PARCERIAS

domingo, 27 de março de 2011

Pesquisa Clínica



Saiba como acontece o estudo para introdução de novos medicamentos, e compreenda a importância de nós pacientes nesses estudos.

Pesquisa Clínico ou Estudo Clínico, definição:
“Qualquer investigação em seres humanos, objetivando descobrir ou verificar os efeitos farmacodinâmicos, farmacológicos, clínicos e/ou outros efeitos de produto(s) e/ou identificar reações adversas ao produto(s) em investigação, com o objetivo de averiguar sua segurança e/ou eficácia.” (EMEA, 1997)
            Infelizmente ouvimos com muita freqüência que, pessoas que participam de estudos clínicos são “cobaias”, isso não é verdade, quem se habilita a participar de estudo clínico para novos medicamentos é um ativo e importante colaborador para evolução tecnológica, e merece nosso reconhecimento.
            Vou falar de forma resumida porém bem objetiva de como acontece uma pesquisa clínica ou estudo clínico.
Pesquisa clínica é dividida em duas fases, sendo;
  • Estudos Não Clínicos
  • Estudos Clínicos
Estudos não clínicos:
            È aquele feito em animais de experimentação, o objetivo desta fase é verificar como esta substância se comporta em um organismo, através de normas de proteção aos animais, sendo alguns projetos cancelados nesta fase por não se mostrarem satisfatório.

Estudos Clínicos:
            É a fase de testes em seres humanos, acontece em 04 fases e somente após a conclusão de todas as fases é que o medicamento poderá ser comercializado.
·         Fase I: testa a medicação pela primeira vez, em grupos pequenos (10 – 30 pessoas), geralmente voluntários sadios. A medicação se mostrando segura segue para a fase II.
·         Fase II: realizada com cerca de 70 à 100 voluntários, o objetivo desta fase é avaliar a eficácia da medicação, ou seja, se a medicação serve para tratar determinada doença e obter maiores informações sobre a segurança e toxidade da medicação, os resultados sendo satisfatórios a medicação segue para a próxima fase.
·         Fase III: nesta fase o medicamento é comparado com os medicamentos já existentes, realizada com 100 à 1000 voluntários, o estudo nessa fase geralmente é dividido em 02 grupos
o        Grupo controle: recebe o tratamento padrão (já existentes).
o        Grupo investigacional: recebe a nova medicação
Os resultados sendo satisfatório, a medicação segue para a fase IV
·         Fase IV: nessa fase os estudos são realizados para confirmar os resultados obtidos na fase III, geralmente o medicamento já foi aprovado para ser comercializado, a grande vantagem desta fase é possibilitar acompanhar os efeitos dos medicamentos a longo prazo.
         As medicações usadas em nós pacientes reumáticos nos protocolos de pesquisa clínica, estão geralmente nas fases III e IV, e já passaram por um importante e responsável estudo, o que nos garante maior segurança para participar.
 Não somos “cobais” somos contribuintes para a evolução tecnológica e poderemos dizer lá na frente que tal medicação esta no mercado e eu fui colaborador para liberação deste medicamento.  Vamos abrir novos horizontes, a ciência precisa da nossa colaboração. 

Texto adaptado de 

Caminhada EM MINAS PARABENS A ENTIDADE LINK http://organizacaoumminutopelavida.blogspot.com/2011/03/1-caminhada-da-organizacao-um-minuto.html


http://organizacaoumminutopelavida.blogspot.com/2011/03/1-caminhada-da-organizacao-um-minuto.html


 Caminhada da Organizaçâo em comemoração ao dia mundial de Doenças Raras!


No ultimo dia 19 de Março fizemos uma caminhada para celebrar o dia mundial de doenças raras que se comemora no dia 28 de Fevereiro.
A importância de mostrar para as pessoas a luta desses portadores e muito grande, devido  a falta de apoio dos governos e a falta de profissionais. Entre o nascimento e a descoberta de uma dessas síndromes pode se levar anos e muitos pacientes morrem sem se quer ter a chance de lutar por uma melhor qualidade de vida já que em muitos casos a cura não existe pela medicina.
Essas doenças não destuinguem cor, raça, cultura, religião e classes sociais pois indiferentemente do que temos ou de quem somos temos em comum, batalhas judiciais preconceito falta de informações e principalmente a luta por sobrevivencia e pelo controle dos sintomas que são inevitáveis para essas pessoas.
Estima-se que se tem em media 7.000 doenças raras no mundo, sendo que 80% tem origem genética e 75% delas atingem crianças, por isso é que as escolas vão ter que achar espaço nos currículos médicos para incorporar doenças raríssimas, como a síndrome de Menkes. 
Diferente de muitas associações essa organização não prioriza apenas uma síndrome, mas sim todas. Melhor do que fazer uma ação isolada para cada uma, melhor é nos unirmos e trabalharmos como equipe, pois aquelas famílias que tem poucos ou nenhum caso em comum podem encontrar nessa organização apoio e a certeza de que nunca mais caminharão sozinhas.
Pois só incomodando as pessoas é que vamos conseguir atingir o nosso objetivo.