PARCERIAS

quinta-feira, 2 de outubro de 2014

Informações Sobre a doença Ebola

                             INFORMAÇÕES SOBRE A DOENÇA 

A doença pelo vírus Ebola (DVE) é causada por vírus da família Filoviridae, gênero Ebolavirus. Quando a infecção ocorre, os sintomas geralmente começam de forma abrupta. A primeira espécie de vírus Ebola foi descoberta em 1976, onde atualmente é a República Democrática do Congo, próximo ao rio Ebola. Desde então, os surtos têm ocorrido esporadicamente.
Há cinco subespécies identificadas de vírus Ebola. Quatro dos cinco têm causado doenças nos seres humanos: vírus Ebola (Zaire Ebolavirus); Vírus Sudão (Sudan Ebolavirus); Vírus Taï Forest (Floresta Ebolavirus Taï, ex-Côte d'Ivoire Ebolavirus); e vírus Bundibugyo (Bundibugyo Ebolavirus). O quinto, vírus Reston (Reston Ebolavirus), causou doença em primatas não
humanos, mas não em seres humanos.
De acordo com as evidências científicas disponíveis, o vírus é zoonótico e o morcego é o reservatório mais provável.
Quatro dos cinco subtipos ocorrem em hospedeiro animal nativo da África.
A infecção pelo vírus Ebola ocasiona febre (superior a 38°C), cefaleia, fraqueza, diarreia, vômitos, dor abdominal,
inapetência, odinofagia e manifestações hemorrágicas.PERÍODO DE INCUBAÇÃO
O período de incubação pode variar de 2 a 21 dias.
TRANSMISSÃO 
Não há transmissão durante o período de incubação. A transmissão só ocorre após o aparecimento dos sintomas e se dá por meio do contato com sangue, tecidos ou fluidos corporais de indivíduos infectados (incluindo cadáveres), ou do contato com superfícies e objetos contaminados.
DETECÇÃO, NOTIFICAÇÃO E REGISTRO
O Ebola é uma doença de notificação compulsória imediata. A notificação deve ser realizada pelo profissional de saúde ou pelo serviço que prestar o primeiro atendimento ao paciente, pelo meio mais rápido disponível, de acordo com a Portaria Nº 1.271, de 6 de junho de 2014.
Todo caso suspeito deve ser notificado imediatamente às autoridades de saúde das Secretarias municipais, Estaduais e à Secretaria de Vigilância em Saúde por um dos seguintes meios: telefone 0800.644.6645, preferencialmente; e-mail notifica@saude.gov.br ou formulário eletrônico no site da SVS. Endereço eletrônico: http://formsus.datasus.gov.br/site/formulario.php?id_aplicacao=6742.
O registro dos casos que se enquadram na definição de caso suspeito de Ebola deve ser realizado por meio da ficha de notificação individual no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) utilizando o Código Internacional de Doenças (CID) A98.4. A ficha de registro está acessível por meio do endereço

http://j.mp/1kY2rk8.http://portal.saude.pe.gov.br/sites/portal.saude.pe.gov.br/files/protocolo-de-vigilancia-ebola-26-08-versao-5-.pdf


Zenilda Martins-Enfermeira de Saúde Pública-
Consultora Científica AFAG




Atenção senhores profissionais de saúde ,leiam o protocolo de vigilância Ebola,muito importante saber o que é a doença ,o que se fazer se deparar com uma situação inesperada de Ebola.Fiquem atentos aos sinais e sintomas para o diagnóstico não ser tardio.No Brasil não temos casos do Vírus Ebola,mas isso não significa que não temos que pesquisar e se inter do que está acontecendo.Nós Brasileiros sempre achamos que nada acontece na nossa casa e sim sempre na casa do vizinho e isso não é verdade.Leiam,façam perguntas a Anvisa.Mandem sugestões nas redes sociais,se pronunciem .Somos profissionais e o nosso dever é cuidar da saúde das pessoas,e a melhor forma do cuidar é saber do que se está cuidando.


Zenilda Martins -Enfermeira de Saúde Pública
Consultora Científica da AFAG




 
 Conferência Internacional da Doença de Behçet

Entre os dias 18 e 20 de Setembro a AFAG esteve presente na 16a Conferência internacional da Doença de Behçet, realizada em Paris, na França. O encontro reuniu profissionais da saúde, pacientes e associações de diversas partes do mundo.
A Doença de Behçet é uma vasculite sistêmica de etiologia desconhecida, caracterizada por úlceras orais recorrentes, úlceras genitais, inflamação ocular e lesões cutâneas, que se manifesta por episódios recorrentes de inflamação aguda.
A doença ocorre com mais frequência no médio oriente, é mais comum em populações residentes ao longo da histórica Rota da Seda, que se estende da Ásia Oriental à bacia do Mediterrâneo, dai o porquê de muitos a chamarem de Doença da Rota da Seda, mas também ocorre nos Estados Unidos da América, América do sul e no norte da Europa.
As diferenças regionais são um fato bem conhecido na Doença de Behçet, por exemplo a frequência de lesões gastrointestinais é elevada nos casos reportados no Japão mas são raras nas populações da Europa e do Mediterrâneo. Similarmente, as lesões pulmonares são raras no Japão mas mais frequentes na Europa.
A incidência por sexo da doença varia de país para país, os homens são mais afectados que as mulheres na Turquia e países árabes, e a proporção é usualmente de 2-3 homens:1 mulher, enquanto que no Japão e em alguns países europeus são as mulheres as mais afectadas. Existem casos reportados na mesma família, mas são raros. A Doença de Behçet pode afectar homens e mulheres de todas as idades, mas desenvolve-se mais frequentemente entre os 20 e os 29 anos.
Os cientistas não sabem a causa exacta da Doença de Behçet, mas está a ser feito um trabalho exaustivo. A maioria dos sintomas são causados por inflamações dos vasos sanguíneos. A inflamação é uma reacção típica do organismo quando existe uma lesão ou doença e é caracterizada por quatro processos: inchaço, rubor (vermelhidão), calor e dor. Os médicos pensam que a reacção autoimune pode causar a inflamação dos vasos sanguíneos, mas não sabem o que desencadeia a reacção. Normalmente o sistema imunitário protege o organismo de doenças e infecções atacando germes e vírus, mas quando uma reacção autoimune se desenvolve o sistema imunitário ataca e danifica os seus próprios tecidos.














Publicação AFAG
Consultora Científica
Zenilda Martins - GEDR BRASIL
                Grupo de Trabalho de Doenças Raras no Rio  Grande do Sul.
Nesta segunda-feira, 29, a presidente da AFAG, Maria Cecília Oliveira, esteve na Assembleia Legislativa de Porto Alegre em mais uma reunião para definir a criação do Grupo de Trabalho de Doenças Raras no Rio Grande do Sul.
A intenção deste movimento é proporcionar maior autonomia e participação de representantes de associações nos conselhos municipais e estadual de saúde, ampliar as formas de divulgação de doenças rara e auxiliar formalmente pacientes no acesso aos serviços de saúde.
Atualmente o GT é formado pela Associação Gaúcha de Mucopolissacaridoses (AGMPS), Associação dos Amigos, Parentes e Portadores de Ataxias Dominantes (AAPPAD) e Associação de Distrofia Muscular (AGADIM) e Associação dos Familiares, Amigos e Portadores do Doenças Graves (AFAG).