PARCERIAS

quarta-feira, 15 de maio de 2013

Deleção p25.3p26.2


Caracterização citogenética molecular de um intersticial del sutil (3) (p25.3p26.2) em um paciente com síndrome de deleção 3p.


Fonte

Departamento de Pediatria da Johns Hopkins University School of Medicine, em Baltimore, Maryland 21287, EUA.

Abstrato

Síndrome 3p exclusão está associada a características faciais, insuficiência de crescimento e retardo mental. Tipicamente, os indivíduos com síndrome 3p supressão têm deleções terminais que resultam em perda de material de 3p25 a 3pter. Nós apresentamos uma criança com fenótipo clínico compatível com síndrome de deleção 3p (ptose, microcefalia, retardo de crescimento e atraso no desenvolvimento) e uma deleção intersticial sutil na porção distal do braço curto do cromossomo 3, del (3) (p25.3p26 0,2). Hibridização fluorescente in situ (FISH) estudos utilizando sondas 3p subteloméricos confirmado região terminal do cromossomo 3 estava presente. Sites marcados seqüência (STS)-ligada BAC clones de mapeamento para região cromossômica 3p25-p26 foram utilizados para caracterizar a deleção intersticial por FISH. Os resultados indicam a deleção está dentro de uma região de aproximadamente 4,5 Mb entre os marcadores STS D3S3630 e D3S1304. Esta deleção intersticial reside dentro de todas as deleções do terminal previamente relatados em indivíduos síndrome de deleção 3p, e representa a deleção menor relatado associada à síndrome de 3p eliminação. Caracterização da exclusão pode ajudar a identificar genes importantes para o crescimento e desenvolvimento que contribuem para a exclusão 3p fenótipo da síndrome, quando presentes em um estado hemizygous.
Síndrome de deleção 3p é uma doença rara, envolvendo atraso no desenvolvimento, características físicas dismórficos e retardo de crescimento.Mapeamento molecular de vários casos na literatura identificaram uma região crítica no cromossomo 3p26. Nós apresentamos um paciente da criança com características de síndrome de deleção 3p e um novo translocação desequilibrada de envolvendo os cromossomos 3 e 13. Belas mapeamento desse rearranjo usando hibridização fluorescente in situ (FISH) e hibridização genômica comparativa baseada em array (aCGH) revelou uma anomalia desequilibrada, incluindo um 4.5 Mb eliminação terminal do cromossomo 3p, telômeros ITPR1 em 3p26.2, que não foi identificado com análise citogenética de rotina. Além disso, as investigações confirmaram e refinado dos limites de uma Mb deleção do cromossomo 13 26,5. Este estudo confirma a região candidata mínima para a síndrome de deleção 3p, fornece mais evidências implicando haploinsuficiência de CNTN4 na desordem, e demonstra a utilidade de investigações de alta resolução dos raros rearranjos cromossômicos.

SIALIDOSE



DEFICIÊNCIA neuraminidase

Títulos alternativos; símbolos
Sialidose, TIPO II 
mucolipidose I 
ML I 
LIPOMUCOPOLYSACCHARIDOSIS 
sialidase DEFICIÊNCIA 
GLICOPROTEÍNA neuraminidase DEFICIÊNCIA 
NEUG DEFICIÊNCIA 
neuraminidase 1 DEFICIÊNCIA 
NEU DEFICIÊNCIA 
Neu1 DEFICIÊNCIA

Outras entidades representadas nesta reportagem:
Sialidose, Tipo I, INCLUÍDO
CHERRY RED SPOT - mioclonus, INCLUÍDO 
MYOCLONUS - CHERRY SÍNDROME mancha vermelha, INCLUÍDO








A sialidose é uma doença de armazenamento lisossomal do grupo das oligossacaridoses ou glicoproteinose. Estão dois tipos de sialidose definidos, tipo 2 (também conhecido como forma infantil e dismórfica de sialinose) e tipo 1 (uma forma de apresentação tardia sem as principais características dismórficas). A incidência de todos os tipos de sialidose está estimada em 1/ 4 200 000 de nados vivos. Foram descritas duas formas de sialidose tipo 2: uma forma congénita ou de apresentação neonatal, e uma forma infantil. A forma congénita pode manifestar-se in utero com hidropsia fetal ou ascite fetal. A forma neonatal é caracterizada por edema, hepatosplenomegalia e ascite, assim como outras manifestações clínicas similares às que observam na doença de Hürler (Mucopolissacaridose tipo 1, ver este termo) com um continuun de gravavidade: dismorfia da face, disostose múltipla, tronco curto com externo proeminente, cifose e hérnias umbilicais e inguinais. As crianças sobreviventes apresentam baixa estatura (com abrandamento do crescimento até aos 18 meses de idade), problemas auditivos, uma mancha vermelho cereja na retina (uma característica constante depois do 3 anos de idade), opacidades na córnea, convulsões mioclónicas e atraso do desenvolvimento (atraso da fala e do andar), seguida por regressão psicomotora. Em alguns doentes está presente doença renal (nefrosialidose). Formas de apresentação juvenil mais progressivas, com menos dismorfologia pronunciada, angioquerastomas e a mancha vermelha na retina foram descritas mas parecem ser formas de galactosialidose. As anomalias cerebelares manifestam-se na adolescência e são acompanhadas por um síndrome piramidal ou neuropatia periférica. A sialidose tipo 2 é causada por uma mutação no gene NEU1 (6p21) resultando numa deficiência da N-acetil-alfa-neuraminidase (sialidase 1) e levando à acumulação de sialiloligossacaridos. A doença é transmitida de forma autossómica recessiva. O diagnóstico é suspeito pela deteção de sialiloligossacaridos na excreção urinária e pode ser confirmada pela demonstração de deficiência na enzima neuraminidase (na presença de atividade normal de beta-galactosidase) nos leucócitos ou, preferencialmente, em fibroblastos cultivados. Os principais diagnósticos diferenciais incluem galactosidase (caracterizada por deficiências em ambas galactosidase beta e neuraminidase) mucopolissacaridose tipo 1 e mucopolissacaridose tipo 2 (ver estes termos). Para famílias em risco, a identificação de heterozigóticos é segura se as duas mutações forem conhecidas. O diagnóstico correto da forma da doença manifestada in utero é essencial para permitir a prevenção de gravidezes resultantes em morte uterina ou abortos durante os últimos meses da gravidez. Como atualmente não existem tratamentos eficazes, deve ser oferecido aos pais que já possuem crianças afetadas o diagnóstico pré-natal (por medição da atividade enzimática ou por análise molecular se a mutação for conhecida). O seguimento deve ser multidisciplinar para permitir tratamento sintomático adaptado que é essencial para a melhoria da qualidade de vida dos doentes afetados. As convulsões mioclónicas frequentemente respondem pouco ao tratamento. Em caso raros, foram realizados transplantes alogénicos de medula óssea mas não preveniram a progressão da insuficiência renal ou o agravamento das manifestações ósseas. A forma congénita leva nado morto ou morte nos primeiros dois anos de vida. Para outras formas, a esperança de vida geralmente não excede duas décadas.

Editor(es)

  • Dr Roseline FROISSART
  • Dr Irène MAIRE