PARCERIAS

segunda-feira, 29 de junho de 2009

NOCARDIOSE

Nocardiose A nocardiose é uma infecção causada pela bactéria Nocardia asteroides que costuma iniciar-se nos pulmões e se pode propagar para a pele e para o cérebro. A Nocardia asteroides vive habitualmente na matéria em decomposição que se encontra na terra. As bactérias são transportadas através do ar contaminado com partículas de pó e penetram nos pulmões ao respirar. Em casos pouco frequentes, as referidas bactérias penetram no organismo ao serem engolidas ou transmitidas através da pele. Os pessoas doentes crónicos e os que recebem fármacos imunodepressores correm maior risco de a contrair. No entanto, cerca de metade dos afectados com nocardiose, em regra idosos, não possuem outra doença preexistente. Actualmente, a nocardiose é uma complicação pouco frequente da SIDA. Sintomas A nocardiose costuma iniciar-se como uma infecção pulmonar. Pode propagar-se através da corrente sanguínea, provocando abcessos em muitas áreas do corpo, incluindo o cérebro e, com menos frequência, o rim. Formam-se abcessos sobre ou sob a pele, em cerca de um terço dos casos. Na pneumonia causada por Nocardia, os sintomas mais frequentes são a tosse, uma debilidade geral, calafrios, dor no peito, falta de ar, febre, perda do apetite e de peso. Pode acumular-se líquido no espaço pleural (localizado entre as membranas que revestem os pulmões). Estes sintomas são semelhantes aos da tuberculose e outros tipos de pneumonia bacteriana. Cerca de um terço dos afectados com nocardiose desenvolvem abcessos cerebrais e sofrem intensas dores de cabeça e sensações de fraqueza. A parte do corpo que se debilita depende da zona do cérebro onde se localiza o abcesso. Diagnóstico e tratamento O diagnóstico de nocardiose baseia-se na identificação da Nocardia asteroides em amostras de fluido corporal ou de tecido colhidas de uma pessoa infectada. Com ou sem tratamento, a nocardiose pode ser mortal. O prognóstico é melhor se a infecção se localizar apenas nos pulmões e não se tiver espalhado para outras partes do corpo, por exemplo para o cérebro. É, por outro lado, pior para os doentes que recebem terapêutica imunossupressora. A penicilina é eficaz aproximadamente em apenas 40 % dos casos. A sulfadiazina pode ser eficaz, mas deve ser tomada durante vários meses. Para alguns doentes só a amicacina é benéfica.

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