PARCERIAS

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

CIRURGIA RARA

O ensino da Medicina no Brasil é recente, começou oficialmente em 5 de novembro de 1808, data da criação da Escola Anatômico-Cirúrgica e Médica, por meio de decreto de Dom João VI. E desde então, os médicos brasileiros se dedicam aos principais objetivos da matéria: o estudo, a pesquisa e o ensino, em todo o território nacional. E é inegável que alcançaram respeito e renome internacional por suas atividades e descobertas fascinantes. Dentre as mais recentes técnicas está uma rara e complexa cirurgia realizada no Hospital de Ipanema, da rede pública federal, situado na Zona Sul, do Rio de Janeiro. A equipe de Cirurgia Geral, sob a chefia do médico Octavio Vaz, no procedimento, substituiu o esôfago por parte do intestino grosso. A paciente, uma mulher de apenas 39 anos de idade, sofreu um estreitamento do esôfago devido à ingestão acidental de substância cáustica. Denominada de Esofagocoloplastia, a operação consiste na fixação de um segmento do intestino grosso, conectado entre a extremidade superior do esôfago (próxima da faringe) e o estômago. Assim, o esôfago fica desativado. A cirurgia, de execução muito difícil e com altos índices de complicações, além das frequentes infecções devido às características do pedaço do intestino que substitui o esôfago e a ocorrência de aberturas da emenda superior incidir em 30% dos casos, foi um sucesso. Sem qualquer tipo de complicação após um período de mais de 30 dias, o evento foi, inclusive, apresentado em reunião científica da categoria.

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