PARCERIAS

terça-feira, 26 de novembro de 2013

Polirradiculoneuropatia Aguda Desmielinizante Inflamatória (AIDP)

A polirradiculoneuropatia aguda desmielinizante inflamatória (AIDP) é uma neuropatia inflamatória pertencente ao espectro clínico do síndrome de Guillain-Barré (GBS; ver este termo).

A incidência anual global do GBS está estimada entre 1/91.000 e 1/ 55.000. A AIDP representa cerca de 90% dos casos de GBS na Europa e na América do Norte e, assim, o termo GBS é muitas vezes sinónimo de AIDP nos países ocidentais.

A doença ocorre em doentes de todas as idades e os homens são afetados cerca de 1,5 vezes mais do que as mulheres. O curso clínico da AIDP é dividido em três fases. A primeira fase (que dura algumas semanas) é caracterizada por fraqueza muscular rapidamente progressiva (aparecendo geralmente primeiro nos pés e progredindo para cima). É simétrica e pode causar paralisia neuromuscular aguda. Também podem ocorrer perturbações sensoriais (formigueiro e dormência), dores intensas e cólicas. Os outros locais envolvidos podem incluir os músculos respiratórios (levando a insuficiência respiratória aguda, com 20-30% dos doentes necessitando de ventilação mecânica), os músculos da deglutição (levando aspiração com risco de vida) e os músculos dos olhos (levando a oftalmoplegia). Os reflexos tendinosos profundos podem ser diminuídos ou ausentes. Durante a segunda fase (duração variável), os sintomas tornam-se estáveis, mas podem ocorrer outras manifestações (arritmias cardíacas, hiper/hipotensão e alterações da motilidade gástrica). Durante a terceira fase (de recuperação), com duração de alguns meses ou mais, os sintomas regridem lentamente.

Muitos doentes têm achados residuais (fraqueza, distúrbios sensoriais, cansaço ou dor) por muitos meses ou mesmo anos. Na maioria dos casos, uma doença infecciosa precede o aparecimento de fraqueza muscular, com infecção por Campylobacter jejuni sendo o evento inicial mais frequente. Também têm sido implicados o citomegalovírus, vírus Epstein-Barr, Mycoplasma pneumoniae e Haemophilus influenza . A apresentação da AIDP também tem sido descrita após vacinação e após intervenção cirúrgica. Embora os mecanismos patológicos exatos permaneçam desconhecidos, a AIDP está associada à infiltração das bainhas de mielina por macrófagos ativados, levando a danos da mielina e desmielinização. É também provável que outros mecanismos imunológicos desempenhem um papel.

O diagnóstico é baseado no quadro clínico e pode ser difícil de estabelecer. Deve ser realizada punção lombar e exame do líquido cefalorraquidiano (LCR) e a eletromiografia pode ser útil para confirmar o diagnóstico e identificar o subtipo de GBS: AIDP, ou as formas axonais (AMAN, AMSAN) (ver estes termos).

O diagnóstico diferencial é amplo e inclui neuropatia induzida por fármacos, polineuropatia, doença grave, carcinomatose, distúrbios metabólicos, rabdomiólise aguda, e compressão ou inflamação da medula espinal ou das raizes nervosas. No diagnóstico diferencial também podem ser incluidos vasculite, porfiria, difteria, miastenia gravis, botulismo, polimiosite, dermatomiosite, encefalite do tronco cerebral, meningite, mielite transversa, poliomielite (ver estes termos), bem como a deficiência de vitamina B1.

É essencial o acompanhamento por uma equipa multidisciplinar, e a disponibilidade de instalações de cuidados intensivos.

O tratamento consiste na administração rápida de imunoglobulina intravenosa (IgIV) ou plasmaferese. A fisioterapia e a reabilitação são importantes.

Os doentes com GBS têm um prognóstico variável: estima-se que cerca de 50% dos doentes recuperam completamente ou têm apenas sequelas minor, 20% são incapazes de andar após os 6 meses e 3% morrem. Múltiplos fatores clínicos, eletrofisiológicos, serológicos e laboratoriais foram identificados como preditivos de um mau desfecho. A fadiga e a intolerância à resistência podem persistir por anos.


QUIMERISMO

O quimerismos em humanos acontece quando dois óvulos fecundados se fundem antes do quarto dia de gestação, misturando as informações genéticas sem que o indivíduo sofra grandes mutações. Se a fusão entre os óvulos ocorrer após o quarto dia, eles produzirão gêmeos xifópagos (siameses).
Dentro dos quatro dias de gestação, se os óvulos fecundados forem do mesmo sexo, o indivíduo nascerá perfeito. Se os óvulos forem de sexos diferentes, o indivíduo nascerá hermafrodita. Nos casos onde os óvulos eram do mesmo sexo, o indivíduo, que não apresentava nenhum tipo de deformidade, pôde viver sua vida inteira sem se dar conta de sua característica incomum, talvez por isso haja tão poucos casos registrados.
Os casos de quimerismos genético se tornaram mais evidentes após a utilização de testes de DNA. Indivíduos portadores de quimerismo, ao ter seu DNA comparado ao de filhos, pais e irmãos, mostraram resultados surpreendentes: Em um dos casos, uma mãe ao fazer um testes de paternidade em seus filhos para provar quem era o pai deles, resultou, em um primeiro momento, que a mesma não poderia ser a mãe dos filhos do suposto pai; sem entender o resultado, os médicos estenderam o exame para os pais e irmãos dessa mãe. De acordo com o segundo exame, os pais da mãe eram realmente os avós, mas o DNA correspondente a parte da mãe era igual a de seu irmão. Dada a impossibilidade de dois homens terem um filho, percebeu-se que havia algo incomum com a mãe. Após vários testes de DNA, foi comprovado que a mãe era uma quimera genética.
Uma pessoa normalmente carrega 50% da informação genética da mãe e 50% da informação genética do pai; indivíduos que possuem quimerismo carregam 100% da informação genética de ambos e com informações genéticas diferentes em seu próprio corpo. No caso acima, a mulher possuía 100% do DNA de seu pai nos cabelos e nada do de sua mãe. Já em um amostra de pele, foi encontrado 100% do DNA da mãe e nenhum traço do DNA do pai. Os filhos dela são normais e carregam 50% do DNA do pai biológico, ou seja, o quimerismo não é hereditário, é apenas um grande fruto do acaso que pode acontecer com qualquer pessoa. Você pode ser uma quimera, seus filhos poderão ser e talvez você nunca fique sabendo disso!

a) O quimerismo genético congênito: quando um indivíduo detém dois códigos genéticos distintos, em seu organismo, distribuídos aleatoriamente nos diversos órgãos e tecidos, provenientes da fusão de dois embriões diferentes;

b) O mosaicismo genético: quando ocorre anomalia no processo inicial da divisão celular, um único óvulo fecundado, depois de repetidas subdivisões gera uma seqüência genética distinta e a fundi no mesmo indivíduo;
c) O microquimerismo genético: de maior abrangência, ocorre quando há intercâmbio de células por dois indivíduos; sejam comuns, em gestação normal, entre a mãe e o feto; na gestação de gêmeos dizigóticos; fertilizações in vitro; ou de forma induzida, no tratamento de certas leucemias em pacientes que sofreram transplante de medula óssea.

SEMINARIO TRANSTORNOS DE CONDUTA-SÍNDROMES DIVERSAS”


SEMINARIO “TRANSTORNOS DE CONDUTA-SÍNDROMES DIVERSAS”

Data 30 DE NOVEMBRO DE 2013 DAS 9:00 AS 13:00

Viaduto Jacareí, 100 Bela Vista - Sala Sergio Vieira de Melo 

PALESTRANTES CONVIDADO-Mediador-Psicóloga
Sheila Weber Coordenadora GEDR Rio Grande do Sul  

Introdução a Esquizofrenia Infantil

Professora Edwiges Sant´Ana Elias

Pós graduada  - trabalho de conclusão de curso em Educação Especial –Ética (USP) Professora Coordenadora do Núcleo Pedagógico (PCNP) da Diretoria de Ensino Sul 1

 FERNANDA MACEDO

 Pedagoga com habilitação em  deficiência intelectual e professora de Sala de apoio especializado

Priscilla Amaral

Pedagoga com habilitação em deficiência Intelectual Professora de Sala de Recursos para deficientes intelectuais :Diretoria Sul 1

Cursos realizados:Processo de Inclusão - Introdução ao autismo e psicose infantil

Autora do livro Transtornos de conduta-Síndromes Diversas

http://www.afag.org.br/index.php/inscricoes