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sábado, 16 de outubro de 2010

Estatuto da Pessoa com Deficiência gera polêmica na Câmara

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Proposta que reúne em uma só lei benefícios para as pessoas com deficiência tramita na Câmara há quase dez anos.

A proposta que cria o Estatuto da Pessoa com Deficiência (PL 3638/00) prossegue sem acordo na Câmara. Após quase dez anos de tramitação, parlamentares e entidades reconhecem a importância da proposta, mas reivindicam alterações no texto.

Para a representante da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) no Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa Portadora de Deficiência (Conade - órgão da Secretaria Especial de Direitos Humanos que reúne integrantes do governo e de organizações da sociedade civil), Laís de Figueiredo Lopes, o debate gira em torno da abordagem da proposta. "O projeto, segundo alguns movimento sociais, trouxe uma visão assistencialista do grupo, o que gera resistência entre aqueles que trabalham no sentido do protagonismo das pessoas com deficiência, que não devem ser vistas simplesmente como beneficiários de certas políticas públicas."

A proposta de estatuto reúne leis e decretos que concedem benefícios ao grupo, além de propor algumas novidades, como: prioridade na tramitação de processos judiciais; programas específicos de educação profissionalizante; tipificação de crimes contra pessoas com deficiência; ampliação do perfil para recebimento do benefício de prestação continuada (BPCBenefício no valor de um salário mínimo e pago mensalmente a pessoas idosas de 65 anos ou mais e portadores de deficiência incapacitados para a vida independente e para o trabalho. Em ambos os casos, os beneficiados devem pertencer a famílias com renda por pessoa inferior a 1/4 do salário mínimo. ), entre outras.

Conheça aqui algumas medidas previstas na proposta.

Convenção da ONU O principal argumento contra a votação do Estatuto da Pessoa com Deficiência é uma suposta dessintonia entre o texto que tramita na Câmara e o tratado internacional resultante da Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, realizada pelas Nações Unidas em Nova Iorque, em 2006. Mais de 140 países são signatários do tratado, incluindo o Brasil.

O deputado Eduardo Barbosa (PSDB-MG), que é presidente da Federação Nacional das Associações de Pais e Amigos dos Excepcionais (Fenapaes), explica que o projeto de lei não foi debatido após a ratificação do tratado pelo País, que ocorreu em 2008. "Existem alguns temas ligados principalmente à tutela das pessoas com deficiência, à emancipação civil desse grupo e aos seus direitos políticos que precisam de maiores reflexões", argumenta.

O presidente da Associação Nacional dos Cegos do Brasil (ONCB), Moisés Bauer, explica que "o tratado internacional traz uma abordagem diferente daquela proposta no projeto do estatuto, tendo por base uma visão de autossuficiência da pessoa com deficiência".

Laís de Figueiredo Lopes explica que, em 2009, o Conade e a Subsecretaria Nacional de Promoção dos Direitos da Pessoa com Deficiência promoveram uma série de encontros regionais para debater a proposta. Mas, segundo ela, ainda são necessários mais debates sobre o tema. Laís explica que a "falta de consenso" atinge pontos que variam desde a capacidade legal das pessoas com deficiência, a inserção desse público nas escolas comuns até o próprio conceito de deficiência. Para ela, "a deliberação não avança no Legislativo porque, de certa forma, o Congresso tem sido respeitoso com os movimentos sociais".

Tramitação Hoje, o PL 3638/00 está apensadoTramitação em conjunto. Quando uma proposta apresentada é semelhante a outra que já está tramitando, a Mesa da Câmara determina que a mais recente seja apensada à mais antiga. Se um dos projetos já tiver sido aprovado pelo Senado, este encabeça a lista, tendo prioridade. O relator dá um parecer único, mas precisa se pronunciar sobre todos. Quando aprova mais de um projeto apensado, o relator faz um texto substitutivo ao projeto original. O relator pode também recomendar a aprovação de um projeto apensado e a rejeição dos demais. ao Projeto de Lei7699/06, que tem o mesmo objetivo: instituir o Estatuto da Pessoa com Deficiência. Tanto o primeiro quanto o segundo texto são do mesmo autor, senador Paulo Paim (PT-RS). A diferença é que o primeiro foi apresentado na Câmara quando ele era deputado, e aprovado por comissão especial em 2006. Já o segundo foi apresentado em 2003 e aprovado em 2006 no Senado. Nesse meio tempo, segundo Paim, os textos foram sendo aprimorados de acordo com as reivindicações de movimentos sociais. Ambas as propostas já estão prontas para serem votadas pelo Plenário da Câmara.

Íntegra da proposta:

Reportagem – Carolina Pompeu Edição – Regina Céli Assumpção
Agência Câmara Tel: (61) 3216-1851 ou 1852

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

SIRINGOMIELIA

"O diagnóstico preciso da siringomielia é relativamente fácil, baseando-se na clínica e em uma propedêutica imagenológica como a ressonância magnética. O tratamento cirúrgico é satisfatório em boa parte dos casos." Introdução O termo que dá nome à doença foi cunhado em 1827 por Ollivier D’Angers. A siringomielia é uma doença de evolução lentamente progressiva, com exceção apenas de sua extensão ocasional para o bulbo (siringobulbia), que causa obviamente uma síndrome aguda. Ela consiste num distúrbio da medula espinhal, muito freqüentemente cervical e torácico, onde há a presença de uma cavitação tubular (cisto ou siringe) que se expande continuamente. Esta cavitação pode se comunicar ou não com o canal central da medula, cheio de líquido semelhante ao líquor, porém não igual. Sua extensão geralmente parte da medula cervical e pode chegar até a dilatação medular lombossacra. Inicialmente, a siringe se encontra confinada à comissura anterior. Com o passar do tempo, o cisto passa a envolver grande parte tanto da substância cinzenta quanto da branca. O nível de acometimento anatômico dita toda a sintomatologia da doença. A maioria dos casos possui origem congênita. No entanto, outros processos também podem ocasionar a doença, como traumatismo, tumores intravertebrais, processo inflamatório da aracnóide, entre outros. A siringomielia é usualmente acompanhada de outros distúrbios com malformação do sistema nervoso central. Dentre eles, o mais importante devido a sua freqüência é a malformação de Arnold-Chiari (invasão do canal cervical das tonsilas cerebelares), que ocorre em cerca de 70% dos casos diagnosticados de siringomielia. Platibasia também pode ser notada, assim como hipoplasia cerebelar associada com hidrocefalia. Existem várias teorias que tentam explicar o mecanismo etiopatogênico da doença. Nos casos cuja origem se baseia na forma congênita, acredita-se atualmente que o cisto é originado a partir de um remanescente do canal medular embrionário e que, geralmente, não exibe uma comunicação com o IV ventrículo. Nas formas originadas a partir de traumatismo, tem-se dado uma importância muito grande ao parto mal conduzido, onde podem ocorrer lesões medulares com a conseqüente formação de um hematoma intramedular e posterior reabsorção deste com formação de uma cavidade cística. Atualmente a incidência exata da siringomielia é desconhecida, porém sabe-se que se trata de uma patologia rara. Em termos de prevalência entre sexos, os homens levam desvantagem, exibindo uma taxa maior de acometimento que os indivíduos do sexo feminino. A idade ao redor dos trinta anos é comumente o marco de início sintomático da doença. Quadro Clínico E Diagnóstico Como já mencionado, os sinais e sintomas dependem basicamente da extensão anatômica de acometimento da medula espinhal. No início, as porções mais freqüentemente acometidas incluem a comissura anterior da medula cervical, com interrupção das fibras do tracto espinotalâmico que decussam através dessa comissura e surgimento da dissociação siringomiélica: uma vez que o trato espinotalâmico é responsável pela sensibilidade térmica e dolorosa, o paciente irá exibir hipoestesia ou anestesia térmica e dolorosa suspensa e bilateral. A sensibilidade tátil é preservada, pelo menos no começo da doença, devido ao não acometimento das estruturas funiculares posteriores. À medida que o processo cístico se expande transversalmente, outras regiões da medula cervical podem ser atingidas e, de acordo com a expansão longitudinal, a medula torácica e mais tardiamente a medula lombossacra podem ser acometidas, adicionando novas manifestações à doença. Pode haver anestesia tátil e vibratória, astereognosia, paresia e amiotrofia de membros, miofasciculações, arreflexia precedida ou não de hiperreflexia, síndrome neurovegetativa, síndrome de Horner etc. Algumas vezes há relatos de dor, principalmente em ombros e pescoço, ou seguindo uma distribuição de dermátomo nos membros superiores e no tronco. Caso a siringe atinja o bulbo, haverá manifestações de disfagia, paresia faríngea e palatina, nistagmo, anestesia térmica e dolorosa nos locais de inervação do trigêmeo, atrofia da língua, entre outros. Assim, está caracterizada a siringobulbia. Ainda, são evidenciados outros sintomas como escoliose, artropatia de Charcot principalmente nas grandes articulações dos membros superiores, úlceras indolores, edema e hiperidrose nas mãos. Se a siringe atingir a medula lombossacra, as várias manifestações motoras e sensitivas descritas passarão a ocorrer agora nos membros inferiores também, assim como o comprometimento da função esfincteriana. Hidrocefalia é comum nesses pacientes, principalmente naqueles com algum comprometimento cerebelar pela malformação de Arnold-Chiari. Isso é devido à obstrução dos forames de saída do quarto ventrículo e obstrução do espaço subaracnóide no forame magno. O exame do líquor é de pouco valor no diagnóstico, porquanto suas alterações são extremamente inespecíficas e de leve intensidade. Geralmente, nota-se apenas um leve aumento do nível de proteínas, fato que aumenta repentinamente se houver um bloqueio subaracnóide. As células se mantêm abaixo de 10 por milímetro cúbico. O exame complementar mais importante e aquele que é confirmatório para o diagnóstico de siringomielia é a ressonância magnética. Através dela, pode-se observar nitidamente a cavitação tubular hipointensa em T1 presente ao longo de grande parte da extensão medular. Ainda, através deste mesmo recurso propedêutico, nota-se em parte dos pacientes a alteração característica da malformação de Arnold-Chiari, que corresponde à herniação de tonsilas cerebelares para dentro do canal cervical. Com o diagnóstico imagenológico confirmado, deve-se sempre pesquisar ainda outras malformações, principalmente em nível de parênquima cerebral e tronco encefálico, e ainda uma possível hidrocefalia coadjuvante. Em casos em que a siringomielia ocorreu sem traumatismo prévio ou não está acompanhada de malformação de Arnold-Chiari, deve-se proceder à procura de lesão tumoral intramedular através de ressonância magnética utilizando-se gadolínio. Tratamento O tratamento da siringomielia se baseia em dois fundamentos básicos: ou se procede à drenagem da cavidade cística ou se corrige uma possível causa base que determinou o aparecimento da patologia. Hoje em dia, existem inúmeros tratamentos cirúrgicos para se corrigir essa morbidade, porém muitos deles ainda não são capazes de estabelecer uma eficácia de 100%. Nos casos em que a siringomielia surgiu secundariamente a um processo tumoral, a retirada cirúrgica da massa neoplásica quase sempre é o suficiente para se alcançar uma cura completa. Na siringomielia pós-traumatismo, o tratamento se baseia na

Síndrome hemolítico-urêmica

Síndrome hemolítico-urêmica (SHU) Distúrbio caracterizado por insuficiência renal, anemia hemolítica, trombocitopenia (deficiência plaquetária), distúrbios da coagulação e sinais neurológicos variáveis. Causas, incidência e fatores de risco: A doença é mais comum em crianças. Ocorre freqüentemente após uma infecção gastrointestinal (entérica), causada, com freqüência, por uma cepa específica de E. coli (Escherichia coli O157:H7), mas também tem sido associada a outras infecções entéricas, incluindo Shigella e Salmonella e algumas infecções não-entéricas. A síndrome hemolítico-urêmica era rara, mas sua incidência tem aumentado em crianças, sendo a causa mais comum de insuficiência renal aguda em crianças. Várias epidemias em 1992 e 1993 foram atribuídas a hambúrgueres mal passados contaminados com E. coli. Em virtude dessa associação, será utilizado um novo rótulo para o hambúrguer vendido no supermercado, e foram publicadas diretrizes de temperatura para fritar os hambúrgueres nas cadeias de fast food e restaurantes. A síndrome hemolítico-urêmica é menos comum em adultos. A maioria dos casos em adultos foi relatada em pacientes com câncer que haviam recebido quimioterapia com 5-FU. Não se conhecem fatores de risco. Algumas vezes, a síndrome foi relatada em associação com uma variedade de outras doenças e infecções. A incidência é 1 em 10.000 pessoas. Com freqüência, a síndrome hemolítico-urêmica manifesta-se inicialmente por vômitos e diarréia (que pode ser sangüinolenta). Em uma semana, o paciente desenvolve fraqueza e irritabilidade. A produção de urina diminui acentuadamente e pode quase cessar. Como os glóbulos vermelhos estão sendo destruídos (um processo chamado de hemólise), o paciente torna-se rapidamente pálido e anêmico.

Hiperidrose unilateral

Hiperidrose unilateral localizada idiopática A hiperidrose limitada unilateral idiopática é um formulário extremamente raro da produção aumentada do suor que ocorre dentro de uma área agudamente delimitada na face ou nas extremidades superiores de pacientes de outra maneira saudáveis. Não há nenhuma anomalia neurovascular ou metabólica associada.

Doença, ou Linfoma de Hodgkin

A Doença, ou Linfoma de Hodgkin, é uma forma de câncer que se origina nos linfonodos (gânglios) do sistema linfático, um conjunto composto por órgãos, tecidos que produzem células responsáveis pela imunidade e vasos que conduzem estas células através do corpo. Esta doença pode ocorrer em qualquer faixa etária; no entanto, é mais comum na idade adulta jovem, dos 15 aos 40 anos, atingindo maior freqüência entre 25 a 30 anos. A incidência de novos casos permaneceu estável nas últimas cinco décadas, enquanto a mortalidade foi reduzida em mais de 60% desde o início dos anos 70 devido aos avanços no tratamento. A maioria dos pacientes com Doença de Hodgkin pode ser curada com tratamento atual. De acordo com a média das taxas brutas encontradas nos 17 Registros de Câncer de Base Populacional (RCBP) do Brasil que possuem mais de 3 anos de informações consolidadas, estima-se que o número de casos novos (incidência) de Linfomas de Hodgkin para o Brasil em 2009 será de aproximadamente 1.600 para o sexo masculino e 1.270 para o sexo feminino em 2009. Os órgãos e tecidos que compõem o sistema linfático incluem linfonodos, timo, baço, amígdalas, medula óssea e tecidos linfáticos no intestino. A linfa, um líquido claro que banha estes tecidos, contém proteínas e células linfóides. Já os linfonodos (gânglios) são encontrados em todos as partes do corpo, principalmente no pescoço, virilha, axilas, pelve, abdome e tórax; produzem e armazenam leucócitos denominados linfócitos. Existem três tipos de linfócitos: os linfócitos B (ou células B), os linfócitos T (ou células T), e as células "natural killer" (células NK). Cada um destes três tipos de células realiza uma função específica no combate a infecções, e também têm importância no combate ao câncer. • As células B produzem anticorpos, que se ligam na superfície de certos tipos de bactérias e atraem células específicas do sistema imune e proteínas do sangue, digerindo as bactérias e células estranhas ao normal. • As células T ajudam a proteger o organismo contra vírus, fungos e algumas bactérias. Também desempenham importante papel nas funções das células B. • As células NK têm como alvo as células tumorais e protegem contra uma larga variedade de agentes infecciosos. Pode-se distinguir a Doença de Hodgkin de outros tipos de linfoma em parte através do exame de amostras sob microscopia. O tecido obtido por biópsia de pacientes com Doença de Hodgkin apresenta células denominadas células de Reed-Sternberg, uma homenagem aos médicos que descreveram primeiramente estas alterações. A Doença de Hodgkin surge quando um linfócito (mais freqüentemente um linfócito B) se transforma de uma célula normal em uma célula maligna, capaz de crescer descontroladamente e disseminar-se. A célula maligna começa a produzir, nos linfonodos, cópias idênticas (também chamadas de clones). Com o passar do tempo, estas células malignas podem se disseminar para tecidos adjacentes, e, se não tratadas, podem atingir outras partes do corpo. Na Doença de Hodgkin, os tumores disseminam-se de um grupo de linfonodos para outros grupos de linfonodos através dos vasos linfáticos. O local mais comum de envolvimento é o tórax, região também denominada mediastino. Fatores de risco Pessoas com sistema imune comprometido, como conseqüência de doenças genéticas hereditárias, infecção pelo HIV, uso de drogas imunossupressoras, têm risco um pouco maior de desenvolver Doença de Hodgkin. Membros de famílias nas quais uma ou mais pessoas tiveram diagnóstico da doença também têm risco aumentado de desenvolvê-la, mas não se deve pensar que é certo de acontecer. Sintomas A Doença de Hodgkin pode surgir em qualquer parte do corpo, e os sintomas da doença dependem da sua localização. Caso desenvolva-se em linfonodos que estão próximos à pele, no pescoço, axilas e virilhas, os sintomas provavelmente incluirão a apresentação de linfonodos aumentados e indolores nestes locais. Se a doença ocorre na região do tórax, os sintomas podem ser de tosse, "falta de ar" (dispnéia) e dor torácica. E quando se apresenta na pelve e no abdome, os sintomas podem ser de plenitude e distensão abdominal. Outros sintomas da Doença de Hodgkin incluem febre, fadiga, sudorese noturna, perda de peso, e prurido ("coceira na pele"). Diagnóstico Utilizam-se vários tipos de exames para diagnosticar Doença de Hodgkin. Estes procedimentos permitem determinar seu tipo específico, e esclarecer outras informações úteis para decidir sobre a forma mais adequada de tratamento. A biópsia é considerada obrigatória para o diagnóstico de Doença de Hodgkin. Durante o procedimento, remove-se uma pequena amostra de tecido para análise, em geral um gânglio linfático aumentado. Há vários tipos de biópsia: • Biópsia excisional ou incisional - o médico, através de uma incisão na pele, remove um gânglio inteiro (excisional), ou uma pequena parte (incisional); • Biópsia de medula óssea - retira-se um pequeno fragmento da medula óssea através de agulha. Esse procedimento não fornece diagnóstico da Doença de Hodgkin, mas é fundamental para determinar a extensão da disseminação da doença; Também são necessários exames de imagem para determinar a localização das tumorações no corpo. Radiografias são empregadas para detectar tumores no tórax; usando-se Tomografia Computadorizada, são obtidas imagens detalhadas do corpo sob diversos ângulos. Já a Ressonância Magnética utiliza ondas magnéticas e de rádio para produzir imagens de partes moles e órgãos; e na Cintigrafia com Gálio, uma substância radioativa, ao ser injetada no corpo do paciente é atraída para locais acometidos pela doença. Além disso, são utilizados outros tipos de exames que ajudam a determinar características específicas das células tumorais nos tecidos biopsiados. Estes testes incluem: • Estudos de citogenética para determinar alterações cromossômicas nas células; • Imunohistoquímica, na qual anticorpos são usados para distinguir entre vários tipos de células cancerosas; • Estudos de genética molecular, que são testes de DNA e RNA altamente sensíveis para determinar traços genéticos específicos das células cancerosas. Classificação e Estadiamento Ao diagnosticar a Doença de Hodgkin, ela é classificada (determina-se o tipo) e seu estágio é avaliado (é realizada uma pesquisa para saber se a doença se disseminou a partir do seu local de origem e em que intensidade). Esta informação é fundamental para estimar o prognóstico do paciente e selecionar o melhor tratamento. Classificação Atualmente, para classificação da Doença de Hodgkin é mais utilizado o sistema de desenvolvido pela Organização Mundial de Saúde em conjunto com um painel de especialistas norte americanos e europeus, denominado REAL ( Revised European American Lymphoma Classification ). Sob este sistema estas doenças são divididas de acordo com um número de características que, junto a outras informações, permitem ao médico estimar o prognóstico do paciente. Estadiamento Após reunir todas as informações disponíveis nos testes diagnósticos, procede-se o estadiamento da doença, ou seja, determinar o quanto se disseminou. Existem quatro estágios, correspondendo o estágio I à doença mais limitada, e o estágio IV, à mais avançada. Também é agregada uma subdivisão destes estágios aos pacientes com certos sintomas relacionados à doença, chamados sintomas B, tais como febre, sudorese noturna, perda de peso significativa. Exemplo: se um paciente tem doença avançada (estágios III ou IV), e tem sintomas B, determina-se o estadiamento como IIIB ou IVB) Tratamento O tratamento clássico da Doença de Hodgkin, em geral, consiste de poliquimioterapia, com ou sem radioterapia. Dependendo do estágio da doença no momento do diagnóstico, pode-se estimar o prognóstico do paciente com o tratamento. O esquema de quimioterapia utilizado de rotina no INCA é denominado ABVD. Para os pacientes que sofrem recaídas (retorno) da doença, são disponíveis alternativas, dependendo da forma do tratamento inicial empregado. As formas empregadas usualmente, e com indicações relativamente precisas, são o emprego de poliquimioterapia e do transplante de medula. Após o tratamento A radioterapia e os esquemas de quimioterapia empregados regularmente trazem riscos para os pacientes após o tratamento. Entre os mais importantes estão o desenvolvimento de outros tipos de câncer (mama, pulmão, tireóide, linfomas e leucemias) e possível infertilidade. No entanto, estes riscos não são suficientemente grandes a ponto de se questionar o uso dessas formas de tratamento, visto que a Doença de Hodgkin é curável se tratada adequadamente. Os pacientes devem ser seguidos continuamente após o tratamento, com consultas periódicas cujos intervalos podem ir aumentando progressivamente. Consulte a publicação Estimativa 2008 Incidência de Câncer no Brasil.

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

LAM Linfangioleiomiomatose

O que é a LAM? É uma doença que afeta mulheres, em geral na idade fértil. A doença é caracterizada por um tipo especial de célula muscular que cresce nas paredes das vias aéreas, vasos sanguíneos e linfáticos. Com o tempo, as células musculares bloqueiam a passagem do ar, do sangue e da linfa para dentro e para fora dos pulmões, impedindo o fornecimento de oxigênio para o organismo. Um tumor de rim incomum, freqüentemente assintomático, chamado angiomiolipoma, é observado em até 50% dos pacientes com LAM. Em torno de 2,5% dos pacientes com esclerose tuberosa, uma doença genética, desenvolvem uma doença pulmonar que é idêntica a que ocorre na LAM. Linfangio se refere aos vasos linfáticos e sanguíneos (angio = vasos). Leiomiomatose se refere a formação de feixes de células musculares. Quantas mulheres tem LAM no Brasil? Pode-se estimar que existam em torno de 4000 casos. Quais são os sintomas da LAM? Falta de ar aos esforços, como ocorre em muitas doenças pulmonares, é o mais comum. Pneumotórax (acúmulo de ar em volta do pulmão, na pleura) e quilotórax (acúmulo de linfa na pleura, em vota do pulmão) também são freqüentes. Como a LAM evolui? A LAM geralmente é progressiva, levando a queda gradual na capacidade pulmonar. A velocidade de piora varia muito entre os pacientes. Como é feito o diagnóstico? Radiografias, testes de capacidade pulmonar e tomografias do tórax e abdômen são exames de rotina. Na tomografia de tórax pequenos cistos pulmonares são observados (figura). Existem outras doenças que dão cistos nos pulmões, porém em mulheres com cistos pulmonares, e esclerose tuberosa ou um tumor com gordura (angiomiolipoma) nos rins ou com linfa na pleura o diagnóstico é certo. Nos demais uma biópsia pulmonar por uma pequena cirurgia, com anestesia geral, é necessária. Como a LAM é tratada? Como a LAM afeta quase exclusivamente mulheres em idade fértil, os médicos supõem que os estrógenos (hormônios femininos) possam estar envolvidos no crescimento das células musculares anormais que caracterizam a doença, exatamente como ocorre no útero em mulheres em idade fértil. Com base nisto, tenta-se reduzir os níveis de estrógenos através do uso de progesterona e outros tratamentos, porém o efeito não é cientificamente comprovado. Muitos médicos e pacientes com LAM acham que a gravidez acelera a doença. Uso de anticoncepcionais é contra-indicado. Viagens aéreas eram desaconselhadas antes por um possível maior risco de pneumotórax durante o vôo, mas sabe-se hoje que o risco é baixo (1%). Com a queda dos estrógenos há risco de osteoporose, e uma densitometria óssea é recomendada. Os efeitos da LAM sobre o pulmão são parecidos aos que ocorrem no enfisema; um programa de reabilitação respiratória pode melhorar a falta de ar. Quando existe pneumotórax, as pleuras devem ser coladas, porque novo episódio irá ocorrer em 70% dos casos. Oxigênio pode ser necessário em casos mais avançados. O transplante pulmonar é indicado quando a doença é incapacitante. 2) Histiocitose pulmonar O que é histiocitose pulmonar? Histiócitos são células do sistema de defesa do organismo. Existem alguns tipos de histiocitose. Nos pulmões existem histiócitos especializados nas paredes dos bronquíolos, descritos por um estudante de medicina alemão, denominado Langerhans. As histiocitoses são doenças nas quais os histiócitos se multiplicam, de maneira descontrolada (maligna) ou limitada. A histiocitose pulmonar é um câncer? Não. A histiocitose pulmonar de células de Langerhans é uma doença reativa rara desencadeada pelo cigarro e que afeta adultos jovens, homens e mulheres em igual proporção. A histiocitose é fatal? O curso da doença é muito variável. Alguns pacientes têm remissões espontâneas, especialmente se param de fumar, enquanto outros progridem para uma fibrose pulmonar. Como acontece a doença? As células de Langerhans se multiplicam, por efeito da fumaça do cigarro, nas paredes dos bronquíolos, formando pequenos nódulos. Com o tempo buracos dentro dos nódulos se formam, aparecendo como cistos de paredes grossas na tomografia. Posteriormente os cistos ficam com paredes finas e cicatrizes se formam nos pulmões. Os cistos de parede fina se rompem com facilidade. Quais são os sintomas da histiocitose pulmonar? A doença é descoberta às vezes em uma radiografia de tórax feita de rotina. Em outros casos existem sintomas, a falta de ar e a tosse sendo os mais comuns. Pneumotórax (saída de ar para a pleura) pode ser a manifestação inicial em outros casos, por rompimento dos cistos. Como é feito o diagnóstico? Em fumantes, a presença de nódulos e cistos de diferentes tamanhos na tomografia (figura), nas partes superiores dos pulmões é suficiente para o diagnóstico. Quando só existem nódulos, muitas outras doenças são possíveis, de modo que uma biópsia, em geral obtida por cirurgia, é necessária. Quando a doença é avançada, com cistos pulmonares difusos, a doença pode ser confundida com enfisema (que pode ocorrer de maneira associada, já que o fumo causa ambas as doenças). Biópsia nestes casos pode não ser conclusiva e tem maior risco. Como é feito o tratamento? Parar de fumar é a intervenção mais importante. A cessação do tabagismo pode levar à regressão ou estabilização da doença. O uso de corticosteróides é controverso. São testados quando existem sintomas gerais (febre, perda de peso) ou piora da capacidade pulmonar. Oxigênio pode ser necessário em casos avançados. Broncodilatadores podem ajudar se o teste de função pulmonar mostrar obstrução dos brônquios. O transplante pulmonar é uma opção para pacientes selecionados com doença avançada. 3) Proteinose alveolar O que é proteinose alveolar? É uma doença na quais fosfolipídios e materiais protéicos se acumulam nos alvéolos, local onde ocorre a troca de gases dos pulmões. O que causa a proteinose alveolar? A surfactante é uma substância normalmente fabricada nas paredes dos alvéolos e secretada para dentro dos mesmos com a função de manter os alvéolos abertos durante a respiração. Sem ela os alvéolos entram em colapso. Na proteinose existe um acúmulo anormal de surfactante, (que é constituído de fosfolipídios e proteínas) decorrente de várias causas, a mais comum sendo a produção de um anticorpo que impede o funcionamento das células responsáveis pela limpeza da surfactante, os macrófagos alveolares. Outras causas de proteinose alveolar incluem leucemias e linfomas, inalação de poeiras minerais, ou infecções pulmonares como tuberculose e micoses. Quais são os sintomas? Falta de ar progressiva é o sintoma mais comum. Como é feito o diagnóstico? A radiografia e a tomografia mostram preenchimento dos alvéolos, mas outras doenças podem imitar estes achados. O diagnóstico é feito por lavagem do pulmão por broncoscopia, na qual se recupera um líquido leitoso dos pulmões. Em alguns casos biópsia por broncoscopia ou mesmo por cirurgia é necessária. Como evolui a doença? O curso da doença é variável. Alguns pacientes têm remissão espontânea; outros desenvolvem falta de ar progressiva e falta de oxigênio no sangue. Como a doença é tratada? Pacientes com falta de ar que prejudica as atividades ou oxigênio no sangue reduzido são encaminhados para lavagem pulmonar periódica. O paciente é anestesiado e dezenas de litros de soro são injetados e aspirados do pulmão (um de cada vez), o que retira o acúmulo dos fosfolipídios. Nos últimos anos, tratamento com medicação injetável que estimula os macrófagos para fagocitar os fosfolipídios se tornou disponível. O tratamento é caro e surte efeito apenas na metade dos casos.

SQTL SINDROME DE QT LONGO

A síndrome do QT longo (SQTL) é uma doença rara, que tem progressivamente atraído o interesse de muitos pesquisadores, por alguns aspectos peculiares. Um deles certamente está representado pelas manifestações dramáticas da doença, com ocorrência de episódios de síncope, freqüentemente resultando em parada cardíaca e morte súbita, geralmente em situações de tensão física ou emocional, e envolvendo na maioria das vezes, pacientes pediátricos(1,2). Um outro aspecto seria que por trás de uma doença infreqüente, poderia haver a chave para compreensão de mecanismos pelos quais a modulação da função autonômica pode aumentar ou prevenir a ocorrência de arritmias, que colocam em risco a vida do paciente(1). A SQTL pode ser dividida nas formas idiopática (congênita) e adquirida. A forma idiopática é uma alteração familiar, que pode estar associada com a surdez sensorioneural (síndrome de Jervell e Lange-Nielsen, autossômico recessivo) ou em pessoas com audição normal (síndrome de Romano-Ward, autossômico dominante)(2,3). A forma não familiar em pessoas com audição normal, é chamada forma esporádica. A forma adquirida é aquela que possui intervalo QT longo induzido pelo uso de diferentes drogas (quinidina, procainamida, amiodarona, fenotiazinas, antidepressivos tricíclicos e outras), distúrbios metabólicos (hipocalemia, hipomagnesemia), distúrbios nutricionais (anorexia, dieta líquida), lesões do sistema nervoso central(2,3), bradicardia grave, prolapso da válvula mitral e ganglionite cardíaca(2). O tratamento de escolha para pacientes com SQTL idiopática é através da administração de b-bloqueadores. Esta forma de terapia tem sucesso em até 75-80% dos pacientes(1,4). Para aqueles pacientes, que apesar do uso de b-bloqueadores na dose máxima, continuam apresentando síncope ou parada cardíaca, a simpatectomia torácica esquerda pode ser de grande valor(1,5). Outras formas de tratamento para esta síndrome incluem terapia específica para as alterações genéticas(1,2,5,6), marcapasso e o implante de desfibrilador automático(1,2,5). Apresentação Clínica 1. Eletrocardiograma e Ecocardiograma O limite superior para a duração do intervalo QT corrigido (QTc) normal é de 0,44 segundos. Entretanto, dados mais recentes sugerem que o intervalo QTc normal pode ser mais longo; 0,46 para homens e 0,47 para mulheres, com variação normal de ± 15% do valor médio. O provável para desenvolvimento de arritmias ventriculares, que ameaçam a vida do paciente com SQTL idiopática, está relacionado ao comprimento do intervalo QTc (arritmias malignas são mais freqüentes em pacientes com intervalo QTc maior que 0,66 segundos)(1,2). Taquicardias polimórficas com intervalo com intervalo QT prolongado são denominadas “Torsade de Pointes”. Na SQTL, as síncopes recorrentes ou morte súbita, são secundárias a taquicardia ventriculares, que freqüentemente são causadas por “Torsade de Pointes”(2,3). Características do Eletrocardiograma Intervalo QT: QTc maior que 0,46 segundos. O intervalo QTc entre 0,41 e 0,45 segundos pode ser considerado normal(7);b. Dispersão do intervalo QT: padrão anormal de repolarização ventricular(1);c. Onda T: alternação da onda T na polaridade ou amplitude pode estar presente no repouso por breves momentos, mas freqüentemente aparecem durante tensão física ou emocional e pode preceder a “Torsade de Pointes”. A onda T pode ser bifásica, bífida ou entalhada. Quando ela se apresenta entalhada é sugestiva de tempos diferentes de repolarização em diferentes áreas ventriculares(1);d. Onda U: apresenta-se proeminente em alguns pacientes. Pode haver aumento ainda maior na bradicardia sinusal ou após pausas e pode ser alternante. Acentuado prolongamento do intervalo QT pode representar uma onda U muito proeminente(7);e. Pausa sinusal: vários pacientes com SQTL podem apresentar pausas repentinas no ritmo sinusal que excedem 1,2 segundos. Estas pausas não são precedidas por alterações na freqüência cardíaca. Elas podem ter um papel importante no início das arritmias em pacientes com SQTL e freqüentemente precedem o início das “Torsade de Pointes”(1);f. Freqüência cardíaca: os indivíduos com SQTL freqüentemente apresentam bradicardia durante o repouso e durante o exercício(1,7). Características do Ecocardiograma: Em alguns indivíduos com SQTL, podem ser encontradas algumas alterações no ecocardiograma. Estas anormalidades incluem dois aspectos: a) aumento do grau de espessamento na fase inicial da contração; e b) presença de movimento lento na fase tardia de espessamento com a morfologia do platô, algumas vezes acompanhada por um segundo pico. Esta foi a primeira evidência de uma anormalidade cardíaca associada com elevado risco de síncope ou parada cardíaca na SQTL(1).2. 2. Características Clínicas A apresentação típica da SQTL e a ocorrência de síncope ou parada cardíaca precipitada por estimulação adrenérgica (tensão física, emocional ou estímulo auditivo), em um indivíduo jovem com intervalo QT prolongado no eletrocardiograma. Porém, nem sempre a apresentação clínica é tão clara, e as vezes o diagnóstico torna-se difícil(1,2,8,9). Alguns destes pacientes podem ser diagnosticados erroneamente como portadores de epilepsia(2,8,9). Moss e cols. (1991) estudaram prospectivamente 328 famílias com indivíduos afetados. O intervalo QTc e a freqüência cardíaca foram fatores de risco importantes. Os pacientes, que apresentavam um intervalo QT longo e aqueles com freqüência cardíaca elevada, possuíam maior risco de apresentar síncope ou parada cardíaca, que os pacientes com intervalo QT normal e que aqueles com baixa freqüência cardíaca. A síncope estava associada com tensão física, emocional ou estímulo auditivo (como por exemplo o despertar do alarme de um relógio). Pacientes do sexo feminino apresentam discreto aumento do risco para desenvolver sintomas cardíacos em relação aos pacientes do sexo masculino(8). Qualquer paciente que já apresentou síncope ou parada cardíaca, possui grande risco de apresentar novos episódios, incluindo morte súbita(1,2,7,8). Este fato é verdadeiro em qualquer faixa etária, mas durante a adolescência assume especial importância, porque nestas fases a mortalidade provavelmente seja maior(7,8). Indivíduos assintomáticos com intervalo QTc longo presente no eletrocardiograma e que nunca apresentaram síncope, possuem pouco risco de apresentar sintomatologia cardíaca no futuro. A incidência de síncope neste grupo é de aproximadamente 0,5% por ano, e raramente o primeiro episódio é fatal. Estas generalizações são válidas para indivíduos assintomáticos, com prolongação do intervalo QTc identificado durante a avaliação familiar de pessoas com SQTL sintomáticas ou quando a prolongação do intervalo QTc é inesperada em um exame de rotina. Há um pequeno número de famílias com SQTL, que possuem vários episódios de morte súbita em indivíduos jovens em múltiplas gerações. Famílias com elevado risco para desenvolver tais episódios podem estar associadas com surdez congênita (síndrome de Jervell e Lange-Nielsen) ou com intervalo QTc muito longo com onda T de configuração bizarra(8). Pacientes com SQTL idiopática, que possuem maior risco de morte súbita, incluem aqueles que tiveram membros da família que morreram repentinamente quando eram jovens e aqueles que já apresentaram episódio de síncope. Sindactilia recentemente foi descrita em alguns pacientes com a forma congênita(2). Em um estudo comparativo entre pacientes tratados com terapia antiadrenérgica (b-bloqueadores e simpatectomia) e não tratados ou tratados com terapia que não seja antiadrenérgica. A mortalidade em três anos após a primeira síncope foi de 6% no grupo de pacientes tratados com terapia antiadrenérgica, e de 26% no grupo de pacientes tratados de outra forma ou não tratados. Quinze anos após a primeira síncope a mortalidade entre os pacientes tratados foi de 9% e de 53% no outro grupo de pacientes(1,10,11). 3. Alterações Genéticas A hipótese de que a SQTL idiopática resulta da preponderância do tônus simpático esquerdo, foi alterada por informações genéticas obtidas em diferentes famílias com esta síndrome. Os genes associados a esta síndrome estão localizados nos cromossomos 11 (LQT1 – SQTL associada ao cromossomo 11), no cromossomo 7 (LQT2 – SQTL associada ao cromossomo 7) e no cromossomo 3 (LQT3 – SQTL associada ao cromossomo 3). O gene para LQT1 é chamado KVLQT1, e parece estar ligado aos canais de potássio. O gene para LQT2 recebeu o nome de HERG, e também está ligado aos canais de potássio. O gene para LQT3 foi denominado SCN5A, e é um gene ligado aos canais de sódio do coração(1). As três diferentes mutações parecem produzir diferentes alterações no eletrocardiograma. Diferentes formas de onda T estão presentes em pacientes com LQT1, LQT2 e LQT3. Há tentativas de correlacionar as várias mutações e respostas clínicas às diferentes intervenções, entretanto os resultados devem ser observados com cuidado devido ao pequeno número de indivíduos estudados. Bloqueador do canal de sódio produz diminuição do intervalo QT em pacientes com LQT3; o mesmo não ocorreu em pacientes com LQT2 e LQT1. O aumento da freqüência cardíaca faz com que haja diminuição do intervalo QT em pacientes com LQT3; este efeito foi bem menos evidente nos pacientes com LQT2 e LQT1(1). Por este motivo, provavelmente pacientes com LQT3, tenham menor risco de apresentar síncope durante o exercício físico. Estes pacientes podem ser os que menos são protegidos com b-bloqueadores, que produziriam baixa freqüência e preveniriam aumento desta durante o exercício. Também tem sido possível observar associação entre tensão física ou emocional e síncope em pacientes com LQT2. Pacientes com LQT3 parecem estar mais propensos ao risco durante o repouso ou durante o sono(1,6). Anormalidades no cromossomo 3 estão associadas com maior duração do intervalo QTc e atraso no início da onda T, enquanto que alterações no cromossomo 7, resulta em onda T de baixa amplitude. É deste modo que provavelmente alterações intrínsecas na repolarização cardíaca, aumenta a pós-despolarização precoce, que prolonga o intervalo QT e produz “Torsade de Pointes”(1,2). Tratamento A maioria dos episódios de arritmias, que colocam em risco a vida do paciente, ocorrem devido a um aumento súbito da atividade simpática, freqüentemente mediados por nervos cardíacos simpáticos esquerdos. E como esperado, a terapia adrenérgica fornece o maior grau de proteção para estes pacientes(1). Tabela 1. Tabela 1: Manuseio do Paciente com SQTL(1): a. Tratamento de escolha: b-bloqueadores (propanolol ou nadolol); b. Se o tratamento com b-bloqueador falhar ou estiver contra-indicado: simpatectomia torácica esquerda; c. Evidência de bradicardia ou pausas que induzem arritmias malignas: marcapasso + b-bloqueador; d. Se os três tratamentos acima falharem (b-bloqueadores + simpatectomia + marcapasso): 1. Implante de desfibrilador cardíaco automático; 2. Tentar tratamento com bloqueadores de entrada de cálcio,pentisomide ou a-bloqueadores; 3. Em casos excepcionais (elevada freqüência cardíaca e síncope, apesar de b-bloqueadores e simpatectomia torácica esquerda), a simpatectomia torácica direita deveria ser considerada. A. Terapia Antiadrenérgica Um estudo realizado em 1985 por Schwartz e Locati, que incluiu 233 pacientes com sintomas e informações clínicas detalhadas da época da primeira síncope, mostrou importante melhora na sobrevida dos pacientes, que foram submetidos a terapia antiadrenérgica (farmacológica e cirúrgica), quando comparados com outros pacientes que receberam outra forma de tratamento ou não receberam nenhum tratamento. A mortalidade em 15 anos após a primeira síncope foi de 9% no grupo que recebeu a terapia antiadrenérgica (b-bloqueadores, simpatectomia, ou ambos), e mais de 53% no grupo não tratado ou tratado de outra forma que não incluía b-bloqueadores(10). A.1 b-Bloqueadores Esta é a principal forma de tratamento para pacientes sintomáticos com história de síncope ou parada cardíaca e para alguns pacientes com SQTL assintomáticos, que são membros de famílias de alto risco(1,2,4,5,9,11). O propanolol continua sendo a droga mais freqüentemente utilizada e a dosagem diária varia de 2-3 mg/Kg. Esta droga possui a desvantagem de precisar de múltiplas administrações diárias e está contra-indicada em pacientes com asma. Outra droga muito utilizada é o nadolol. Este possui uma vida média mais longa que o propanolol e pode ser administrado somente duas vezes ao dia(1). b-bloqueadores são efetivos, principalmente quando as mutações envolvem os genes ligados aos canais de potássio (LQT1 e LQT2)(1). A eficácia é menos clara em pacientes com mutações do SCN5A, que está ligado ao canal de sódio (LQT3)(1,5,6). A dose do b-bloqueador deve ser máxima, para assegurar adequado bloqueio competitivo dos receptores b-adrenérgicos no miocárdio. Muitos pacientes possuem bradicardia sinusal subjacente, e se o tratamento com b-bloqueador produzir profunda bradicardia ou pausas sinusais importantes maiores que dois segundos, está indicado o uso concomitante de marcapasso(1,5). A.2 Simpatectomia Torácica Este procedimento está indicado basicamente para pacientes, que apresentam sintomas refratários (síncope e episódios de parada cardíaca) ao tratamento com b-bloqueadores, ou que possuem contra-indicação para a sua utilização(1,2,4,8,9,10,11). Há relatos de várias formas de denervação cardíaca. A estrelectomia esquerda consiste na ablação do gânglio estrelado esquerdo, que é formado pela fusão do oitavo gânglio cervical com o primeiro gânglio torácico. Este procedimento produz síndrome de Horner e apenas uma denervação cardíaca limitada(1,4). A simpatectomia cervicotorácica esquerda consiste na estrelectomia esquerda total e ressecção dos primeiros quatro ou cinco gânglios torácicos. Este procedimento produz denervação cardíaca simpática adequada, porém com síndrome de Horner associada(4). A simpatectomia torácica esquerda alta envolve a ressecção da parte mais inferior do gânglio estrelado esquerdo, juntamente com os primeiros quatro ou cinco gânglios torácicos. Este procedimento produz denervação cardíaca adequada, raramente associada com síndrome de Horner. Vale lembrar que a síndrome de Horner resulta da interrupção das fibras nervosas direcionadas para a região ocular, que cruzam a porção superior do gânglio estrelado. Com a simpatectomia torácica alta, estas fibras oculares são poupadas, e a síndrome de Horner é evitada ou minimizada(4). Schwartz e cols. (1991) estudaram em 85 pacientes, as três técnicas de denervação cardíaca descritas acima. Dez pacientes foram submetidos somente a estrelectomia esquerda, e quatro destes pacientes foram levados a uma segunda cirurgia ainda mais extensa, para ressecção do terceiro e quarto gânglios torácicos, porque ainda permaneciam com sintomas importantes. A simpatectomia cervicotorácica esquerda foi realizada em 29 pacientes, e a simpatectomia torácica esquerda alta foi realizada em 41 pacientes. O acesso supraclavicular extrapleural foi o mais freqüentemente utilizado. Não ocorreram mortes ou complicações importantes durante a cirurgia. Taquiarritmias ventriculares e longos períodos de assistolia, ocorreram durante o procedimento em poucos pacientes. Um paciente apresentou fibrilação ventricular logo após a indução anestésica, mas regrediu com cardioversão e não interferiu na realização da cirurgia. Ocorreu uma morte pós-operatória e dois pacientes apresentaram hiperemia crônica do olho esquerdo. Síndrome de Horner estava presente na maioria dos pacientes logo após a cirurgia, mas quase sempre diminuiu ou desapareceu mais tardiamente(4). Outras características clínicas de pacientes com SQTL antes e após a simpatectomia estão na tabela Tabela 2: Características Clínicas Pré e Pós-Operatória de Pacientes com SQTL (Schwartz e cols.1991) Ouriel e Moss (1995) estudaram 10 pacientes, que foram submetidos a simpatectomia torácica esquerda alta, na qual por um acesso supraclavicular, foram ressecados os dois terços inferiores do gânglio estrelado e os três ou quatro primeiros gânglios torácicos. Nenhum paciente apresentou arritmia cardíaca intra-operatória. Síndrome de Horner foi observada em 90% dos pacientes, mas nenhum queixou-se de incapacidade devido a síndrome, e 90% permaneceram completamente livres de sintomas durante acompanhamento pós-operatório médio de 1,3 anos. Um paciente morreu subitamente 10 meses após a cirurgia. A freqüência de arritmias ventriculares diminuiu 92% e a freqüência dos episódios de síncopes diminuiu 98%.Epstein e cols. (1996) estudaram a simpatectomia torácica esquerda posterior. Através de um acesso torácico posterior paravertebral, seguido de ressecção da porção posterior da segunda e terceira costelas e do processo transverso da segunda e terceira vértebras torácicas, atinge-se a cadeia simpática. Com uma agulha conectada a um estimulador coaxial bipolar e com o paciente monitorizado, verificava-se alterações no eletrocardiograma no eletrocardiograma e na pressão sangüínea durante a estimulação do segundo ao quarto gânglio torácico. Após a demonstração da prolongação do intervalo QT, alteração da onda U ou T, arritmias ventriculares, aumento da freqüência cardíaca ou elevação da pressão sangüínea, a cadeia simpática era ressecada no local ou logo acima do nível em que ocorreu resposta mais aparente ao estímulo. Em todos os pacientes, com exceção de um, a ressecção compreendeu o segundo, terceiro e quarto gânglios torácicos. Em um paciente, a ressecção envolveu a cadeia simpática acima do terceiro gânglio torácico, o terceiro gânglio torácico e a cadeia simpática entre o terceiro e o quarto gânglio torácico. Não ocorreu síndrome de Horner e os resultados foram satisfatórios em todos os pacientes(12).Apesar da tensão do procedimento anestésico e cirúrgico poder desencadear fibrilação ventricular em pacientes com SQTL idiopática, somente em 1997, Nagakura e cols. relataram o primeiro caso da literatura inglesa de um indivíduo com idade superior a 20 anos, que morreu após ter sido submetido a cirurgia. Tratava-se de uma paciente de 50 anos de idade, do sexo feminino, portadora da síndrome de Jervell e Lange-Nielsen, e que foi submetida a cirurgia para ressecção de cisto congênito no colédoco. A cirurgia foi realizada sob anestesia geral e 11 horas após, a paciente morreu repentinamente por fibrilação ventricular(13). A.2.1. Simpatectomia Torácica por Cirurgia Torácica Vídeo Assistida Avanços na técnica e nos materiais da cirurgia videotoracoscópica levaram a uma importante redução da morbidade e mortalidade, e atualmente a cirurgia torácica vídeo assistida tornou-se um procedimento efetivo e seguro. A simpatectomia torácica por videotoracoscopia geralmente é evitada em pacientes com cirurgia torácica prévia ou com infecções pulmonares, por apresentarem densas aderências e impedir a visualização adequada da cadeia simpática. Este procedimento é realizado sob anestesia geral, com a utilização de cânula de intubação orotraqueal de duplo lumem, e o paciente é mantido em decúbito lateral(14). Cirurgia - 1. A óptica é introduzida através de uma pequena incisão no 5o espaço intercostal sobre a linha axilar média, para permitir melhor visualização da cavidade torácica superior. Outras duas pequenas incisões são feitas sob visualização: uma no 5o espaço intercostal, próximo ângulo inferior da escápula ou sobre a linha axilar posterior, e outra no 3o espaço intercostal, sobre a linha axilar anterior;2. O pulmão deve ser liberado de todas as suas aderências com a utilização de eletrocautério, para que possa ser completamente colapsado. A opacificação da pleura pode impedir a visualização da cadeia simpática, e este tipo de alteração ocorre freqüentemente em pessoas idosas;3. Com o pulmão colapsado, a cadeia simpática pode ser visualizada. Identifica-se desde a primeira até a quarta costela e os corpos vertebrais correspondentes. A cadeia simpática está localizada próximo aos corpos vertebrais, cruzando as cabeças posteriores das costelas;4. A porção superior da cadeia simpática e toda extensão da dissecção devem ser identificadas. 5. A dissecção inicia-se com incisão na pleura, que recobre a cadeia simpática ao nível do quarto gânglio torácico, logo abaixo da quarta costela;6. A pleura parietal deve ser aberta até a parte inferior do gânglio estrelado, logo acima da segunda costela;7. Através de delicadas manobras, mobiliza-se a cadeia simpática do seu leito. Os ramos comunicantes dos gânglios simpáticos de T2 a T4 são cortados sem a utilização do eletrocautério ou clipes, para evitar lesões nas estruturas intercostais adjacentes;8. Os gânglios e os seus ramos comunicantes devem ser dissecados cuidadosamente e separados dos vasos intercostais para evitar sangramentos;9. A dissecção é feita em direção superior até a porção inferior do gânglio estrelado, e o nervo de Kuntz é identificado. Este que é um grande ramo de T1 e corre lateralmente ao tronco da cadeia simpática, ao nível da porção inferior do gânglio estrelado. O nervo de Kuntz auxilia na identificação de T1, parte inferior do gânglio estrelado;10. A cadeia simpática é seccionada ao nível do terço inferior do gânglio estrelado (T1), juntamente com qualquer ramo que cursar para a região caudal ou em direção lateral(14). O gânglio T1 deve ser dissecado cuidadosamente e qualquer fibra que curse em direção superior deve ser mantida;11. O gânglio estrelado e qualquer ramo que curse em direção superior deverão ser mantidos intactos. Lesão ou tração da porção superior do gânglio estrelado deveria ser evitada, para minimizar o risco de desenvolvimento de síndrome de Horner (1,12,14,15);12. Ainda não há uma posição clara dos diversos autores sobre qual é o melhor nível inferior para a denervação cardíaca. Poucos indicam seccionar a cadeia simpática logo abaixo do terceiro gânglio(1,4,11). A maioria indica a secção abaixo do quarto(1,4,11,12,15), ou do quinto gânglio torácico(1,4,11,15,16);13. Revisar o leito de ressecção da cadeia simpática, para um possível sangramento; inserção de dreno torácico sob selo d’água, que será mantido por aproximadamente 24 horas (ou até que o pulmão esteja expandido)(14).Há algumas tentativas de simplificação da cirurgia torácica vídeo assistida. Wong e cols. (1996) realizaram eletrocauterização da cadeia simpática por videotoracoscopia em uma paciente que apresentava-se refratária ao tratamento com b-bloqueadores e a outras formas de terapia. Foi realizada cauterização da metade inferior do gânglio estrelado esquerdo, do segundo, terceiro e quarto gânglios torácicos do mesmo lado. A paciente apresentou síndrome de Horner a esquerda e anidrose da mão esquerda. O intervalo QT apresentou-se diminuído no eletrocardiograma após a cirurgia. Dois meses após a cirurgia a paciente teve novo episódio de síncope e todo o procedimento foi repetido exatamente como na primeira cirurgia. A paciente manteve-se assintomática durante o controle de 10 meses(17). Nós contra-indicamos a cauterização de T1, pois o nervo é bom condutor de calor e eletricidade, podendo levar a lesão de C8, com consequente síndrome de Claude-Bernard-Horner. Ele deve ser dissecado e ressecado com tesoura endoscópica. B. Terapia Genética Específica Tratamento por via oral com mexiletine (bloqueador dos canais de sódio), diminui o intervalo QT e normaliza a morfologia da onda T no LQT3. O mesmo não ocorre em pacientes com LQT2 e LQT1. Infusão de potássio associada a espironolactona, corrige anormalidades na duração da repolarização e a morfologia da onda T no LQT2. Ainda não há informações disponíveis se a terapia genética específica a longo prazo é segura ou se previnem arritmias(1,5). C. Marcapasso O marcapasso está indicado em pacientes com SQTL idiopática, quando apresentam bloqueio atrioventricular e sempre que houver evidência de arritmias malignas pausa dependentes(1). A combinação de terapia com b-bloqueador e marcapasso cardíaco parece ser bastante efetiva na prevenção de arritmias recorrentes que colocam em risco a vida de pacientes com SQTL. O efeito benéfico do marcapasso em pacientes de alto risco está relacionado a prevenção de bradicardias e pausas, fatores que são arritmogênicos nesta síndrome(5). D. Desfibrilador Cardíaco Automático Os desfibriladores cardíacos automáticos transvenosos estão indicados somente quando o paciente continua sintomático, apesar do uso de b-bloqueadores na dose máxima e de já ter sido submetido a simpatectomia torácica(1,5). E. Transplante Cardíaco Klein e cols. (1996) realizaram transplante de coração em uma criança com síndrome do QT longo idiopática, que desenvolveu miocardiopatia dilatada induzida pela elevada freqüência produzida pelo marcapasso. A única droga efetiva após o nascimento foi o isoproterenol e no terceiro dia de vida foi implantado um marcapasso, que somente com freqüência superior a 110 batimentos por minuto, conseguia inibir as arritmias. Aos 12 anos, a criança desenvolveu miocardiopatia dilatada e foi submetida a transplante cardíaco. Sob controle há 5 anos, vem utilizando somente drogas imunossupressoras e mantém-se assintomática(18). Conclusões O tratamento deve sempre ser iniciado com a administração de b-bloqueadores, a menos que haja contra-indicação. Se o paciente continuar apresentando síncopes, apesar do uso de b-bloqueadores na dose máxima, a simpatectomia torácica deveria ser realizada. Atualmente o acesso de preferência tem sido a cirurgia torácica vídeo assistida. Esta técnica oferece menor morbidade, além de ser um procedimento de relativa facilidade na sua execução, seguro e que proporciona bons resultados. Em casos específicos, está indicado a utilização de marcapasso cardíaco. Em 3-4% dos pacientes pode ocorrer sintomatologia refratária ao tratamento antiadrenérgico (b-bloqueadores e simpatectomia torácica), com possibilidade de utilização de marcapasso(1). Mesmo que uma completa proteção contra as arritmias ainda não tenha sido alcançada, grandes progressos foram feitos, e o prognóstico para os pacientes com esta síndrome mudou radicalmente. Referências Bibliográficas 1. Schwartz PJ. The long QT syndrome. Curr Probl Cardiol 1997;22:299-351. 2. Zipes DP. Specific arrhythmias: diagnosis and treatment. In Braunwald E ed. Heart Disease. 5th ed. vol 1. Philadelphia-Toronto, W.B. Saunders Company 1997;685-86. 3. Vlay SC. Ventricular arrhythmias. In Vlay SC ed. A pratical approach to cardiac arrhythmias. 2nd ed. New York, Copyright 1995;148-83. 4. Schwartz PJ, Locati EH, Moss AJ et al. Left cardiac sympathetic denervation in the therapy of congenital long QT syndrome: a worldwide report. Circulation 1991;84:503-511. 5. Moss AJ. 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SÍNDROME NEFRÓTICA

SÍNDROME NEFRÓTICA Síndrome nefrótica não é uma doença, mas um conjunto de sinais e sintomas. Ocorre nos pacientes que têm uma proteinúria (proteína na urina) maciça. A proteinúria ocorre sempre em conseqüência de alterações do filtro glomerular renal, por inúmeras causas. A síndrome nefrótica é a forma de apresentação de várias doenças renais que se manifestam por edema generalizado e proteinúria maciça superior a 0,10g/kg de peso ou 3,5g/1,73 m de superfície corporal. Embora sob o ponto de vista clínico seja fácil caracterizar um paciente nefrótico através do edema acentuado, o diagnóstico da causa é, por vezes, difícil. Como se desenvolve? O modo de início é lento e o edema (inchume) vai se instalando vagarosamente. Começa pelas pernas e pálpebras, generalizando-se por todo o corpo. Pelo filtro glomerular renal passam diariamente em torno de 60.000g de proteínas, mas somente 0,150 g são excretadas pela urina, sendo que o máximo que o rim pode excretar na urina de 24h é 40 gramas. O fígado adulto produz de 12 a 14g de proteínas diariamente, quantidade limitada pela idade, estado do fígado e nutrição. Se o rim perder na urina mais de 7g/dia, a produção diária não é suficiente para manter normal a taxa de albumina no sangue (3,5 a 4,0g%), surgindo a hipoalbuminemia. A proteinúria é sempre maciça na síndrome nefrótica e ocorre quando a perda renal é maior do que 0,10g/kg de peso corporal. Com esta perda de albumina, surge uma queda importante da albumina do sangue (hipoalbunemia). Com a hipoalbunemia em taxas menores do que 2g% de sangue, fica diminuído o poder das proteínas plasmáticas de reter líquido dentro do vaso sangüíneo (poder oncótico), não conseguindo mais manter o sangue circulando e, como conseqüência, os líquidos se infiltram nos tecidos formando o edema. Geralmente esse edema é intenso e generalizado, podendo ocorrer no abdômen (ascite) e na pleura (derrame pleural). A deficiência de albumina provoca outras alterações metabólicas. A albumina sangüínea é a carregadora do cálcio e do iodo e por isso, com a queda da albumina, ela carregará menos cálcio, ocorrendo hipocalcemia. O mesmo ocorre com o iodo e com o hormônio da tireóide. A queda da albumina contribui com menos substratos necessários para a fabricação dos fatores anticoagulantes. A diminuição dos fatores anticoagulantes favorece as tromboses venosas. A trombose venosa é uma complicação grave da síndrome nefrótica. Na falta de albumina, há aumento das lipoproteinas, gorduras ligadas às proteínas. Elas são enviadas ao sangue e, em função disso, há hipercolesterolemia. Assim se forma a síndrome nefrótica: proteinúria maciça + hipoalbunemia + edema generalizado + hipercolesterolemia + eventuais tromboses e hipocalcemia + desnutrição. Como se faz o diagnóstico? O paciente se apresenta com edema generalizado e volume urinário muito diminuído. Na urina de 24h, as perdas de proteínas são anormais, sempre superiores a 0,10g/kg de peso corporal. No sangue, a albumina está muito baixa e o colesterol elevado. Principais causas Uma vez estabelecido o diagnóstico de síndrome nefrótica, deve-se fazer um esforço para encontrar a causa. As doenças que causam lesão no filtro renal têm origens: inflamatórias, infecciosas, degenerativas, obstrutivas, congênitas e neoplásicas. As principais causas de síndrome nefrótica incluem todas as glomerulonefrites e algumas especiais como: esquistossomose, toxoplasmose, malária, AIDS, hepatite B, diabetes mellito, trombose venosa renal, drogas (mercúrio, ouro, alopurinol, lítio), câncer (cólon, melanoma, mieloma), hereditárias e muitas outras mais. Com o objetivo de encontrar a causa da lesão renal, muitas vezes pode ser necessária a punção biópsia renal para esclarecer o tipo, intensidade e a causa da lesão glomerular. Como se trata? Todos os tratamentos, quaisquer que sejam as causas, visam diminuir ou eliminar a perda anormal das proteínas urinárias. Com essa medida, a albumina sangüínea volta ao normal e o edema desaparece. O tratamento específico depende da causa da síndrome nefrótica e podem ser usados anti-inflamatórios esteróides ou não esteróides antibióticos, imunossupressores e, eventualmente, cirurgia para tratamento de obstrução venosa ou neoplasia. Tratar as complicações é sempre muito importante: hipocalcemia, hiperlipemia, distúrbios da coagulação (tromboses venosas) e desnutrição. Perguntas que você pode fazer ao seu médico Vou ficar sempre com edema? O edema pode voltar? O edema pode se estender para todo o corpo? Comer sal atrapalha/é prejudicial? Dieta é importante?

O que é uma Criança Índigo?

"As Crianças Índigo" Texto traduzido e adaptado por Dailton Menezes, junho 2001, que gentilmente nos cedeu o direito de publicação aqui no nosso site da Flor da Vida/Brasil. A partir da década de 80, elas começaram a chegar, mais e mais. São crianças espetaculares. Elas estão chegando para ajudar na transformação social, educacional, familiar e espiritual de todo o planeta, independente das fronteiras e de classes sociais. São como catalisadores para desencadear as reações necessárias para as transformações. Elas possuem uma estrutura cerebral diferente no tocante ao uso de potencialidades dos hemisférios esquerdo (menos) e direito (mais). Isso quer dizer que elas vão além do plano intelectual, sendo que no plano comportamental está o foco do seu brilho. Elas exigem do ambiente em volta delas certas características que não são comuns ou autênticas nas sociedades atuais. Elas nos ajudarão a destituir dois paradigmas da humanidade: 1. Elas nos ajudarão a diminuir o distanciamento entre o PENSAR e o AGIR. Hoje na nossa sociedade todos sabem o que é certo ou errado. No entanto, nós freqüentemente agimos diferentemente do que pensamos. Dessa maneira, estas crianças vão nos induzir a diminuir este distanciamento gerando assim uma sociedade mais autêntica, transparente, verdadeira, com maior confiança nos inter-relacionamentos. 2. Elas também nos ajudarão a mudar o foco do EU para o PRÓXIMO, inicialmente a partir do restabelecimento da autenticidade e confiança da humanidade, que são pré-requisitos para que possamos respeitar e considerar mais o PRÓXIMO do que a nós mesmos. Como conseqüência, teremos a diminuição do Egoísmo, da Inveja, das Exclusões, resultando em maior solidariedade e partilha.Você pode estar se perguntando: Como estas crianças vão fazer tal transformação? Através do questionamento e transformação de todas as entidades rígidas que as circundam. Começando pela Família, que hoje baseia-se na imposição de regras, sem tempo de dedicação, sem autenticidade, sem explicações, sem informação, sem escolha e sem negociação. Estas crianças simplesmente não respondem a estas estruturas rígidas porque para elas é imprescindível haver opções, relações verdadeiras e muita negociação. Elas não aceitam serem enganadas porque elas têm uma "intuição" para perceber as verdadeiras intenções e não têm medo. Portanto, intimidá-las não traz resultado, porque elas sempre encontrarão uma maneira de obter a verdade. Elas percebem as verdadeiras intenções e as fraquezas dos adultos. A segunda entidade vulnerável à ação dos Índigos é a Escola. Hoje o modelo de ensino é sempre imposto sem muita interação, sem escutar e sem a participação dos estudantes. Simplesmente este modelo é incompatível com os Índigos, sendo portanto o pior conflito, muitas vezes superior ao existente com a Família, principalmente pela falta de vínculos afetivos ou amor. Como elas possuem um estrutura mental diferente, elas resolvem problemas conhecidos de uma maneira diferente, além de encontrar formas diferentes de raciocínio que abalam o modelo atual de ensino. Assim, através do questionamento, elas influenciarão todas as demais entidades, tais como:, Mercado de Trabalho, Cidadania, Relações Interpessoais, Relações Amorosas e Instituições Espirituais, pois elas são essencialmente dirigidas pelo hemisfério direito. Infelizmente, a missão dos Índigos é muito difícil, pois sofrerá rejeição de algumas entidades da nossa sociedade. Antes dos anos 80, os Índigos morriam muito cedo porque a freqüência de energia do planeta não era favorável a eles. Depois da nova freqüência e com um montante maior de crianças, eles começaram a causar transformações maravilhosas no nosso planeta e em breve, após uma geração, nós perceberemos claramente as modificações. O assunto sobre Crianças Índigo é fascinante e relativamente novo no campo da pesquisa. Existem poucas obras sobre o assunto. Apresentaremos aqui um resumo do Livro "The Indigo Children" escrito por Lee Carroll e Jan Tober que teve sua primeira publicação em Maio/1999 e já foi traduzido para o espanhol (mas ainda não foi traduzido para o português), obedecendo a seguinte organização: ------------------------------------------------------------------------ Jan Tober e Lee Carroll já apresentaram milhares de seminários em todo o mundo sobre ativação e melhoramento da auto-estima humana. Lee já escreveu 7 livros de auto-ajuda e elevação da consciência espiritual nos últimos 10 anos, inclusive com tradução para diferentes línguas. Jan é autora de numerosos artigos, fitas e CD´s relacionados com auto-ajuda. Jan e Lee têm sido convidados a apresentarem sua mensagem de esperança e amor nas Nações Unidas. Depois de muito contato com diferentes sociedades ao longo do mundo, eles começaram a perceber que existiam padrões e dúvidas comuns por parte de pais no tratamento com essas crianças. Adicionalmente, não existia literatura especializada sobre o tema, sendo que eles observaram o seguinte: • Este não é um fenômeno norte-americano. Eles o testemunharam em três continentes diferentes. • Este fenômeno parece ir além das barreiras culturais envolvendo múltiplas línguas. • Este assunto escapou à atenção da mídia devido ao fato de ser muito estranho para ser considerado no paradigma da psicologia humana, que considera a humanidade como um modelo estático e imutável . Como uma regra, a sociedade tende a acreditar na evolução mas somente na forma passada. O pensamento de que nós deveríamos estar vendo um novo nível de consciência humana vagarosamente chegando no nosso planeta agora, manifestado nas nossas crianças, vai além do pensamento conservativo estabelecido. • Este fenômeno está aumentando. Mais relatórios continuam a vir à tona. • Há muito tempo os profissionais começaram a observar este fenômeno. • Existem algumas respostas emergentes para os desafios. Objetivo do Livro Este livro foi escrito para os pais. É uma relatório inicial, longe de ser um relatório conclusivo sobre o assunto. É apresentado para ajudar a você e a família, dando informações para aplicação prática nas questões diárias. Este livro foi montado principalmente através do encorajamento e até pedidos insistentes de centenas de pais e professores que os autores encontraram ao longo do mundo. Forma de Apresentação do Assunto O livro faz uma compilação de trabalhos de vários outros autores PhD´s através de artigos que representam a experiência em pesquisa ou resultante de terapias de diversos profissionais. O que é uma Criança Índigo? Uma Criança Índigo é aquela que apresenta um novo e incomum conjunto de atributos psicológicos e mostra um padrão de comportamento geralmente não documentado ainda. Este padrão tem fatores comuns e únicos que sugerem que aqueles que interagem com elas (pais em particular) mudam seu tratamento e orientação com objetivo de obter o equilíbrio. Ignorar esses novos padrões é potencialmente criar desequilíbrio e frustração na mente desta preciosa nova vida. Existem vários tipos de Índigos, mas na lista a seguir nós podemos dar alguns dos padrões de comportamento mais comuns: • Elas vêm ao mundo com um sentimento de realeza e freqüentemente agem desta forma. • Elas têm um sentimento de "desejar estar aqui" e ficam surpresas quando os outros não compartilham isso. • Auto-valorização não é uma grande característica. Elas freqüentemente contam aos pais quem elas são. • Elas têm dificuldades com autoridade absoluta sem explicações e escolha. • Elas simplesmente não farão certas coisas; por exemplo, esperarem quietas é difícil para elas. • Elas se tornam frustradas com sistemas ritualmente orientados e que não necessitam de pensamento criativo. • Elas freqüentemente encontram uma melhor maneira de fazer as coisas, tanto em casa como na escola, o que as fazem parecer como questionadores de sistema (inconformistas com qualquer sistema). • Elas parecem anti-sociais a menos que estejam com outras do mesmo tipo. Se não existem outras crianças com o nível de consciência semelhante em volta, elas freqüentemente se tornam introvertidas, sentindo-se como se ninguém as entendesse. A escola é freqüentemente difícil para elas do ponto de vista social. • Elas não responderão à pressão por culpa do tipo: "Espere até seu pai chegar e descobrir o que você fez". • Elas não são tímidas em fazer você perceber o que elas precisam.O termo "Crianças Índigo" vem da cor da aura dessas crianças. Existe uma amiga dos autores, que conheceram em meados dos anos 70, cujo nome é Nancy Ann Tappe. Nancy foi a autora do livro chamado "Entendendo Sua Vida Através da Cor" (Understanding Your Life Through Color). Neste livro estão as primeiras informações sobre o que ela titulou de Crianças Índigo. Como ela vê as cores? Quão preciso é isso? Nancy tem sido diagnosticada com uma situação em que dois dos seus sistemas neurológicos cruzam e isso cria uma situação em que ela, literalmente, pode ver a aura humana. Ela é como uma câmera de Kirlian, ou seja, ela vê campos eletromagnéticos, as cores e as freqüências. Ela é uma pessoa fabulosa, uma maravilhosa conselheira, metafísica e professora. Ela percebeu muito cedo que existia uma cor da aura associada com alguns recém-nascidos. Ela estava trabalhando no seu PhD. Nancy tem dito desde 1980 que cerca de 80% das crianças nascidas são índigo. E, a partir de 1995, nós temos um índice maior ainda, tanto que requer uma análise para saber o que está acontecendo. Nós estamos vendo uma nova geração de Mestres vindo para nosso planeta e elas são também chamadas de "Crianças Estrela", "Crianças Azuis" e através do trabalho de Nancy, elas são chamadas, a partir de nossa perspectiva, de "Crianças Índigo". Elas são nossa esperança para o futuro. Elas são nossa esperança para o presente. E isso, esotericamente falando, é o que está realmente acontecendo. Tipos de Crianças Índigo Existem quatro tipos diferentes de Índigos e cada um tem uma proposta: 1. Humanista: Primeiro, existe o Índigo Humanista que vai trabalhar com as massas. Eles serão os futuros doutores, advogados, professores, vendedores, executivos e políticos. Vão servir as massas e são hiperativos. São extremamente sociais. Conversam com todo mundo e fazem amizade facilmente. São desastrados do ponto de vista motor e hiperativo, como dito anteriormente, e de vez em quando, eles vão dar com a cara nos muros, pois esquecem de pisar no freio. Eles não sabem brincar com apenas um brinquedo. Ao invés disso, trazem todos para fora e os espalham. Às vezes, não tocam na maioria destes. São do tipo que têm que ser permanentemente lembrados pois freqüentemente se esquecem das ordens simples e se distraem. Por exemplo, você pede para eles arrumarem o quarto. Eles começam a arrumar e de repente encontram um livro e começam a ler porque são leitores ferozes. Certa vez, eu estava em um vôo onde estava uma criança de cerca de 3 anos que estava aprontando. Sua mãe deu-lhe o panfleto de segurança do avião e ele o abriu todo com todas as figuras. Ele permaneceu sentado, muito sério como se estivesse lendo, muito sério e intenso na concentração. Ele estudou o folheto por uns cinco minutos e eu sabia que ele não poderia ler mas ele pensava que ele estava. Este é o típico Índigo Humanista. 2. Conceitual: Os Índigos Conceituais estão mais para projetos do que para pessoas. Serão os futuros engenheiros, arquitetos, projetistas, astronautas, pilotos e oficiais militares. Eles não são desajeitados, ao contrário, são bem atléticos como crianças. Eles têm um ar de controle e a pessoa que eles tentam controlar na maioria das vezes é a mãe se são meninos. As meninas tentam controlar os pais. Se eles são impedidos de fazer isso, existe um grande problema. Este tipo de Índigo tem tendência para outras inclinações, especialmente as drogas na puberdade. Os pais precisam observar bem o padrão de comportamento dessas crianças quando elas começarem a esconder ou a dizer coisas tais como, "Não chegue perto do meu quarto": é exatamente quando os pais precisam se aproximar mais. 3. Artista: Este tipo de Índigo é muito mais sensível e freqüentemente menor em tamanho, embora isso não seja uma regra geral. Eles são mais fortemente ligados às artes. Eles são criativos e serão os futuros professores e artistas. Em qualquer campo que eles se dediquem será sempre pelo lado criativo. Se eles entrarem na medicina, eles se tornarão cirurgiões ou pesquisadores. Quando eles entrarem nas artes, eles serão o ator dos atores. Entre 4 a 10 anos eles podem pegar até 15 diferentes artes criativas - fazer uma por cinco minutos e encostar. Portanto, se diz às mães de artistas e músicos, "Não compre instrumentos, mas alugue". O Índigo Artista pode trabalhar com até 5 instrumentos diferentes e então, quando eles entrarem na puberdade, escolherão um campo e se empenharão para se tornarem artistas nessa especialização. 4. Interdimensional: O Índigo Interdimensional é muito maior do que os demais Índigos, do ponto de vista de estatura. Entre 1 e 2 anos de idade você não pode dizer nada para eles. Eles dizem: "Eu já sei. Eu posso fazer isso. Deixe-me sozinho". Eles serão os que trarão novas filosofias e espiritualidade para o mundo. Podem ser mais valentões porque são muito maiores e também porque não se encaixam no padrão dos outros três tipos.Dicas para reconhecer os Índigos Os autores listam as seguintes características para ajudar a identificar se sua criança é um Índigo: • Tem alta sensibilidade • Tem excessivo montante de energia • Distrai-se facilmente ou tem baixo poder de concentração • Requer emocionalmente estabilidade e segurança de adultos em volta dela • Resiste à autoridade se não for democraticamente orientada • Possui maneiras preferenciais no aprendizado, particularmente na leitura e matemática • Podem se tornar frustrados facilmente porque têm grandes idéias, mas uma falta de recursos ou pessoas para assistirem pode comprometer o objetivo final • Aprendem através do nível de explicação, resistindo à memorização mecânica ou serem simplesmente ouvintes. • Não conseguem ficar quietas ou sentadas, a menos que estejam envolvidas em alguma coisa do seu interesse • São muito compassivas; têm muitos medos tais como a morte e a perda dos amados • Se elas experimentarem muito cedo decepção ou falha, podem desistir e desenvolver um bloqueio permanente. Algumas Frases extraídas do Livro "Se você está constantemente obtendo resistência de um Índigo, cheque você primeiro. Eles podem estar segurando um espelho para você ou estar pedindo, de uma forma inconformista, ajuda para descobrir novos limites, ajustamento fino nas suas habilidades ou talentos, ou ir para o próximo nível de crescimento." "Índigos já nascem Mestres, todos sem exceção! Nós temos que entender que eles esperam que todos nós façamos os que eles fazem de forma natural e, se não fizermos, eles permanecerão pressionando nossos botões até que cumpramos nosso papel de forma correta. Ou seja, até que nos tornemos mestres de nossas próprias vidas. Portanto, quando meu filho fez suas coisas, ele ensinou a todos uma lição silenciosa, incluindo a mim mesmo." "O termo Crianças Índigo refere-se aos emissários especiais enviado do Céu pelo Pai-Mãe-Criador, suportando um profundo intento." "Muitas pessoas têm dificuldades no relacionamento com esses emissários porque eles aproximam-se com crenças pré-concebidas e regras que as crianças não compartilham." "Crianças são tudo que elas precisam ser; elas são elas mesmas. Vamos deixá-las sozinhas para que elas possam ser exatamente o que elas são." Problemas que os Índigos podem experimentar Existem atributos positivos com as Crianças Índigo, mas existem também três complicações que o autor já testemunhou tanto profissionalmente como na vida particular: • Elas demandam mais atenção e sentem que a vida é muito preciosa para deixar escapar. Elas querem que as coisas aconteçam e freqüentemente forçam situações para realizarem o desejado. Os pais facilmente caem em armadilhas de fazer para a criança ao invés de desempenhar um papel na modelagem ou no compartilhamento. Uma vez que aconteça os pais serão apenas fantoches. • Estes emissários podem tornar-se emocionalmente irritados por pessoas que não entendam o fenômeno Índigo. Eles não podem compreender porque as pessoas operam em modalidades não baseadas no amor. Porém, elas são extremamente resistentes e hábeis para ajudar crianças carentes, embora esta ajuda seja freqüentemente rejeitada. Quando jovens, eles podem ter problemas de ajustamento com outras crianças. • As Crianças Índigo são freqüentemente tituladas como tendo ADD (Attention Deficit Disorder) ou alguma forma de hiperatividade. Em muitos casos são tratados com química quando deveriam ser tratados de forma diferente. O que podemos fazer? Estas crianças estão aqui para nos ajudar na transformação do mundo. Portanto, nós precisamos aprender com elas, principalmente escutando-as e observando-as. Não obstante, estamos relacionando algumas regras básicas que precisamos observar para não tolhermos o brilho dessas crianças: • Trate os Índigos com respeito. Honre sua existência na família. • Ajude-os a criar suas próprias soluções disciplinadas. • Dê a eles escolha em tudo. • Nunca os diminua, nunca. • Sempre explique o por quê de você dar instruções. Escute essas explicações por você mesmo. Não parece estúpida a expressão "porque eu disse que deve ser assim"? Se você concorda com a estupidez de expressões assim, então reconsidere suas instruções e as mude. Eles o respeitarão por isso e esperarão. Mas se você der a eles ordens autoritárias e ditatoriais sem bondade e razões sólidas, essas crianças o derrotarão. Elas simplesmente não vão obedecer e o que é pior, elas vão dar uma lista de motivos que desclassificam suas intenções. Algumas vezes suas razões podem ser simples, como por exemplo, "porque isso vai me ajudar hoje pois estou realmente cansado". A honestidade vencerá como nunca antes. Eles vão pensar sobre isso e acatarão. • Faça deles um parceiro no relacionamento. Pense bastante sobre este aspecto. • Quando crianças, explique tudo que você estiver fazendo para eles. Eles podem não entender, no entanto, eles perceberão sua consciência e honra por eles. Esta é uma tremenda dica antes deles aprenderem a falar. • Se problemas sérios desenvolverem, teste-os antes de iniciar tratamento baseado em drogas. • Provenha segurança no seu suporte a eles. Evite crítica negativa. Sempre deixe-os saber que você os apoiará em todos os momentos. Eles crescerão de encontro com suas verbalizações e irão surpreendê-lo durante o processo. Então, celebrem juntos. Não os faça simplesmente realizar, mas permita que eles façam com encorajamento. • Não os diga quem eles são, ou o que eles vão ser no futuro. Eles sabem melhor que você. Deixe que eles decidam suas áreas de interesse. Não os force a entrar em algum ofício familiar ou em algum tipo de negócio porque isso é que a família vem desempenhando por gerações. Estas crianças absolutamente não serão seguidores. Dicas no relacionamento com Índigos • Os Índigos são abertos e honestos, isso não é uma vulnerabilidade mas a maior força. Se você não for aberto e honesto com eles, mesmo assim eles serão com você, no entanto, eles não o respeitarão. • Marasmo pode trazer arrogância para os Índigos, portanto não os deixe cair no marasmo. Se eles agem de forma arrogante, isso significa que eles precisam de novos desafios e novos limites. Alimente seus cérebros mantendo-os ocupados da melhor forma possível. • Pais, professores e orientadores devem estar aptos para definir e manter limites claros, ainda que suficientemente flexíveis para mudar e ajustar esses limites quando necessário, baseados no crescimento emocional e mental, pois os Índigos crescem rápido. Ser firme mas justo é necessário para a segurança deles e para nossa. • A mensagem dada e transmitida pelos adultos deve ser mais prazerosa do que dolorosa, e mais baseada no amor do que no medo. • Mantenha a criança informada e envolvida. • Evite mal-entendidos simplesmente dando explicações. • Não perca a paciência com sua criança. • Evite dar ordem (verbos no imperativo). Ao invés de ordens verbais, utilize o toque para chamar a atenção deles. Eles são muito sensíveis ao tato (toque no ombro, aperto de mão, abraço, etc). • Mantenha sua palavra. • Negocie com cada situação. • Não esconda nada e não use linguagem abusiva. • Deixe sua emoção mostrar amor e não ódio. • Se uma repreensão é dada, crie situações de dar um tempo ou folga. • Discuta a situação geradora da repreensão após seu término. • Depois de tudo, sempre reúna com a criança e reveja se houve um aprendizado e crescimento após a repreensão. • Importante, lembre-se que punição não funcionará com essas crianças. Punição é diferente de repreensão. Punição é baseada na culpa enquanto que repreensão é baseada num crescimento ou melhoramento.Cuidados com os métodos educacionais nas escolas. Na educação ou na escolha de escola devemos ter em mente que nós temos que ensinar as crianças como pensar e não o que pensar. Nossa regra não é passar o conhecimento, mas, ao invés, a sabedoria. Sabedoria é o conhecimento aplicado. Quando nós somente damos conhecimento para as crianças, nós estamos dizendo a elas o que pensar, o que elas supostamente devem saber e o que nós queremos que elas acreditem que seja verdade. Quando nós damos às crianças sabedoria, no entanto, nós não dizemos a elas o que pensar ou o que é verdade. Ao invés disso, nós dizemos a elas como obter sua própria verdade. Naturalmente, nós não podemos ignorar o conhecimento quando ensinamos sabedoria, porque sem conhecimento não existe sabedoria. Um certo montante de conhecimento deve ser passado de uma geração para a próxima, mas nós devemos deixar as crianças descobrirem por elas mesmas. O conhecimento é freqüentemente perdido, mas a sabedoria nunca é esquecida. Os velhos padrões de energia são baseados na crença fundamental que as crianças são vasos vazios que devem ser preenchidos com conhecimento pelos experts, os professores. Os professores usam técnicas de envergonhar e comparar os estudantes com a idéia que isso trará motivação. Nesta atmosfera, qualquer criança que não se encaixa neste modelo será considerada como tendo problema. O problema com este sistema é que as crianças aprendem a encontrar suas necessidades por atenção e reconhecimento de uma forma negativa. Aspectos Espirituais dos Índigos Os novos meninos índigos, eu me refiro a eles como os Pequeninos, chegaram aqui para nos dar um novo entendimento da humanidade. Eles são presentes para os pais, para o planeta e para o universo. Quando honramos os Pequeninos como presentes, nós vemos a sabedoria divina que eles trazem para ajudar a crescer a vibração do Planeta Terra. O passo mais importante para entender e comunicar com essas novas crianças é mudar nossa forma de pensar a respeito delas. Derrubando nossos paradigmas para honrar os Pequeninos como presentes ao invés de problemas, você abrirá as portas para entender a sabedoria deles e a sua própria. Os Pequeninos honrarão seu intento e um caminho para o entendimento aparecerá. O crescente uso de medicações psicotrópicas reflete nosso desconforto mundial com a mudança. Nós estamos no limiar de deixar o velho mundo, baseado em competição, ciúme e inveja, e entrar numa nova era fundamentada em cooperação, amor e conhecimento de nossa unicidade. A velha energia está deixando caminho para a nova energia. As crianças que recentemente estão encarnando são diferentes das gerações anteriores. Elas são chamadas de "Crianças da Luz", "Crianças do Milênio" e "Crianças Índigo" por uma boa razão. Estas crianças são altamente conscientes, sensíveis e com psíquico perfeito. Elas também têm tolerância zero para desonestidade e falta de autenticidade. Elas sabem quando alguém está mentindo instantaneamente. Imagine quão difícil é para estas crianças estarem em um sistema educacional que tem muita falta de autenticidade, tais como: "Vamos fingir que nós gostamos de estar aqui. Não vamos discutir quão infelizes nós todos somos para sermos forçados a vir a este lugar para aprender/ensinar coisas que não temos certeza da aplicação prática em nossa vida real". Em casa, os adultos freqüentemente tratam suas crianças com desonestidade. Por exemplo, os pais escondem coisas dos seus filhos. Essas intuitivas crianças sabem quando alguma coisa está errada. Elas perguntam ao Pai ou a Mãe para confirmação destes sentimentos. Se os pais negam a verdade, isso pode conduzir essas crianças à frustração. Elas não sabem como conciliar a disparidade entre o que elas sentem por dentro (verdade) com o que os adultos dizem (inverdade). As Crianças Índigo encarnaram neste tempo por uma razão muito sagrada: para introduzir uma nova sociedade baseada em honestidade, cooperação e amor. Quando elas atingirem a fase adulta, nosso mundo será vastamente diferente do que é hoje. Nós não mais teremos violência e competição. Nós recordaremos da nossa habilidade para manifestar nossas necessidades, portanto não haverá necessidade de competir com os outros. Desde que nossas habilidades telepáticas naturais serão restabelecidas, mentir será impossível. E porque todo mundo perceberá a unicidade que existe entre todos os seres viventes, a solicitude será a base da sociedade. Nós incorremos em um grande débito de karma se interferimos na missão divina dessas crianças. Será extremamente importante que ajudemos a conduzir essas crianças para o sucesso espiritual. Para fazer isso, precisamos ser muito honestos com elas. Quando uma criança perguntar-lhe alguma coisa, mesmo que isso o faça sentir desconfortável, diga a eles a verdade. Eu freqüentemente rezo pedindo sabedoria para falar com minhas próprias crianças, para que possa falar a verdade de uma maneira amável. Se você se sente desconfortável ao falar a verdade para sua criança, deixe que ela saiba disso. Você não precisa virar confidente, mas é importante honestamente compartilhar seus sentimentos com ela. Dessa maneira, você se tornará uma modelador positivo que mostra às crianças como honrar suas emoções. Nós estamos aprendendo da metafísica e suas fontes que estas novas crianças vindas para o planeta são de longe mais conscientes espiritualmente. Isto não significa que todos os Índigos vão crescer no ministério e como gigantes espirituais. Isso realmente significa que eles chegaram com um diferente nível de consciência, maior do que o nosso. De acordo com a maioria das fontes espirituais, estas crianças não somente estavam sendo esperadas mas elas são prova de uma evolução da consciência humana, além da velha energia das gerações anteriores. Elas são pacificadoras, almas velhas e sábias e uma suprema esperança de coisas melhores neste planeta. Elas estão interessadas em fazer as coisas cheias de paz em casa entre os pais. Elas importam de longe além das normas esperadas para as crianças e estão transbordando sabedoria que nos faz ficar sem fala. Seus instintos humanitários vêm já prontos e mostram as características delas desde o início. Elas são portanto um novo passo evolucionário na humanidade. Questões relacionadas à Saúde Existem duas disfunções claramente associadas aos Índigos: ADD (Attention Deficit Disorder) Desordem de Déficit de Atenção e ADHD (Attention Deficit Hyperactive Disorder) Desordem Hiperativa de Déficit de Atenção. Os Índigos são freqüente e erroneamente diagnosticados como ADHD ou ADD porque se recusam a obedecer. Quando assistimos ao filme de Clint Eastwood, nós aplaudimos a rebeldia dele. No entanto, quando o mesmo espírito está evidente nas crianças, nós damos drogas a elas (Ritalin é a droga mundialmente usada). Diante disso, é importante enfatizar os seguintes pontos: 1. Nem todos os Índigos são ADD ou ADHD. 2. Nem todas as crianças com ADD ou ADHD são Índigos. Algumas pesquisas, como a encontrada em [mediconsult.com], estimam que existem de 3 a 5 milhões de crianças ADHD. Se adicionarmos aquelas com deficiência de aprendizado, o quadro pode chegar a 10 milhões de crianças ou mais. Sendo assim, a entidade NIMH (National Institute of Mental Health) - Instituto Nacional de Saúde Mental dos Estados Unidos, passou a considerar ADHD como uma prioridade nacional com liberação de muita verba para pesquisa. Entre várias pesquisas, destacaremos a chamada CRP: Polaridade Reversa Crônica (CRP) Keith R. Smith descobriu a polaridade reversa crônica (CRP) como um remédio para a síndrome da fadiga crônica há anos atrás por acidente. Desde então, ele tem percebido que muitos dos sintomas de ADHD em crianças são idênticos ao CRP em adultos. Quando ele começou a testar crianças com ADHD suas suspeitas foram confirmadas. Quase todas as crianças com ADHD que estiveram em seu consultório apresentaram polaridade reversa crônica. Uma vez que ele adicionou remédio herbáceo para esta condição como pré-requisito para um plano nutricional, coisas maravilhosas começaram a acontecer para as crianças. Elas começaram a responder ao tratamento e melhoraram. A maioria delas se tornaram "boas". Todo sistema e processo no corpo físico é baseado em eletricidade. Em nossos processos mentais, o sistema imunológico e o coração são todos parte de um vasto sistema que utiliza eletricidade. O corpo humano é um sistema elétrico que se auto-contém e se auto-gera. A qualquer momento em que a eletricidade está em operação, campos magnéticos são criados, sendo que campos magnéticos possuem polaridade: isto é, possuem pólo norte e pólo sul. Se você submeter um ímã ao stress, ele reverterá a polaridade, ou seja, em essência, os pólos norte e sul serão trocados. Desde que o corpo humano é baseado em eletricidade e tem um campo magnético sutil, certas condições tais como stress poderão reverter os pólos como num ímã. Isso pode ser temporário e é tratado como tal por vários profissionais de medicina alternativa/holística. Na prática, ele descobriu que a polaridade reversa pode durar muito e pode ser difícil de curar sem um entendimento perfeito de uma variedade de condições. Ele foi levado a descobrir que a polaridade reversa freqüentemente se torna crônica e parece ser o maior fator na causa de: síndrome da fadiga crônica, depressão, ansiedade, doenças do sistema imunológico, câncer, ADHD e muitas outras disfunções que não parecem se curar com tratamentos padrões. Sintomas variados criam confusão de como tratar o problema, que geralmente passa desapercebido, até o aparecimento de um sintoma mais pronunciado. O Sistema Elétrico do Corpo A condição de polaridade reversa enfraquece a força elétrica do corpo. Stress prolongado é a maior causa disso. Como a carga elétrica do corpo enfraquece, sintomas ocorrem como sinais de aviso. Se a carga do corpo cair abaixo de 42 hertz, o sistema imunológico não pode resistir a doenças. Nos estágios iniciais de CRP, os sinais de aviso do corpo podem incluir dor nas costas, músculos rígidos, ou dor de cabeça; se nós não dermos atenção a estes sintomas e não pararmos para recarregar nossa força elétrica, os sintomas podem piorar para fadiga extrema, depressão, ansiedade, enxaqueca, dormência e dor crônica em áreas fracas. Com a polaridade revertida, o sistema de auto-preservação torna-se inativo. Os sinais elétricos usuais para o sistema imunológico parecem destruir ao invés de proteger. Alguns principais sintomas de CRP tem um paralelo exato com os sintomas de ADHD; por exemplo, memória recente fraca e problema de concentração. De acordo com diagnóstico da Associação de Psiquiatria Americana, o diagnóstico de ADD e ADHD requer 9 sintomas de falta de atenção e 9 de hiperatividade/impulsividade, que podem desenvolver antes dos 7 anos e persistir por no mínimo 6 meses e que sejam suficientemente severos para interferir nas atividades sociais e escolares normais: Falta de Atenção 1. Prestam pouca atenção aos detalhes e cometem erros sem se importarem 2. Têm dificuldades de prestar atenção 3. Não escutam as pessoas 4. Não possuem continuidade nas tarefas sem terminá-las 5. Têm dificuldades de organização 6. Evitam atividades com um substancial esforço mental ou concentração 7. Freqüentemente perdem coisas necessárias na escola e em outras atividades diárias 8. Ficam distraídos facilmente 9. Freqüentemente se esquecem de atividades rotineiras. Hiperatividade/Impulsividade 1. Freqüentemente irrequietos e retorcendo 2. Freqüentemente abandonam o assento quando deveriam permanecer assentados 3. Sempre correndo e subindo em lugares impróprios 4. Têm dificuldades em se encaixar em jogos mais moderados ou em outras atividades 5. Estão sempre em movimento como se tivessem um motor 6. Falam demais 7. Soltam respostas prematuramente 8. Têm dificuldades em aguardar a vez 9. Freqüentemente interrompem e atrapalham os outros. Segundo Keith R. Smith, a polaridade reversa crônica é contagiosa, não causada por germes mas pela proximidade. Se você colocar uma bateria carregada próxima a uma descarregada, a bateria carregada perderá carga. Da mesma forma, crianças circundadas por pais estressados (CRP), ou no útero de tais mães, podem ter sua polaridade revertida inconscientemente pelos pais. Isso freqüentemente ocorre antes do nascimento e continuam à medida que a criança desenvolve sem intervenção para quebrar o ciclo. Ele prevê que pesquisadores vão provar que isso cria desequilíbrio químico no cérebro e desordem nervosa desencadeando os sintomas já mencionados. Alguns Links para o Assunto http://www.kryon.com http://www.indigochild.com "Through the Eyes of a Child" - conjunto de 2 fitas de video de Drunvalo Melchizedek (somente em inglês). Ou, se você for aluno da FOL/Brasil e morar em São Paulo, consulte-nos para se associar e poder acessar o arquivo de vídeos de nossa videoteca. Uma Criança Índigo é aquela que apresenta um novo e incomum conjunto de atributos psicológicos e mostra um padrão de comportamento geralmente não documentado ainda. Este padrão tem fatores comuns e únicos que sugerem que aqueles que interagem com elas (pais em particular) mudam seu tratamento e orientação com objetivo de obter o equilíbrio. Ignorar esses novos padrões é potencialmente criar desequilíbrio e frustração na mente desta preciosa nova vida. Existem vários tipos de Índigos, mas na lista a seguir nós podemos dar alguns dos padrões de comportamento mais comuns: Elas vêm ao mundo com um sentimento de realeza e freqüentemente agem desta forma. Elas têm um sentimento de "desejar estar aqui" e ficam surpresas quando os outros não compartilham isso. Auto-valorização não é uma grande característica. Elas freqüentemente contam aos pais quem elas são. Elas têm dificuldades com autoridade absoluta sem explicações e escolha. Elas simplesmente não farão certas coisas; por exemplo, esperarem quietas é difícil para elas. Elas se tornam frustradas com sistemas ritualmente orientados e que não necessitam de pensamento criativo. Elas freqüentemente encontram uma melhor maneira de fazer as coisas, tanto em casa como na escola, o que as fazem parecer como questionadores de sistema (inconformistas com qualquer sistema). Elas parecem anti-sociais a menos que estejam com outras do mesmo tipo. Se não existem outras crianças com o nível de consciência semelhante em volta, elas freqüentemente se tornam introvertidas, sentindo-se como se ninguém as entendesse. A escola é freqüentemente difícil para elas do ponto de vista social. Elas não responderão à pressão por culpa do tipo: "Espere até seu pai chegar e descobrir o que você fez". Elas não são tímidas em fazer você perceber o que elas precisam. Tipos de Crianças Índigo Existem quatro tipos diferentes de Índigos e cada um tem uma proposta: Humanista: Primeiro, existe o Índigo Humanista que vai trabalhar com as massas. Eles serão os futuros doutores, advogados, professores, vendedores, executivos e políticos. Vão servir as massas e são hiperativos. São extremamente sociais. Conversam com todo mundo e fazem amizade facilmente. São desastrados do ponto de vista motor e hiperativo, como dito anteriormente, e de vez em quando, eles vão dar com a cara nos muros, pois esquecem de pisar no freio. Eles não sabem brincar com apenas um brinquedo. Ao invés disso, trazem todos para fora e os espalham. Às vezes, não tocam na maioria destes. São do tipo que têm que ser permanentemente lembrados pois freqüentemente se esquecem das ordens simples e se distraem. Por exemplo, você pede para eles arrumarem o quarto. Eles começam a arrumar e de repente encontram um livro e começam a ler porque são leitores ferozes. Certa vez, eu estava em um vôo onde estava uma criança de cerca de 3 anos que estava aprontando. Sua mãe deu-lhe o panfleto de segurança do avião e ele o abriu todo com todas as figuras. Ele permaneceu sentado, muito sério como se estivesse lendo, muito sério e intenso na concentração. Ele estudou o folheto por uns cinco minutos e eu sabia que ele não poderia ler mas ele pensava que ele estava. Este é o típico Índigo Humanista. Conceitual: Os Índigos Conceituais estão mais para projetos do que para pessoas. Serão os futuros engenheiros, arquitetos, projetistas, astronautas, pilotos e oficiais militares. Eles não são desajeitados, ao contrário, são bem atléticos como crianças. Eles têm um ar de controle e a pessoa que eles tentam controlar na maioria das vezes é a mãe se são meninos. As meninas tentam controlar os pais. Se eles são impedidos de fazer isso, existe um grande problema. Este tipo de Índigo tem tendência para outras inclinações, especialmente as drogas na puberdade. Os pais precisam observar bem o padrão de comportamento dessas crianças quando elas começarem a esconder ou a dizer coisas tais como, "Não chegue perto do meu quarto": é exatamente quando os pais precisam se aproximar mais. Artista: Este tipo de Índigo é muito mais sensível e freqüentemente menor em tamanho, embora isso não seja uma regra geral. Eles são mais fortemente ligados às artes. Eles são criativos e serão os futuros professores e artistas. Em qualquer campo que eles se dediquem será sempre pelo lado criativo. Se eles entrarem na medicina, eles se tornarão cirurgiões ou pesquisadores. Quando eles entrarem nas artes, eles serão o ator dos atores. Entre 4 a 10 anos eles podem pegar até 15 diferentes artes criativas - fazer uma por cinco minutos e encostar. Portanto, se diz às mães de artistas e músicos, "Não compre instrumentos, mas alugue". O Índigo Artista pode trabalhar com até 5 instrumentos diferentes e então, quando eles entrarem na puberdade, escolherão um campo e se empenharão para se tornarem artistas nessa especialização. Interdimensional: O Índigo Interdimensional é muito maior do que os demais Índigos, do ponto de vista de estatura. Entre 1 e 2 anos de idade você não pode dizer nada para eles. Eles dizem: "Eu já sei. Eu posso fazer isso. Deixe-me sozinho". Eles serão os que trarão novas filosofias e espiritualidade para o mundo. Podem ser mais valentões porque são muito maiores e também porque não se encaixam no padrão dos outros três tipos. Dicas para reconhecer os Índigos Os autores listam as seguintes características para ajudar a identificar se sua criança é um Índigo: Tem alta sensibilidade Tem excessivo montante de energia Distrai-se facilmente ou tem baixo poder de concentração Requer emocionalmente estabilidade e segurança de adultos em volta dela Resiste à autoridade se não for democraticamente orientada Possui maneiras preferenciais no aprendizado, particularmente na leitura e matemática Podem se tornar frustrados facilmente porque têm grandes idéias, mas uma falta de recursos ou pessoas para assistirem pode comprometer o objetivo final Aprendem através do nível de explicação, resistindo à memorização mecânica ou serem simplesmente ouvintes. Não conseguem ficar quietas ou sentadas, a menos que estejam envolvidas em alguma coisa do seu interesse. São muito compassivas; têm muitos medos tais como a morte e a perda dos amados Se elas experimentarem muito cedo decepção ou falha, podem desistir e desenvolver um bloqueio permanente. Problemas que os Índigos Podem Experimentar: Elas demandam mais atenção e sentem que a vida é muito preciosa para deixar escapar. Elas querem que as coisas aconteçam e freqüentemente forçam situações para realizarem o desejado. Os pais facilmente caem em armadilhas de fazer para a criança ao invés de desempenhar um papel na modelagem ou no compartilhamento. Uma vez que aconteça os pais serão apenas fantoches. Estes emissários podem tornar-se emocionalmente irritados por pessoas que não entendam o fenômeno Índigo. Eles não podem compreender porque as pessoas operam em modalidades não baseadas no amor. Porém, elas são extremamente resistentes e hábeis para ajudar crianças carentes, embora esta ajuda seja freqüentemente rejeitada. Quando jovens, eles podem ter problemas de ajustamento com outras crianças. As Crianças Índigo são freqüentemente tituladas como tendo ADD (Attention Deficit Disorder) ou alguma forma de hiperatividade. Em muitos casos são tratados com química quando deveriam ser tratados de forma diferente. O que podemos fazer? Estas crianças estão aqui para nos ajudar na transformação do mundo. Portanto, nós precisamos aprender com elas, principalmente escutando-as e observando-as. Não obstante, estamos relacionando algumas regras básicas que precisamos observar para não tolhermos o brilho dessas crianças: Trate os Índigos com respeito. Honre sua existência na família. Ajude-os a criar suas próprias soluções disciplinadas. Dê a eles escolha em tudo. Nunca os diminua, nunca. Sempre explique o por quê de você dar instruções. Escute essas explicações por você mesmo. Não parece estúpida a expressão "porque eu disse que deve ser assim"? Se você concorda com a estupidez de expressões assim, então reconsidere suas instruções e as mude. Eles o respeitarão por isso e esperarão. Mas se você der a eles ordens autoritárias e ditatoriais sem bondade e razões sólidas, essas crianças o derrotarão. Elas simplesmente não vão obedecer e o que é pior, elas vão dar uma lista de motivos que desclassificam suas intenções. Algumas vezes suas razões podem ser simples, como por exemplo, "porque isso vai me ajudar hoje pois estou realmente cansado". A honestidade vencerá como nunca antes. Eles vão pensar sobre isso e acatarão. Faça deles um parceiro no relacionamento. Pense bastante sobre este aspecto. Quando crianças, explique tudo que você estiver fazendo para eles. Eles podem não entender, no entanto, eles perceberão sua consciência e honra por eles. Esta é uma tremenda dica antes deles aprenderem a falar. Se problemas sérios desenvolverem, teste-os antes de iniciar tratamento baseado em drogas. Provenha segurança no seu suporte a eles. Evite crítica negativa. Sempre deixe-os saber que você os apoiará em todos os momentos. Eles crescerão de encontro com suas verbalizações e irão surpreendê-lo durante o processo. Então, celebrem juntos. Não os faça simplesmente realizar, mas permita que eles façam com encorajamento. Não os diga quem eles são, ou o que eles vão ser no futuro. Eles sabem melhor que você. Deixe que eles decidam suas áreas de interesse. Não os force a entrar em algum ofício familiar ou em algum tipo de negócio porque isso é que a família vem desempenhando por gerações. Estas crianças absolutamente não serão seguidores. Dicas no relacionamento com Índigos Os Índigos são abertos e honestos, isso não é uma vulnerabilidade mas a maior força. Se você não for aberto e honesto com eles, mesmo assim eles serão com você, no entanto, eles não o respeitarão. Marasmo pode trazer arrogância para os Índigos, portanto não os deixe cair no marasmo. Se eles agem de forma arrogante, isso significa que eles precisam de novos desafios e novos limites. Alimente seus cérebros mantendo-os ocupados da melhor forma possível. Pais, professores e orientadores devem estar aptos para definir e manter limites claros, ainda que suficientemente flexíveis para mudar e ajustar esses limites quando necessário, baseados no crescimento emocional e mental, pois os Índigos crescem rápido. Ser firme mas justo é necessário para a segurança deles e para nossa. A mensagem dada e transmitida pelos adultos deve ser mais prazerosa do que dolorosa, e mais baseada no amor do que no medo. Mantenha a criança informada e envolvida. Evite mal-entendidos simplesmente dando explicações. Não perca a paciência com sua criança. Evite dar ordem (verbos no imperativo). Ao invés de ordens verbais, utilize o toque para chamar a atenção deles. Eles são muito sensíveis ao tato (toque no ombro, aperto de mão, abraço, etc). Mantenha sua palavra. Negocie com cada situação. Não esconda nada e não use linguagem abusiva. Deixe sua emoção mostrar amor e não ódio. Se uma repreensão é dada, crie situações de dar um tempo ou folga. Discuta a situação geradora da repreensão após seu término. Depois de tudo, sempre reúna com a criança e reveja se houve um aprendizado e crescimento após a repreensão. Importante: Lembre-se que punição não funcionará com essas crianças. Punição é diferente de repreensão. Punição é baseada na culpa enquanto que repreensão é baseada num crescimento ou melhoramento.