase final de insuficiência renal e nenhum deles morreu durante o episódio agudo, enquanto fase final de insuficiência renal e morte ocorreu em 22% e 30%, respectivamente, de pacientes com mutações CFH. A maioria (85%) dos pacientes com mutações MCP retida função renal normal em comparação com 22,5% dos pacientes com mutações CFH. genes modificadores Zipfel et al. (2007) descobriram que uma exclusão de 84 kb do CFHR1 (134.371,0001 ) e CFHR3 ( 605.336,0001 ) genes estava associada com um risco aumentado de síndrome hemolítico-urêmica atípica na 2 independentes coortes europeias. No primeiro grupo, 19 (16%) de 121 pacientes AHUs tinha a supressão em comparação com 2 de 100 indivíduos de controlo. Três dos pacientes tiveram uma deleção homozigótica. Todos os pacientes tinham níveis normais de fator sérico H. No segundo grupo compreendendo 66 pacientes, 28% tinha a supressão em comparação com 6% dos controles. Dez por cento e 2% dos pacientes e controles, respectivamente, foram homozigotos para a deleção. Em estudos in vitro mostraram que a expressão funcional de plasma CFHR1/CFHR3-deficient tinha diminuído actividade protectora contra a lise dos eritrócitos, sugerindo uma regulação defeituosa da activação do complemento. De 147 pacientes com SHUa, 121 dos quais já havia sido relatada por Zipfel et al. (2007) , Jozsi et al. (2008) identificaram soro anti-CFH auto-anticorpos em 16 (11%); 14 faltava CFHR1/CFHR3 completamente e 2 mostraram extremamente baixos CFHR1/CFHR3 níveis plasmáticos. Os resultados ilustrados uma nova combinação de 2 factores de susceptibilidade para o desenvolvimento de SHUa. Blom et al. (2008) identificaram uma arg240-a-his (R240H) SNP no gene C4BPA (120,830 ) que estava associado com SHUa. A mudança heterozigótica foi encontrada em 6 de 166 pacientes com SHUa e em 5 de 542 controlos saudáveis. Três dos 6 pacientes com este SNP apresentaram mutações em outros genes de susceptibilidade AHUs conhecidos, incluindo MCP e CFH. As descobertas foram replicadas em outra amostra. Estudos de expressão funcionais mostraram que a variante C4BPA tinha prejudicada capacidade para se ligar C3b e para actuar como um cofactor na sua degradação. Os resultados suportam a hipótese de que a desregulação da via alternativa do complemento pode levar a SHUa.

Típica síndrome hemolítico-urêmica

Gianantonio et al. (1968) observou 75 casos de HUS, na Argentina, onde a desordem parece extraordinariamente freqüentes, e reuniu algumas evidências de etiologia viral. Áreas endêmicas incluídos Argentina, África do Sul, a costa oeste dos Estados Unidos e Holanda. Tarr et al. (1989) relataram um aumento na incidência de SHU em King County, Washington, durante os últimos 15 anos. Em Minnesota, Martin et al. (1990) relataram um aumento na incidência anual média de 0,5 caso por 100.000 crianças-ano entre crianças com menos de 18 em 1979 para 2,0 casos por 100.000 em 1988 (P = 0,000004). Dos 28 pacientes, 13 (46%) apresentaram E. coli O157: H7 em amostras de fezes. Os pacientes eram mais prováveis ​​do que os controles para atender grandes creches, sugerindo que essa presença é um fator de risco para SHU. Com base o risco atribuível à população, no entanto, este factor poderia ser responsável por não mais do que 16% dos casos.


História
Remuzzi et al. (1979) sugerem que a deficiência de um estimulador prostaciclina vascular pode estar por trás da doença. Plasma de uma mulher 54-year-old com HUS tinha uma baixa capacidade de estimular a produção de PGI2 por anéis de aorta de ratos. Plasma tratamento restaurado esta atividade. PGI2 estimulante atividade foi normal em 2 filhas do probando, mas consistentemente baixa (20-50% de controle) em dois de seus filhos, nenhum dos quais tinha uma história ou sinais clínicos de uma doença microangiopática.

Veja também:
Bergstein et al. (1974) ; Carreras et al. (1983) ; Carreras et al. (1981) ; Hellman et al. (1980) ; Hymes e Warshaw (1981) ; Karlsberg et al. (1977) ; Koster et ai. (1978) ; Perez-Caballero et al. (2001) ; Tune (1974) ; Wallace et ai.(1975)

Referências
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