PARCERIAS

sábado, 20 de outubro de 2012

Leucodistrofia metacromática


Leucodistrofia metacromática é uma doença neurodegenerativa caracterizada por uma acumulação de sulfatidos (glicoesfingolípidos sulfatados, especialmente sulfogalactosylceramides ou sulfogalactocerebrosides) no sistema nervoso e os rins. Três formas da doença existe: infantil tardia, juvenil e adulto. A sua incidência varia entre 0,5 e 1/50 000 (60% sendo infantil tardia, juvenil e adulta 20-30% 10-20%). A prevalência é estimada em 1 caso em 625 000. A forma infantil tardia é a mais freqüente e começa por volta andando idade, com hipotonia, dificuldades de locomoção, atrofia óptica e regressão do motor anterior deficiência mental. O sistema nervoso periférico é sistematicamente afetado (velocidades de condução nervosa são reduzidas). A doença progride para um estado de descerebração, em poucos anos, com a morte ocorrendo dentro de 5 anos após o início dos sintomas. Sinais de acumulação sulfatide devem ser sistematicamente procurado, principalmente na urina (sulfatiduria). A forma juvenil começa em torno da idade de 4 ou 5, com presos desenvolvimento intelectual, seguido pelo motor de regressão, crises epilépticas e ataxia. A doença progride menos rapidamente do que a forma infantil, mas o resultado é sempre fatal, a maioria dos pacientes morre antes dos 20 anos. Na forma adulta, o início pode ocorrer em torno de 15 anos de idade, mas muitas vezes a doença não é diagnosticada até a idade adulta. Os sinais clínicos incluem tanto desordens motoras ou psiquiátrico, mas a progressão é lenta. A doença pode se manifestar como crises epilépticas. Sulfatiduria está presente, mas em menor grau do que nas formas anteriores de início. Leucodistrofia metacromática é autossômica recessiva e resulta de uma incapacidade de metabolizar sulfato cerebrósido. Na maioria dos casos, a enzima é deficiente arilsulfatase A, o gene para a qual foi localizado no cromossoma 22 (22q). Na forma infantil tardia, a atividade de arilsulfatase A é muito baixo ou inexistente. Na forma juvenil, a deficiência enzimática e sulfatiduria também estão presentes, mas menos acentuado do que na forma infantil, enquanto que na forma adulta, a actividade enzimática residual é encontrado. Em casos raros, foram encontradas mutações no gene que codifica para um activador envolvidas na hidrólise enzimática dos lípidos, chamado SAP-B, localizado no cromossoma 10 (10q21-22). Os sintomas clínicos da leucodistrofia metacromática devido à deficiência de activador são idênticos aos encontrados nos infantil ou juvenil leucodistrofia metacromática. Arilsulfatase A é normal, mas os níveis de sulfatide são elevados. A triagem de indivíduos heterozigóticos e diagnóstico pré-natal pode ser realizado. Não há tratamento específico para esta doença. O transplante de medula óssea pode ser considerado para os indivíduos que sofrem de formas de início tardio infantil ou juvenil, antes do aparecimento dos sintomas, a fim de estabilizar as funções cognitivas, mas a sua eficácia não é garantida. Terapia substitutiva enzima está actualmente investigada.

Revisor especialista (s)

  • Dr. Nicole BAUMANN
  • Dr J TURPIN

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