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quinta-feira, 28 de julho de 2011

“HEPATITE C: quebre o silêncio”,

Com o slogan “HEPATITE C: quebre o silêncio”, a Sociedade Brasileira de Hepatologia (SBH) e a Federação das Associações de Atletas Profissionais (FAAP) divulgam a segunda edição da campanha de combate às hepatites virais. A ideia de trabalhar a proposta do “minuto de barulho” é uma alusão à doença que age de forma silenciosa por décadas no corpo humano e que precisa de uma campanha que sensibilize a população a incorporar o teste de Hepatite C aos exames de sangue de rotina.




O Santos FC adotou essa luta e participa da ação, nesta quarta-feira (27), na Vila Belmiro, contra o Flamengo. Os jogadores e toda a comissão técnica entrarão em campo vestidos com a camisa da campanha e uma faixa. Os torcedores receberão uma pequena corneta e, ao sinal do sistema de auto-falantes do estádio, ao invés do tradicional “minuto de silêncio”, será iniciado o “minuto do barulho”, chamando a atenção contra esse flagelo que atinge milhões de brasileiros. A ação acontecerá um dia antes do Dia Mundial de Luta contra as Hepatites Virais, definido pela Organização Mundial da Saúde no dia 28 de julho.



A partida contará com a presença do Ministro da Saúde, Alexandre Padilha.



Você pode ajudar a divulgar a campanha participando da passeata virtual pelo site www.quebreosilencio.com.br ou curtindo a página da iniciativa no Facebook.



Entenda um pouco mais sobre as hepatites virais



As hepatites virais são consideradas as maiores endemias mundiais. São aproximadamente 170 milhões de pessoas infectadas pelo vírus da Hepatite C (HCV), 300 milhões de infectados pelo vírus da Hepatite B (HBV) e 15 milhões pelo vírus da Hepatite D (Hepatite Delta). Para fins de comparação, a infecção pelo HIV, vírus causador da AIDS, atinge 33 milhões de pessoas no mundo.



Uma em cada 33 pessoas não sabe que está infectada pela doença. No Brasil, a situação não é diferente, pois estimativas mostram que há aproximadamente três milhões de pessoas infectadas e a doença representa a principal causa de transplantes de fígado no país.



Apesar dos desfechos potencialmente graves, a Hepatite C tem cura se diagnosticada precocemente. Uma vez eliminado o vírus, ele não retorna. Já as Hepatites B e D têm controle se o tratamento for corretamente indicado e está disponível no Sistema Único de Saúde (SUS).



Incontestavelmente, o Brasil cresceu no enfrentamento deste problema de saúde pública desde 2003. A nação tem hoje centros de referência espalhados em seu território. Apesar dos recentes avanços, estima-se que não mais do que 100.000 portadores de hepatites se encontrem na rede SUS. Destes, menos de 30.000 sob tratamento.



Há imperativa necessidade de educar a população. Da mesma maneira que foi feita com a AIDS popularizando as campanhas na mídia. Portanto, enfrentar o drama das hepatites virais no país é um esforço concentrado de toda a sociedade, incluindo profissionais de saúde, gestores, profissionais de imprensa e a sociedade civil organizada.



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