PARCERIAS

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Doenca-de-Legg-Calve-Perthes

A epifisiólise é uma doença óssea rara que consiste na separação da epífise proximal do fêmur.Descrição técnicaA epifisiólise é conhecida também como Enfermidade de Perthes ou Doença de Legg-Calve-Perthes. A doença ataca a cabeça do fêmur provocando sua necrose ou infarto da cabeça femoral. É uma afecção patológica do quadril imaturo causada por necrose da epífise óssea da cabeça femoral.CausasA causa da necrose total ou parcial da epífise óssea da cabeça femoral imatura permanece desconhecida, as causas possíveis propostas incluem:Desequilíbrio endócrino;Trauma;Inflamação;Nutrição inadequada;Fatores genéticos.Apesar de ter causa desconhecida, a teoria mais popular é a deficiência da irrigação arterial da epífise, com múltiplos episódios de infarto.Outras causas possíveis da Epifisiólise são:Estresse (Stress);Alta ingestão de aminonitritosApós radioterapiaOsteodistrofia renalHipotiroidismoHipopituitarismoMielomeningoceleIncidênciaÉ mais comum no sexo masculino e manifesta-se durante a infância. Apresenta-se na idade de 4 a 9 anos. A epifisiólise é rara em crianças menores de 9 anos; mais freqüente em meninos e maior na puberdade.Doença de Legg-Calve-PerthesCausa morte da cabeça femoral, onde a circulação da cabeça do fêmur, os vasos nutridores e periósteo do corpo femoral estendem-se até a altura da região trocanteriana e a parte inferior do colo, mas não contribuem para a irrigação da cabeça do osso.A cabeça femoral tem a sua irrigação de duas fontes: os vasos capsulares e os vasos do ligamento redondo.Os vasos da cápsula penetram no osso através de orifícios situados ao nível da inserção capsular, complementando o seu curso no interior do osso, ou percorrem a superfície do colo no ligamento que se reflete, da face profunda da cápsula e finalmente penetram no osso, na região sub-capsular estes vasos suprem a parte superior do colo do fêmur e grande parte da cabeça femoral.Os vasos do ligamento redondo são bem definidos nas crianças e, habitualmente permanecem nítidas, durante a idade adulta eles nutrem uma área óssea e cartilaginosa, podendo ser rompidos por ocasião de uma uma luxação traumática do quadril ou ainda podem ser usados por movimentos de rotação forçada ou manipulação da articulação as quais distendem o ligamento redondo sobre a borda do acetábulo. A cabeça do fêmur é irrigada por vasos que provem da cápsula. Se estes forem lesados por uma luxação traumática, por uma fratura alta do colo, ou por um deslocamento epifisário sobreviverá a necrose.Nas crianças esta complicação pode ser reconhecida nas primeiras semanas, pela densidade relativa da epífise femoral superior, a qual não sofre descalcificação por desuso. As alterações subseqüentes são as que observam de um modo característico na Doença de Perthes. A proporção que se instala a revascularização e aparecem ilhotas de descalcificação a epífise adquire uma aparência de fragmentação. Só se permite a marcha, osso muito frágil despedaça-se a cabeça do fêmur.Epifisiólise femoral proximalClassificação clínicaEpifisiólise aguda - A criança apresenta-se com quadro radiológico positivo. A instalação é súbita, geralmente associada a episódio de queda ou trauma e há dor importante no quadril, cuja sintomatologia tem menos de três semanas de duração.Epifisiólise crônica - A criança apresenta-se com quadro radiológico positivo, inclusive já exibindo certo grau de remodelação do colo femoral. Os sintomas têm mais de três semanas de duração, são moderados e usualmente associados a claudicação.'Epifisiólise crônica agudizada - A criança apresenta-se com quadro radiológico positivo, inclusive mostrando mudanças no colo femoral que sugerem cronicidade. Os sintomas de dor moderada e claudicação têm duração maior que três semanas, contudo há um episódio agudo (trauma) de duração inferior que agrava sensivelmente os sintomas.Pré-epifisiólise - Radiologicamente há mudanças na fise e na metáfise (alargamento da fise, osteoporose, cistos metafisários, etc) contudo não há escorregamento epifisário. Os sintomas podem variar de discreta fraqueza no quadril e coxa, até dor. Deve-se procurar esta categoria especialmente em crianças com escorregamento contralateral ou sindrômicas.Epifisiólise traumática - É ocasionada por trauma de alta energia, não precedido de sintomas e cuja radiologia não evidencia sinais de cronicidade. Trata-se da fratura tipo I de Salter-Harris (deve ser desconsiderada no estudo da epifisiólise verdadeira).TratamentoNo tratamento o objetivo é manter a cabeça femoral esférica e dentro do acetábulo até o término da fase de cicatrização, preservando os movimentos.O tratamento essencial deve proteger a cabeça necrosada contra a compressão até que a revascularização e a regeneração sejam completas. O apoio precoce do peso é o pior tratamento, por que fratura o osso. O sub-condral rompe a superfície articular. Um aparelho em espica não apresenta valor particular e permite que o doente ande com ele, deixará de ter qualquer valor, mesmo a tala bifurcada ambulatória é ineficaz.O paciente precisa ser mantido no leito e o membro deve ser tracionado. A tração deve ser contínua até que a revascularização seja completa e habitualmente prolonga-se de 18 meses a 2 anos. Durante os primeiross meses enquanto a articulação está irritada e há espasmo muscular e tendência a deformação por flexão e adução, o quadril é também imobilizado em abdução.Nos primeiros 12 ou 18 meses, continua-se com a tração por meio de extensão com pesos, ligando o membro aos pés da cama levantando estes e encorajando os movimentos ativos do quadril. Quando o osso aparentemente denso, passa da fase de fragmentação à calcificação completamente uniforme abandona-se a tração. Nos próximos meses o paciente fará exercícios cada vez mais enérgicos, mas sem se apoiar sobre a perna e aumentando progressivamente a duração dos mesmos. Finalmente após 2 anos permite-se que o paciente se apóie sobre o membro sem proteção.Tratamento conservador ou cirúrgicoConservador:Uso de muletasFisioterapiaAparelho de abdução articuladoMedicamentosRepousoObs.:Depende do tratamento indicado. Para crianças sob observação devem ser evitadas atividades e exercícios de impacto nos quadris (saltar, correr, etc.). Elas devem levar uma vida escolar normal e participar em todas as outras atividades que não impliquem em suportar pesos excessivos.Cirúrgico:Abaixamento do teto acetabularOsteotomias varizantes Ou valgizantesEvolução a longo prazoDepende da extensão é do envolvimento da cabeça femoral (quanto menor, o prognóstico é melhor) como também da idade da criança (o prognóstico é melhor se mais jovem que 6 anos). A duração do processo, da fragmentação à regeneração leva entre 12 e 18 meses. Em geral, o prognóstico a longo prazo é bom na maioria dos casos.ConclusãoNecrose asséptica da cabeça femoral é uma doença de degeneração do quadril onde a porção arredondada do maior osso da perna perde parte da sua irrigação sangüínea e morre. As deformidades na função articular podem ser causadas por uma história prévia de trauma ou não é válido lembrar que esse tipo de Doença de Perthes existem vários tipos de alternativas para retardar como o uso de antiinflamatórios, fisioterapia e bengalas, até chegar ao ponto de cirurgia.

13 comentários:

  1. meu filho tem trez anos e meio, e tem a doença de legg calve perthes,gostaria de saber se eu consigo um ortopedista pediatrico especialista de doença de perthes pelo sus.
    meu nome é joice moro em vilhena RO.
    joice_possamai@hotmail.com

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  2. olá,tenho 27 anos e segundo um ortopedista eu já tive a doença hoje só tenho a sequela dela...Por favor mande algo mais...
    michelinysc@hotmail.com

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  3. ola,tenho um filho que aos 6 anos,apresentou a doença de legg perthes calve, usou o aparelho fazia tratamento em sao paulo, mas foi liberado por morar em outra estado,mas agora o problema esta piorando o que fazer.hoje ele tem 18 anos, angelalvess@gmail.com

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  4. minha filha gaby apresenta a legg perthes ela tem tido acompanhamento ortopedico no sta marcelina de itaquera,decobri prq começou mancar ela estava com tres anos nunca precisou ser imobilizada.somente a fisioterapia foi feita por mais de um ano.agora tem retorno apenas uma vez ao ano para acompanhamento.fe em deus amigos,sonia.glory@hotmail.com

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  5. meu filho está com legg perthes fas tratamento no HTO desde 2 anos hoje ele tem 12 os médicos até agora ñ resolveran nada,as pernas começaran a ficar inchada e esente muitas dores.quando vou ao hospital o médico ignora me ajudem hã um rémedio pra esse tratamento.

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  6. Descobri que desenvolvi o trauma de Leg Calve Perthes aos 12 anos. Hoje estou com 21 anos. Tenho dificuldade/limitação para algumas funções como cruzar as pernas, correr e muita dor no quadril. Isso me impediu de passar no teste para retirada da CNH, tenho dificuldades para dirigir veiculo comun. Como resolvo o problema?

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  7. descobri q tinha legg calvé perthes aos 6 anos, fiz 2 cirurgias,colquei 2 pinos e depois retirei e aos 12 anos tive q fazer mais 2 cirirgias para a fixação do fêmur por eu ter abusado subindo em arvores,pulando e jogando bola ele desencaixou,fiquei com 4 pinos e depois retirei.estou com 3cm de diferença na perna direita.hj tenho 18 anos sinto dor qndo ando mto,ou qndo fico mto tempo em pé.
    futuramente colocarei uma prótese. tenho uma vida normal, mas com limitações...
    fha_bi@hotmail.com.br

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  8. quando eu tinha 6 anos foi diagnosticado esta doença legg calve perthes, foi um ano de muita dor e sofrimento, ja estava com um lado mais baixo que o outro,na epoca nao tinha tanto recurso era mais raro ainda que hoje, meu pai é pastor, minha familia cristã e foi um ano a igreja orando por mim, e o Senhor me curou!tenham fé se vc esta passando por isso é porque atraves da sua vida Deus tem um proposito assim como teve na minha! para que o nome dEle seja glorificado. hoje vou contar este testemunho na igreja nova vida de Ilheus e pode assistir online
    http://cultoaovivoicnvilheus.blogspot.com/
    meu e-mail natinhaa@gmail.com.br

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  9. meu nome é jacqueline sou de abaetetuba - pará,descobri que tinha essa doença aos 05 anos de idade,fiz o tratamento com o aparelho imodilizador(mais não foi preciso engessar) quando descoberta a doença eu sentia muuuita dor e já andava manda...hoje estou com 21 anos e o meu médico disse que apresento apenas sinais de sequelas na estrutura ossea, tenho uma vida saúdavel e normal; faço aconpanhamento médico apenas uma vez ao ano por prevenção...tenham fé em Deus e nunca percam as esperanças, Deus nosso pai tem um proposito para todos nós.

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  10. ola meu nome e Monica tenho um filho de 3 anos e o medico diagnosticou a doença de legg meu filho esta com as duas pernas engesada com uma tala prendendo as duas pernas,gostaria de saber se esta e a unica forma de tratamento pois ele me informou que não tem data para retira o gesso.me ajudem e-mail monicalola_17@hotmail.com

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  11. tenho um filho de 3 anos e esta com esta doença de legg o medico imobilizou as duas pernas com gesso e uma tala no meio.gostaria de saber se tem outra forma de tratamento.

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  12. Fui diagnosticado com legg calves perthes aos 10 anos de idade. Sentia dores fortes e quando meu pai me levou ao medico, a cabeca do femur esquerdo ja estava praticamente descalsificada e a doenca estava comecando na cabeca do femur da perna direita. Por conselho de alguns medicos da epoca, fiquei quase 02 anos com as pernas imobilizadas com gesso. Nesse periodo de repouso, a cabeca do femur se reestruturou porem com algumas sequelas. Hoje, aos 40 anos, tenho limitacao em diversos movimentos da perna. Tenho conversado com varios especialistas e nao existe cura para essa doenca. A melhor maneira de administrar as dores cronicas do quadril eh a base de analgesicos, dieta para perder peso e medicamentos a base de glicosamina.

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  13. OLÁ, TENHO 23 ANOS E SOU PORTADOR DA DOENÇA LEGG perthes, ELA É HEREDITÁRIA, MINHA AVÓ FOI A PRIMEIRA PORTADORA, DOS SEUS 6 FILHOS 9 TEM A MESMA DOENÇA, E DOS SEUS 8 NETOS 4 TEM A DOENÇA, E EU SOU O PRIMOGENITO DOS NETOS, MINHA MÃE PAROU DE ANDAR AOS 41 ANOS, SENTIA FORTES DORES NO QUADRIL, NAS COXAS E NOS JOELHOS, ELA COLOCOU PRÓTESE DE TITANIUN NO QUADRIL E O HOJE SENTE BEM MENOS DORES, NO MEU CASO, SINTO DORES NAS 24H DO DIA, NÃO POSSO FICAR MUITO TEMPO EM PÉ, NÃO POSSO DANÇAR, TENHO COMIGO QUE FAZENDO ACADEMIA E FORTALECENDO OS MUSCULOS AS DORES DIMINUEM E A MOBILIDADE DOS MEMBROS MELHORAM, EM RELAÇÃO AOS MÉDICOS, TODOS DIZEM A MESMA COISA, ESPERAR E GASTAR O FEMUR ATÉ CHEGAR EM UM ESTADO CRÍTICO, SENDO ASSIM ELES REALIZARIAM A CIRURGIA, CASO ALGUEM QUEIRA ENTRAR EM CONTATO MEU EMAIL É phocorretor@hotmail.com

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