PARCERIAS

domingo, 22 de maio de 2011

Tumor Glômico

Os tumores glômicos são extremamente vascula­ri­za­dos e originados dos corpos glômicos (quimiorreceptores de origem neural). Constituem a neoplasia benigna mais comum da orelha média. O objetivo deste estudo é analisar prospectivamente os pacientes consecutivamente submetidos a cirurgia por tumores glômicos em nosso serviço. Analisamos o sexo, a idade, o quadro clínico, o tipo de acesso cirúrgico e as complicações pós-operatórias de 13 pacientes tratados de agosto/97 a agosto/99. A idade média foi de 45,57 anos e todos eram do sexo feminino. Cinco tumores (38,46%) eram timpânicos e 8 (61,53%) eram jugulares. Nos pacientes com glomus timpânico, 80% tinham hipoacusia condutiva e 60% zumbido pulsátil. A abordagem foi via endaural em 40% dos casos, transmastóidea com cavidade fechada em 40% e com cavidade aberta em 20%. Um paciente evoluiu com paralisia facial e cofose. Nos glomus jugulares, 100% tinham hipoacusia (neurossensorial em 62,5%), 50% zumbido pulsátil e 50% déficit de outros nervos cranianos. A via infratemporal foi utilizada em todos os pacientes. As complicações principais foram déficit de nervos cranianos (50%), meningite e fístula liquórica (12,5%). Os tumores glômicos apresentam boa resposta ao tratamento cirúrgico, devendo então ser tratados o mais precocemente possível.

Cantarida



Cantárida (medicamento) é remédio que se utilizava antigamente, muito frequente na medicina antiga (por exemplo na Grécia Antiga), à base do corpo triturado do inseto (um besouro) de mesmo nome (cantárida), como vesicatório, em beberagens para fins diuréticos ou afrodisíacos.
Existem sérios perigos de comprometimento da boa saúde associados ao uso desse produto (contendo o composto venenoso cantaridina)..[1][2]
Consequentemente, o consumo de medicamentos à base de cantaridina é proibido em muitos países, sendo que esse composto figura em listas de medicamentos tidos como problemáticos.

Síndrome de Wolff-Parkinson-White



Devido os avanços da Medicina, o caminho extra formado por esta síndrome é fácilmente localizado. A síndrome de Wolff-Parkinson-White é a causa mais comum de taquiarritmia em bebês e crianças (distúrbio da freqüência cardíaca acelerada) e atinge em média 4 a cada 100.000 pessoas. A Wolff-Parkinson-White pode levar à morte súbita em alguns casos vinculados ao excesso de exercícios ou esporte, se não for devidamente tratada e acompanhada.A síndrome de Wolff-Parkinson-White (WPW) é uma arritmia cardíaca que faz com que os impulsos elétricossejam conduzidos ao longo da via acessória dos átrios até os ventrículos, denominada feixe de Kent, é também uma forma de taquicardia, formada por uma condução atrioventricular adicional que impede condução normal do estímulo do átrio que vai até o nódulo atrioventricular, causando o que chamamos de taquicardia supraventricular.
A síndrome de WPW é geralmente diagnosticada com o exame do eletrocardiograma (ECG) de uma pessoaassintomática. Neste exame é manifestada uma onda delta, que é uma onda no complexo QRS em formato da letra grega Delta, associada com um intervalo PR diminuído.
Seu tratamento pode ser medicamentoso ou através da destruição da via acessória por ablação com cateter.


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Diagnóstico

[editar]A principal característica eletrocardiográfica do WPW é a pré-excitação ventricular, que torna o intervalo PR curto (< 120 ms), com a ativação dos ventrículos iniciando-se pela porção miocárdica em contato com a via acessória e não passando pelo sistema His-Purkinje, portanto mais lenta, formando uma aberrância no QRS conhecida como onda delta (uma onda com formato da letra grega Delta). Antes do término da ativação ventricular, o restante das fibras do sistema His-Purkinje são ativadas, tornando portanto a parte final do QRS estreita. Frequentemente verificam-se alterações da repolarização do segmento ST-T secundárias. O Estudo Eletro-Fisiológico (EEF) é um exame invasivo que precede a ablação, localiza o feixe anômalo para direcionar a aplicação da radiofrequência, complementa o diagnóstico e ainda é usado para induzir a taquicardia associada à síndrome. Existe ainda uma variante, o chamado "Wolff oculto", em que a pré-excitação ventricular não se evidencia no ECG de superfície e somente é demonstrada no EEF.

Tratamento

Seu tratamento pode ser medicamentoso ou através da destruição da via acessória por ablação com cateter. A ablação é eficaz em 95% dos casos, e os riscos de morte são menos de 1 para cada 1000. Entretanto, algumas pessoas não conseguem eliminar a via acessória na primeira vez em que se submetem a ablação. A ablação é feita por cateterismo eradiofreqüência.

ASPERGILOSE PULMONAR


O QUE É?
É a infecção pulmonar causada pelo fungo chamado Aspergillus.
COMO SE DESENVOLVE?
Este fungo está no ambiente, mas, normalmente, ele não causa doença em pessoas saudáveis. Poderá estar presente também em hospitais, podendo causar doença em pacientes com a imunidade diminuída – que inclui sidéticos (portadores da Síndrome da Imunodeficiência Adquirida) e receptores de órgãos transplantados dentre outros. Na maioria dos casos, os pulmões são afetados por este fungo, apesar de outras partes do corpo poderem ser comprometidas pela doença. Este fungo poderá causar diferentes doenças nos pulmões. Nos indivíduos que possuem a estrutura pulmonar previamente alterada – indivíduos com fibrose cística ou com seqüela pulmonar após cura da tuberculose, por exemplo – podem ser afetados pela chamada bola fúngica (aspergiloma). Ela resulta do crescimento do fungo dentro destas áreas previamente alteradas dos pulmões. É uma lesão arredondada, geralmente localizada, que pode ou não causar sintomas na pessoa afetada. A complicação mais temida nesta situação é a hemoptise volumosa - tosse com expectoração de sangue em grande quantidade - causando a morte.
Outra doença causada pelo Aspergillus é a aspergilose broncopulmonar alérgica (ABPA) que pode acometer asmáticos e complicar a situação de pacientes com fibrose cística que entram em contato com o fungo e que passam a expectorar muco (catarro) firme que pode ter o formato dos brônquios (“tubulações” que dão passagem ao ar nos pulmões) dentre outras alterações. Além destas, o Aspergillus pode causar outras enfermidades nos pulmões.
QUAIS OS SINAIS E SINTOMAS DA DOENÇA?
tosse;
expectoração de catarro com o formato dos brônquios (tubulares) tipo "moldes";
dor torácica;
fraqueza;
chiado no peito ou crises de asma;
febre;
encurtamento da respiração;
perda de peso.
hemoptise (tossir sangue).
ENTRETANTO, O PACIENTE PODE NÃO APRESENTAR NENHUM SINTOMA – ALGO FREQÜENTE NOS CASOS DE BOLA FÚNGICA.
COMO SE FAZ O DIAGNÓSTICO?
Não é fácil diagnosticar esta doença.
As alterações relatadas pelo paciente e o exame físico podem levar o médico a suspeitar de tal diagnóstico.
A radiografia do tórax pode mostrar algumas alterações nos pulmões atingidos pela Aspergilose.
Não é infreqüente encontrar o Aspergillus no escarro. Isto não significa necessariamente doença. O resultado positivo para Aspergillus na cultura do escarro também deverá levar em conta a presença ou não de fatores de risco para o aparecimento da doença.
Um exame de sangue - a pesquisa de antígenos específicos de Aspergillus - chamado de Precipitinas para Aspergillus, pode auxiliar no diagnóstico em determinados casos. Existem também testes cutâneos (de pele) que auxiliam no diagnóstico das reações de hipersensibilidade ao Aspergillus.
Além destes, existem outros dados que auxiliam no diagnóstico.
Na maioria dos casos, uma amostra de tecido pulmonar será necessária para o diagnóstico.
Realiza-se, então, uma fibrobroncoscopia: um tubo fino e flexível, dotado de fibra óptica, com uma câmera na ponta, é introduzido pelo nariz ou pela boca até chegar nos pulmões, onde são retirados fragmentos com o auxílio de pinças que passam por dentro do fibrobroncoscópio. Após, este material é encaminhado ao laboratório para verificar a presença deAspergillus. Se presente, confirma o diagnóstico. Há situações em que uma cirurgia se faz necessária tanto para diagnóstico como para tratamento.
COMO SE TRATA?
O tipo de tratamento será decidido conforme a alteração que o fungo causou nos pulmões.
Geralmente, o tratamento é feito com medicações anti-fúngicas.
A bola fúngica - também chamada de micetoma - é tratada com a cirurgia. Quando os pacientes não tem condições de serem submetidos à cirurgia, podem ser utilizados os anti-fúngicos por 6 a 12 meses ou, então, pode-se realizar a embolização de artérias brônquicas para evitar sangramentos.
As formas alérgicas da aspergilose são tratadas basicamente com corticóides – medicações potentes contra a alergia. Na Aspergilose Broncopulmonar Alérgica (ABPA) , o indivíduo afetado também deve manter-se afastado dos locais contaminados pelo fungo e fazer uso de antifúngico para reduzir a dose total de corticóide.
COMO SE PREVINE?
Normalmente, nada pode ser feito para prevenir esta doença.
PERGUNTAS QUE VOCÊ PODE FAZER AO SEU MÉDICO
Existe algum procedimento cirúrgico que possa ser utilizado nos casos de bola fúngica que não tenham condições de fazer a cirurgia para retirada completa da lesão?
Há alguma predileção geográfica ou sazonal para esta doença?
Além de viver no solo, na vegetação e na água, o Aspergillus pode viver no ambiente hospitalar?
Que atividades ocupacionais estão mais predispostas a desenvolver esta doença?
Nos casos de aspergilose invasiva que outros locais do corpo podem ser acometidos pela doença?
No período pós-transplante de órgão, há algum exame que pode detectar a doença precocemente? 

Serratia


Serratia é um gênero de bactéria Gram-negativaanaeróbia facultativa. É um bacilo da família Enterobacteriaceae cuja espécie mais comum é a S. marcescens, que normalmente causa infecção nosocomial. Porém, existem relatos de cepas de S. plymuthicaS. liquefaciensS. rubidaea e S. odoriferae que causaram doenças.[1] Membros deste gênero produzem pigmento vermelho característico e podem ser distinguidos de outros gêneros pertencentes á família das Enterobacteriaceae pela produção de três enzimas: DNase, lipase e gelatinase.[2]
Em hospitais, espécies do gênero Serratia tendem a colonizar o trato respiratório e urinário ao invés do gastrointestinal, em adultos.
Infecções por Serratia são responsáveis por aproximadamente 2% das infecções nosocomiais no trato respiratório baixo, trato urinário, sangue, feridas cirúrgicas, pele e mucosas em pacientes adultos.
Serratia pode causar endocardite e osteomielite em vicíados em heroína.
RESUMO - Serratia marcescens é o membro mais importante desse gênero e é geralmente associado a uma variedade de infecção
humana, em particular pneumonia e septicemia em pacientes com câncer reticulo endotelial que recebem quimioterapia. Às vezes,
esse microrganismo também provoca infecções do trato urinário e infecções em ferimentos. Devido à virulência potencial de espécies
de Serratia, é importante que esses microrganismos sejam separados do grupo Enterobacter. A produção de Dnase extracelular detectável por espécies de Serratia é uma característica confiável, através da qual essa separação pode ser feita. O objetivo deste trabalho
foi verificar o perfil de resistência de cepas de Serratia isoladas em pacientes com infecção hospitalar no Hospital Geral de Fortaleza.
Foram pesquisados todos os casos de infecção hospitalar na UTI e Berçário, no período de 1
o
de janeiro a 30 de dezembro de 2002, no
Hospital Geral de Fortaleza. As Bactérias isoladas foram identificadas por meio do aparelho de automação MicroScan. Para tal, foram
utilizados Painéis Convencionais BreakPoint Combo e ID tipo 2, e painéis Convencionais Liofilizados MicroScan® Liofilizados
MIC/Combo 14, destinados à determinação da susceptibilidade a agentes antimicrobianos. A UTI e o Berçário são dois locais onde
ocorreram a frequência da bactéria Serratia marcescens (3,44%). O setor que apresentou maior resistência a antibióticos foi o berçário,
sendo resistente a vários antibióticos de ultima geração. A UTI apresentou mais sensibilidade, incluindo aos antibióticos de ultima geraçao

Febre Q


A febre Q é uma rickettsiose causada pela Coxiella burnetti, que pode ser transmitida por carrapatos, nos Estados Unidos e em várias outras regiões do mundo. Ainda não foi diagnosticada no Brasil. Bois, ovelhas e bodes são reservatórios primários da doença, mas vários outros animais também podem ser contaminados, inclusive os domésticos.
O micro-organismo causador da febre Q é muito resistente e pode sobreviver por longos períodos no ambiente, disseminando-se pela poeira contaminada. Infecções humanas ocorrem normalmente pela inalação da bactéria, presente no ar, ou contato com fluidos e excretas de animais infectados, como sangue, leite e fezes. A transmissão por carrapatos e por contato direto com pessoas doentes é rara.
O período de incubação da febre Q depende da quantidade de micro-organismos que infectam a pessoa, mas geralmente a doença se manifesta dentro de duas a três semanas. Entretanto, metade das pessoas infectadas não apresenta sintoma algum de infecção. A doença, em geral, caracteriza-se por febre alta, por uma ou duas semanas, dor de cabeça, cansaço, dor no corpo, dor de garganta, calafrios, suor excessivo, tosse, náusea, vômitos, diarreia, dor de barriga, e dor no peito.
Entre os pacientes que apresentam sinais da doença, 30 a 50% desenvolvem pneumonia, e a maioria tem hepatite. Geralmente, os pacientes se recuperam após vários meses, sem nenhum tipo de tratamento. Somente cerca de 1 a 2% morre devido à doença, que é difícil de ser diagnosticada. O tratamento pode ser feito com antibióticos. Já existe uma vacina para a febre Q, mas não é economicamente viável.

febre Q é causada através da infecção com Coxiella burnetii. Este organismo é incomum mas pode ser achado emgadoovelhas, cabras e outros mamíferos domésticos, inclusive gatos e cachorros. A infecção é resultado da inalação de partículas contaminadas do ar e de contato com o muco vaginal, leite, fezes, urina ou sêmen de animais infectados. O período de incubação é 9 a 40 dias. É considerada a doença mais infecciosa no mundo, pois um ser humano pode ser infectado por uma única bactéria.